«O Vício dos Livros», de Afonso Cruz, é um dos novos lançamentos da Companhia das Letras
Na biblioteca do faraó Ramsés II estava escrito por cima da porta de entrada: «Casa para terapia da alma.» É o mais antigo mote bibliotecário. De facto, os livros completam-nos e oferecem-nos múltiplas vidas. São seres pacientes e generosos. Imóveis nas suas prateleiras, com uma espantosa resignação, podem esperar décadas ou séculos por um leitor.
Somos histórias, e os livros são uma das nossas vozes possíveis (um leitor é, mal abre um livro, um autor: ler é uma maneira de nos escrevermos).
Nesta deliciosa colheita de relatos históricos e curiosidades literárias, de reflexões e memórias pessoais, Afonso Cruz dialoga com várias obras, outros tantos escritores e todos os leitores.
O Vício dos Livros é, evidentemente, um livro para quem tem o vício dos livros.
Um poderoso romance sobre identidade, raça e família.
Uma obra contundente de uma impressionante nova voz da literatura brasileira.
Com uma sensibilidade invulgar para lidar com os matizes das relações e uma inquietante habilidade para expor a questão racial sem ser didático ou panfletário, Jeferson Tenório afirma-se com O Avesso da Pele, como uma das vozes mais potentes e corajosas da literatura brasileira contemporânea.
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