de Daniel Gonçalves (poemas) e Pepe Brix (fotografia)
Data de publicação: 2014
Páginas: 104
Formato: 240 x 165 mm
Colecção: Cadernos de Poesia
Sinopse
Este livro traz-nos os poemas de Daniel Gonçalves acompanhados pelas fotografias de Pepe Brix, que resultam de uma viagem à Índia e ao Nepal, entre os meses de dezembro de 2011 e abril de 2012. A poesia foi composta em Lisboa, Santa Maria e Santo Tirso, entre maio e setembro de 2012, e finalizada em novembro de 2013 e maio de 2014. Recebeu o Prémio Literário António Cabral e o Prémio Literário Cidade de Almada.
«quis dizer que tinha chegado de muito longe, como forma de soletrar o meu nome ou apoderar-me da luz indecisa no escorrer da tarde. mostrei apenas as minhas mãos, tão desocupadas mãos que apenas seguram a tua falta. ao meu lado há-de estar sempre uma cadeira vazia. os cães aperceberam-se já disso e avizinham-se, mostram-me o lado certo da rua. as primeiras casas são assim, sem porta nem nome. lá dentro não desconfiam da minha curiosidade, aceitam a minha sede e reconhecem a origem do meu espanto. sou um relógio que ainda não se ajustou à respiração deste chão. em breve, todavia, as horas deixarão de pesar e uma música há-de pôr as palavras certas à minha frente.» - Daniel Gonçalves
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Fotografia tirada da página do autor no Facebook |
O autor
Daniel Gonçalves nasceu em Zurique, Suíça, 1975. Viveu em Santo Tirso, Braga e Viana do Castelo, antes de se fixar nos Açores, na Ilha de Santa Maria, onde é professor do ensino básico e secundário desde 1999. Publica poesia desde 2000 e foi premiado por diversas vezes, destacando-se o Prémio Revelação de Poesia APE/IPLB 1997, o Prémio de Poesia Cesário Verde 2003, o Prémio de Poesia Manuel Alegre IPL 2010 e o Prémio de Poesia Agostinho Gomes 2011. Com a obra Ensaio Sobre o Comprimento do Silêncio venceu o Prémio Literário Cidade de Almada e o Prémio Literário António Cabral, ambos em 2013.
1 comentário:
Os meus parabéns ao Daniel Gonçalves por mais este excelente livro e felicitações ao Miguel Pestana por continuar a divulgar a Poesia.
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