Eis as novidades que a Gradiva publicará durante o mês de Janeiro:
Onde Cresce o Perigo Surge Também a Salvação
Páginas: 148
Ano de edição: 2014
Capa: Brochado (capa mole)
Sinopse
Incríveis coincidências atómicas e cósmicas permitiram ao Universo
organizar-se, enriquecer-se e dar-nos à luz. Do núcleo de carbono às
profundezas do planeta, da radiação fóssil aos misteriosos neutrinos,
vários fenómenos estranhos têm contribuído para a complexidade do nosso
mundo. Mas a riqueza e beleza do mundo encontram-se hoje ameaçados na
Terra pelo ser humano, que se tornou a principal ameaça ao meio
ambiente, à biodiversidade e a ele próprio. Como conciliar a bela
história do Universo com a história menos bela da Humanidade?
Oferecendo-nos uma e outra em paralelo, Reeves coloca o seu talento de
contador de histórias ao serviço da nossa tomada de consciência. Sem
esconder a gravidade da actual crise ecológica, ele sublinha os sinais
de uma reacção humana que nos permite esperar um futuro melhor.
Este livro coloca em paralelo a história do Universo e a dos seres humanos.
Reeves
começa por nos deslumbrar ao contar-nos as improváveis mas fecundas
propriedades da matéria, tanto atómica como galáctica,que permitiram
que esta se tornasse mais complexa até surgir vida e inteligência na
Terra e, talvez, noutros lugares do vasto cosmo. É uma bela história.
Ele
adverte-nos a seguir para os perigos que o nosso planeta enfrenta –
perigos que são da nossa responsabilidade. Por exemplo, o destino
trágico de tantas espécies, algumas extintas, como os mastodontes e os
grandes pinguins, outras ameaçadas, como os chimpanzés e as abelhas.
Esta é a história menos bela.
Como conciliar, então, o que a
ciência nos diz sobre o maravilhoso crescimento da organização à escala
cósmica com o sério risco de deterioração que a crise ecológica
contemporânea representa para o futuro da vida na Terra? A consciência
dessa situação de conflito e a vontade de reagir a que estamos a
assistir dar-nos-ão esperança de um futuro mais verde?
Linguagem e Silêncio
Ensaios sobre a literatura a linguagem e o inumano
Páginas: 616
Ano de edição: 2014
Capa: Brochado (capa mole)
Sinopse
Como avaliar o poder e a utilidade da linguagem
quando esta já foi levada a articular falsidades em certos regimes
totalitários ou foi adulterada pela vulgaridade e a imprecisão e
demagogianuma democracia de consumo de massas?
Como irá a
linguagem reagir à exigência, cada vez mais premente, de um discurso
preciso como a matemática e a notação simbólica?
Estaremos a
sair de uma era histórica de primazia verbal – a sair do período
clássico da expressão escrita – e a entrar numa fase de linguagem
decadente, de formas «pós-linguísticas» e talvez de silêncio parcial?
Estas
são algumas das questões fulcrais, em cada dia mais gritantes, que
Steiner aborda neste livro, na sua prosa elegante e com a sensibilidade e
a inteligência que todos lhe reconhecem.
«Uma análise
extraordinariamente inteligente, brilhante e que convida à reflexão,
sobre as condições estranhas que a escrita moderna criou a si própria
[...]. Poucos, muito poucos, escritores actuais têm tanto que valha a
pena dizer sobre a produção escrita actual como este autor.»
Joseph G. Harrison
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