sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Três novos volumes da colecção 'Retratos' da Fundação Francisco Manuel dos Santos

Depois de lançar a 10 deste mês os ensaios Psicadélicos, em Português, Cibersegurança e Quem Cuidará de Mim?, a FFMS, que assinala este ano o seu 15.º ano de existência, publica no próximo dia 24 as obras seguintes.


Dependência digital
, de Pedro Prostes da Fonseca
Estima-se que os portugueses passem uma média de dez horas por dia ligados à internet, ou seja, mais tempo do que a dormir. Mergulhado nos computadores, tablets, iPads ou smartphones, o mundo de hoje vive colado aos ecrãs, exposição que começa nos primeiros anos de vida e está a produzir dependentes digitais.
Este livro retrata os vários tipos de dependências provocadas pelo uso excessivo da internet. Dos videojogos às redes sociais, da compulsão das compras online ao cybersexo, passando pelo jogo online a dinheiro e pela dependência das redes sociais. É sobre os desafios da era digital para governantes, técnicos de saúde, professores, mas, sobretudo, para as famílias. Dá voz a terapeutas, apresenta casos e testemunhos e sugestões de como lidar com a internet de uma forma saudável.


Marcas que fazem Portugal
, de Margarida Vaqueiro Lopes
Made in Portugal. Num mundo globalizado e cada vez mais homogéneo, este selo destaca a importância da identidade e autenticidade das nossas marcas. Sabia, por exemplo, que a Ramirez é a mais antiga fábrica conserveira do mundo em funcionamento? E que Elton John apreciava tanto o vinho Mateus Rosé que a ele se referiu numa canção?
Este retrato conta as histórias de onze das marcas nacionais com melhor desempenho ao longo dos anos. Umas nunca passaram por dificuldades, outras, tendo visto o fim quase a chegar, conseguiram reinventar-se, num mercado altamente competitivo. Todas apostaram na internacionalização, uma prática ainda insuficiente em Portugal. Todas comprovam o valor social e económico das marcas nacionais e fazem parte do nosso imaginário coletivo.


Ruído
, de João Pedro Pincha
Em Lisboa, o ruído excessivo é proibido por decreto. Porque são reais os efeitos nefastos que níveis impróprios de barulho têm na saúde e bem-estar da população, existe consenso quanto à necessidade de baixar o volume da cidade. Mas, fazer o quê? Há mais de meio milhão de automóveis a circular nas ruas, um tráfego aéreo que bate recordes ano após ano, vidas noturna e turística cada vez mais vibrantes. Lisboa parece nunca sossegar.
Este retrato analisa o problema do barulho na capital portuguesa sob vários prismas. Pela voz de especialistas e habitantes, e apoiando-se na literatura, no cinema e na investigação científica, sonda as fontes de ruído, pesquisa soluções e constata que não poderão ser só técnicas. Por último, reflete sobre o que realmente queremos: silêncio ou tranquilidade?

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