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Ao mundo de códigos rígidos da sociedade de Nova Iorque regressa a Condessa Olenska, separada do marido europeu e trazendo consigo uma independência que perturba a sensibilidade educada de Newland Archer, noivo de May Welland "esse produto aterrador do sistema social a que ele pertencia e em que acreditava, a jovem que nada sabia e tudo se esperava".
À medida que a história se desenrola, a ironia afiada de Edith Wharton traça o retrato perturbantemente real das mulheres e dos homens encerrados numa sociedade que nega a humanização enquanto, desesperadamente, defende a sua civilização.
Edith Wharton nasceu em 1862 numa das famílias mais ricas e conceituadas de Nova Iorque. É considerada um dos nomes incontornáveis da literatura mundial. Da sua vasta obra literária destacam-se obras como O Filho de Duas Mães, Jovens Rebeldes, Ethan Frome, A Casa da Felicidade e Sono Crepuscular. Faleceu em França, em 1937.
Escrita em 1926, enquanto Lawrence se encontrava no México, a presente obra foi reconhecida pelo autor como sendo "a que se encontra mais próxima do meu coração". Para Lawrence, o México possuía uma enorme dose de poder e fascínio, e foi lá que decidiu procurar a fonte de sabedoria que considerava perdida na velha Europa.
A personagem principal do romance, Kate Leslie, uma mulher irlandesa de visita ao México, transforma-se no ponto central de conflito entre as forças obscuras do culto de Quetzalcoatl - a serpente emplumada - e os costumes ocidentais, numa luta para tentar equilibrar os polos destrutivos e criativos do seu paraíso infernal.
David Herbert Lawrence (1885-1930) é um dos mais importantes escritores ingleses, conhecido principalmente por ter abordado na sua obra temas considerados controversos no início do século XX, como a sexualidade. O Amante de Lady Chatterley, Filhos e Amantes e O Raposo são títulos de algumas das suas obras, que se dispersaram entre romances, contos, poemas e ensaios, livros de viagens e peças de teatro.
De José Joaquim Nunes: Compêndio de Gramática Histórica Portuguesa (8.ª Edição) e Crestomatia Arcaica (9.ª Edição); História dos Cristãos-Novos Portugueses (4.ª Edição), de J. Lúcio de Azevedo.
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