Economia COVID-19, de José Eduardo CarvalhoSinopseVivemos no planeta vulcão. A Terra, no seu processo normal de evolução, provoca muitas catástrofes a que chamamos naturais. No entanto a história humana mostra que não é só com este tipo de catástrofes que a espécie humana se confronta. Periodicamente, consequências de outro tipo de catástrofes, estas com a marca humana, abatem-se sobre nós.As pandemias, como a que vivemos agora, não são apenas parte da nossa cultura, muitas vezes têm origem nesta. A globalização transformou a relação entre os humanos e os vírus, onde o local é global e o global é local.Não existem ainda dados seguros que permitam apurar a dimensão das consequências económicas, sociais e políticas da COVID-19. O futuro é incerto. Estamos a ser confrontados com uma crise, um túnel que teremos que percorrer, mas onde será conveniente não confundir fogos-fátuos com a luz ao fundo do túnel.Na escuridão, a imaginação dos economistas, não deixou de ser estimulada e várias instituições foram projetando cenários pós COVID-19 com base em hipóteses do comportamento da epidemia e do comportamento humano traduzindo-os em parâmetros económicos. Este livro, sob múltiplos aspetos, debruça-se e reflete sobre as diferentes perspetivas e consequências económicas e sociais da pandemia da COVID-19, uma catástrofe com rosto humano.Excerto«Vivemos no planeta vulcão. O planeta Terra, no seu processo normal de evolução, está em constante atividade tectónica e mutação climática, provocando sismos, erupções vulcânicas, maremotos e outras ações imprevisíveis da natureza. Só depois de se aperceber o quanto estava desprotegido em relação às «fúrias» naturais, o ser humano, com o apoio dos avanços tecnológicos, começou a desenvolver ferramentas e técnicas com o intuito de se proteger dos fenómenos quando esses estivessem para acontecer: medidores sísmicos, barómetros, anemómetros e demais tecnologias. Porém, a história humana mostra que nem só com catástrofes naturais convivem os homens e as mulheres, mas também com outros problemas provocados por eles próprios. Como se não bastassem as ações naturais do planeta, o ser humano inventou outros meios para se destruir a si mesmo. Sem falar dos impactos ambientais – assunto caro aos ecologistas – o Mundo, volta e meia, vive as consequências de catástrofes, umas vezes financeiras, outras por guerras e terrorismo ou de ordem da saúde pública, como a recente COVID-19/SARS-CoV-2.»
terça-feira, 21 de julho de 2020
Novidade Edições Sílabo: «Economia COVID-19»
publicado por Miguel Pestana
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