Chegou no dia 23 às livrarias portuguesas Mães Arrependidas, um livro indispensável para um debate de uma atualidade premente, a da maternidade. Fruto de uma investigação realizada pela socióloga israelita Orna Donath entre 2008 e 2013, a obra descreve vários caminhos percorridos por mulheres, de diferentes grupos sociais, que se arrependeram de ter sido mães.
Com vinte e três testemunhos de mães que desejam não o ter sido, a socióloga orienta os leitores pelos caminhos da maternidade, nomeadamente pelo que é ditado pela sociedade versus o que as mulheres vivenciam; pelas exigências e pelo que é esperado que as mães devem parecer, fazer e sentir; pelo arrependimento materno e pelo desejo de se desfazer o irreversível; pelas experiências destas mulheres e pela procura de identidade entre o silêncio e o discurso; e ainda pela investigação das mães por meio do arrependimento.
«Neste livro, descrevo os vários caminhos que estas mulheres percorreram até chegarem à maternidade, analiso os seus mundos intelecto-emocionais após o nascimento dos seus filhos, e conceptualizo os seus sentimentos e os conflitos dolorosos nas suas vidas fruto da discrepância entre o desejo de serem mães-de-ninguém e o facto de serem mães de filhos. Além disso, investiguei o modo como diferentes mulheres reconhecem e lidam com estes conflitos», afirma a autora na introdução do livro.
Referências na imprensa internacional:
«Donath põe sobre a mesa o debate de um tabu, uma realidade negada e em grande parte fruto da pressão social imposta às mulheres.» La Vanguardia
«Com o seu ensaio, Donath trouxe à luz do debate público o que até agora só se mencionava em conversas entre amigas ou em terapia.» Der Spiegel
«Com o seu estudo sobre mulheres que se arrependem de ter aceitado o papel de mãe, a socióloga Orna Donath atingiu um ninho de vespas formidável.» Die Welt
1 comentário:
Já tinha visto o livro numa livraria pareceu-me interessante pelo tema que aborda mas não o comprei...
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