Luis Landero estreou-se na literatura em 1989 com o romance Jogos da Idade Tardia (Dom Quixote, 1992). Este que é considerado um dos nomes essenciais da literatura espanhola escreveu «um poderoso livro sobre a família e a memória que não vai deixar os leitores indiferentes», refere a Porto Editora, que chancela Chuva Miúda, livro considerado pela crítica espanhola como o Melhor Romance do Ano, em 2019. Este romance sobre a família, com os seus segredos e rancores, chega hoje às livrarias nacionais.
Instruções para Salvar o Mundo, Lágrimas na chuva, A ridícula ideia de não voltar a ver-te, O peso do coração e A carne são títulos de Rosa Montero que fazem parte do catálogo da Porto Editora. A estes junta-se, a 20 deste mês, Os Tempos do Ódio, um novo livro da escritora espanhola nascida em 1951. Este é um romance intenso e emocionante, no qual estão presentes temas como a passagem do tempo, a paixão como forma de vencer a morte, o amor ao próximo como fator indispensável para uma vida plena, a luta contra os excessos do poder e o horror aos dogmas.
Gabriel decide celebrar o octogésimo aniversário da mãe e, para isso, terá de contactar as irmãs a fim de reunir a família para a feliz ocasião. Todavia, estes telefonemas entre irmãos despertam rancores antigos, relembram erros do passado e põem em confronto diferentes visões do mesmo episódio. Aurora, a discreta mulher de Gabriel, é a confidente pela qual passam todas as histórias que durante anos estiveram guardadas no mais fundo de cada uma das personagens.
Independente, pouco sociável, intuitiva e poderosa, a detetive replicante Bruna Husky tem apenas um ponto vulnerável: o seu enorme coração. Dilacerada pelo súbito e inexplicável desaparecimento do homem que ama, o inspetor Paul Lizard, a replicante enceta uma investigação desesperada e em contrarrelógio que a conduz até uma colónia remota dos Novos Antigos, uma seita que nega a tecnologia, e às origens de uma trama sombria de luta pelo poder, que remonta ao século XVI. Enquanto isso, a situação no mundo é cada vez mais tumultuosa, a tensão popular aumenta e a guerra civil parece inevitável. Numa história que é, no essencial, um retrato preciso e deslumbrante dos tempos em que vivemos, Bruna terá de enfrentar o seu maior medo: a morte.
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