Dialética da Colonização
de Alfredo Bosi
Prefácio: Graça CapinhaEditora: GlaciarNº de páginas: 448Data de publicação: Setembro 2014Formato: 165 x 235 mmAcabamento: capa duraColecção: Biblioteca da AcademiaSinopseAlfredo Bosi, conceituado autor brasileiro, persegue com sensibilidade as formas históricas que enlaçaram colonização, culto e cultura - esta obra é o resultado deste percurso sui generis na história do pensamento brasileiro."As páginas precedentes não pretendem ser uma nova história de uma cultura que, apesar de contar com cinco séculos de existência, ainda está em processo, não completou absolutamente a sua formação e se faz cada vez mais densa, tanto objetivamente, graças à interação acumulada de seus fatores, como subjetivamente, em razão das experiências vividas por seus agentes. (...) O objetivo do livro mais modesto: assinalar e interpretar alguns momentos da nossa produção simbólica, quer ideológica, quer contraideológica; produção que vem revelando desde os tempos coloniais aspetos contraditórios de nossa vida em sociedade e, portanto, de nossa história cultural. Contradição implica multiplicidade e simultaneidade das tendências divergentes."
Os Sertões
Campanha de Canudos
de Euclides da Cunha
Edição, prefácio, cronologia, notas e índices: Leopoldo M. BernucciEditora: GlaciarNº de páginas: 872Data de publicação: Outubro 2014Formato: 165 x 235 mmAcabamento: capa duraGénero: Não ficçãoColecção: Biblioteca da AcademiaA publicação de Os Sertões, no início do século XX, é um marco na vida mental do Brasil. Livro único, sem igual em outras literaturas, misturando o ensaio, a história, as ciências naturais, a epopeia, o lirismo, o drama, mostra a definitiva conquista da consciência de brasilidade pela vida intelectual do país.«Em toda a história da literatura brasileira, nenhum escritor pôde estabelecer, até agora, uma relação tão visceral com seus leitores como Euclides da Cunha. Todos nós que lemos e relemos as instigantes e magistrais páginas de "Os Sertões" saímos sempre de nossa leitura com um sentimento de assombro ou de perplexidade. Alguns dos seus leitores o detestam, outros sentem por ele verdadeira adoração. E ainda há um terceiro grupo, o daqueles que reagem de modo ambivalente diante desse texto multifacetado. Porque é bem verdade que, na construção dessa obra, as camadas justapostas da linguagem, os diferentes níveis de significado, o enorme sentido dado à tragédia de Canudos e as teorias científicas e sociológicas ali discutidas revelam um quadro de acertos e deslizes, mas que nunca nos deixa impassíveis diante da matéria apresentada.»Leopoldo Bernucci
Poesia Completa
de João Cabral de Melo Neto
Organização, prefácio, fixação de textos e notas: Antonio Carlos SecchinEditora: GlaciarNº de páginas: 844Data de publicação: Outubro 2014Formato: 165 x 235 mmAcabamento: capa duraGénero: PoesiaColecção: Biblioteca da Academia«A crítica tende a situar João Cabral de Melo Neto e Carlos Drummond de Andrade como os maiores poetas brasileiros do século XX. Embora sejam ambos, efetivamente, poetas excepcionais, não o são do mesmo modo. Grandes poetas acrescentam capítulos à história da literatura, e certamente Drummond escreveu textos fundamentais de nossa poesia. Mas autores como João Cabral, em vez de acrescentarem capítulo, logram criar outra gramática.»Antonio Carlos SecchinA colecçãoA Biblioteca da Academia é um projeto conjunto da Glaciar e da Academia Brasileira de Letras. Funda-se no desejo de oferecer ao público português uma visão panorâmica altamente representativa da produção literária brasileira por meio das obras dos seus escritores académicos nos campos da ficção, da poesia e do ensaio.
Outras novidades da Glaciar:- Ensaio Sobre o Comprimento do Silêncio, de Daniel Gonçalves e Pepe Brix- Por Amor de Deus, de António de Souza-Cardoso
- Os Romances de Machado de Assis, de Machado de Assis
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