quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Precursores precisam-se


A água apresenta mensagens escondidas, sendo que os nossos pensamentos, palavras e sentimentos afectam as moléculas de que a água é composta. Este fenómeno está cientificamente comprovado e o seu descobridor foi o cientista japonês Masaru Emoto, que através de fotografia de alta velocidade notou que os cristais formados em água gelada revelam alterações conforme lhe são dirigidos emoções e pensamentos positivos ou negativos. Tal como o físico alemão Gustav Theodor Fechner ousou sugerir, e julgado por muitos como louco, em 1848: “As pessoas deveriam falar com as plantas para ajudá-las a crescer e produzir flores e frutos mais belos e saborosos“, Emoto não só atreveu-se como comprovou o fenónemo, que tem ganho cada vez mais foco por parte das pessoas ligadas à espiritualidade. Constato que as pessoas estão ainda reticentes e mal-avindas ao que surge-lhes diferente, em não conformidade com os seus valores e padrões de pensamento e cultura — estes escotomas em mentecaptos são generalizados, lamentavelmente. Primeiro as suas teorias de quem é pioneiro são estranhadas, para anos depois serem entranhadas. Todos sabemos o jugo que teve Galileu Galilei por ter afirmado que a Terra se movia em torno do Sol, ou as teorias de Newton e Einstein, que também foram alvo de escárnio e ignomínias ‘a priori’. Não recuando tão longe no tempo, temos exemplos de pessoas que ao defenderem as suas teses foram alvo de perjúrio e celeuma por parte da comunidade científica. São exemplos o americano Brian Weiss que defendeu os benefícios terapêuticos da regressão hipnótica, Louise L. Hay que no início da década de 80 afirmou que todas as doenças são causadas por padrões de pensamento negativo (actualmente é a autora da área motivacional que mais livros vende no mercado editorial em todo o mundo) e o francês David Servan-Schreiber, que atribuiu a certos alimentos propriedades anti-cancro. Precursores precisam-se, sempre!

(Texto publicado no Diário de Notícias da Madeira, em 15/01/2014)

 

1 comentário:

SOL da Esteva disse...

Nada do que está escrito me é estranho. Apelidar de loucura, um pensamento, ou inovação, sem um comprovante material, é geral no mais comum dos mortais. Cada ser só reconhece o que lhe é familiar, o que, a meu ver, deixa invisual quem se recusa a ver (na sombra).



Abraços


SOL