O novo romance de Miguel Sousa Tavares e nova edição de «Equador»
Depois de ter publicado no ano passado O Segredo do Ri, O Planeta Branco, Rio das Flores e Ismael e Chopin, a Porto Editora lança na próxima 5.ª feira uma nova edição de Equador, uma história comovente e perturbadora, que Miguel Sousa Tavares inaugurou a sua incursão no romance.
No dia 9 de Setembro, sairá Último Olhar, o aguardado novo romance do autor. Esta é «uma história sem tréguas nem contemplações, onde o passado cruza o presente e o presente interroga o futuro que queremos ter. Da primeira à última página, até decifrarmos o que se esconde atrás do título.»
Quando naquela manhã chuvosa de Dezembro de 1905, Luís Bernardo é chamado por El-rei D. Carlos a Vila Viçosa, não imaginava o que o futuro lhe reservava. Não sabia que teria de trocar a sua vida despreocupada na sociedade cosmopolita de Lisboa por uma missão tão patriótica quanto arriscada na distante ilha de S. Tomé. Não esperava que o cargo de governador e a defesa da dignidade dos trabalhadores das roças o lançassem numa rede de conflitos e interesses com a metrópole. E não contava que a descoberta do amor lhe viesse mudar a vida.
Equador é um retrato brilhante da sociedade portuguesa nos últimos dias da Monarquia que traça um paralelo entre os serões mundanos da capital e o ambiente duro e retrógrado das colónias.
Pablo tem 93 anos, viveu a Guerra Civil Espanhola, viveu os campos de refugiados da guerra em França, viveu quatro anos no campo de extermínio nazi de Mauthausen. E depois viveu 75 anos tão feliz quanto possível, entre os campos de Landes, em França, e os da Andaluzia espanhola. Inez tem 37 anos, é médica e vive um casamento e uma carreira de sucesso com Martín, em Madrid, até ao dia em que conhece Paolo, um médico italiano que está mergulhado no olho do furacão do combate a uma doença provocada por um vírus novo e devastador, chegado da China: o SARS-CoV-2. Essa nova doença, transformada numa pandemia sem fim, vai mudar a vida de todos eles, aproximando-os ou afastando-os, e a cada um convocando para enfrentar dilemas éticos a que se julgavam imunes.
Sem comentários:
Enviar um comentário