A 23 de Maio as Edições Parsifal publicam Os Amantes Tristes, o romance que marcou a estreia da espanhola Eugenia Rico (n. 1972) na literatura (em 2000).
Esta obra, Los Amantes Tristes (título original, agora traduzido para português por Marcelo Teixeira), foi amplamente elogiada pela crítica e eleita um dos melhores livros do ano pela revista Leer e pelos jornais El Mundo e El Periódico da Catalunya. Além de Espanha, a Hungria e a Itália foram países em que este romance foi um sucesso de vendas.
Esta edição portuguesa de Os Amantes Tristes, «um romance sobre o que significa crescer, ganhar algo, perder algo», inclui um posfácio da autora, datado de Abril deste ano.
Eugenia Rico, considerada uma das principais escritoras espanholas da última década, publicou cerca de uma dezena de obras, incluindo A Idade Secreta (2006), Só a água me Espera (2007) e No País das Vacas sem Olhos (2008).
«Sou um grande fã de Eugenia Rico, uma das vozes mais originais da narrativa espanhola.» Luis Sepúlveda
«Uma romancista esplêndida, genial.» Luis Landero
Texto sinóptico
Antonio, um emigrante espanhol a viver em Paris; Ofélie, uma mulher enigmática, «aparentemente serena e segura»; e o excêntrico Jean Charles são os protagonistas de Os Amantes Tristes.
Tudo começa com um telefonema e um pedido de ajuda. Através de Antonio, conhecemos Jean Charles, o seu melhor amigo, e Ofélie, a sua antiga namorada. O que se passou entre eles, o passado que carregam e a culpa que transportam irão sendo desvendados pelo leitor, guiado pelas ruas de uma Paris bucólica e romântica.
Deambulando pelas areias movediças do amor, do desejo, da amizade e da traição, os três amigos constituem um peculiar triângulo, tentando, cada um à sua maneira, enfrentar a solidão que os consome.
Excertos
«Os únicos que deveriam estar trancados são aqueles que podem fazer mal, e esses são os que mais à solta estão, e em toda a parte. Mas como reconhecê-los?»
«Se te apanham numa situação dramática e te fecham num manicómio, não
tens direito a uma chamada telefónica. "Se matas um homem, tens direito a
uma chamada; se estás louco, não."»
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