segunda-feira, 22 de julho de 2024

Reconhecido Psicólogo americano avalia no livro «A Geração Ansiosa» o declínio da saúde mental em crianças e jovens


A Dom Quixote lançou no início deste mês a obra A Geração Ansiosa, da autoria do psicólogo norte-americano Jonathan Haidt. Este é um dos livros mais explosivos do ano, "best-seller" nos Estados Unidos, que investiga o colapso da saúde mental entre os jovens - e oferece um plano urgente para uma infância mais saudável e livre de ecrãs.
O autor de A Conquista da Felicidade (Sinais de Fogo, 2006) e A Mente Justa (Ed. 70, 2023) propõe quatro acções urgentes: Smartphones só depois dos 14 anos; Redes sociais aos 16 anos; Escolas com espaços completamente livres de telemóveis e outros ecrãs; Substituir a dependência tecnológica por uma infância plena de brincadeiras e jogos.

«Jonathan Haidt é um profeta dos tempos modernos disfarçado de psicólogo. Neste livro, alerta-nos para os perigos de uma infância baseada no telemóvel. E aponta o caminho rumo a um futuro mais luminoso e mais equilibrado para todos.»
Susan Cain
, autora de Silêncio e Agridoce


Sinopse
Do «psicólogo mais importante do mundo» chega-nos uma investigação essencial sobre o colapso da saúde mental dos jovens - e um plano para uma infância mais saudável e mais livre.
Após mais de uma década de estabilidade e de melhoria, a saúde mental dos adolescentes caiu a pique no início da década de 2010. As taxas de depressão, ansiedade, automutilação e suicídio aumentaram acentuadamente, mais do que duplicando em muitos indicadores. Porquê?
Em A Geração Ansiosa, o psicólogo social Jonathan Haidt revela os dados sobre a epidemia de doenças mentais em adolescentes que atingiu, ao mesmo tempo, muitos países. De seguida, investiga a natureza da infância, incluindo a razão pela qual as crianças precisam de brincar e de explorar sozinhas para se tornarem adultos capazes e felizes. Haidt mostra como a infância baseada na brincadeira começou a declinar na década de 1980 e como foi substituída, no início dos anos 2010, com a chegada da infância baseada no telemóvel. Apresenta mais de uma dúzia de mecanismos de como esta grande reconfiguração da infância interferiu no desenvolvimento social e neurológico das crianças, abrangendo tudo, desde a privação do sono à fragmentação da atenção, dependência, solidão, contágio social, comparação social e perfecionismo. O autor explica por que razão as redes sociais prejudicam mais as raparigas do que os rapazes e porque é que os rapazes têm vindo a retirar-se do mundo real para o mundo virtual, com consequências desastrosas para si próprios, suas famílias e sociedade.
No final, Haidt apela à ação. Diagnostica os problemas das ações conjuntas que nos têm paralisado, e depois propõe quatro medidas simples que nos ajudam a melhorar. Descreve os passos que os pais, professores, escolas, empresas de tecnologia e governos podem dar para acabar com a epidemia de doenças mentais e restaurar uma infância mais humana. Haidt tem dedicado a vida profissional a investigar e a agir em contextos sociais particularmente difíceis - comunidades polarizadas pela política e pela religião, campi universitários envoltos em guerras culturais, e agora a emergência de saúde pública enfrentada pela Geração Z. Não nos podemos dar ao luxo de ignorar as suas descobertas sobre a melhor forma de proteger os nossos filhos - e nós próprios - dos danos psicológicos de uma vida baseada no telemóvel.

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