Revolução, Contrarrevolução e Democracia analisa o pós-25 de abril, de 1974 a 1975. Este novo livro com a chancela da Fundação Francisco Manuel dos Santos, inclui uma introdução com cerca de 30 páginas e os capítulos seguintes: 1. A crise do Estado Novo
2. A revolução e a derrota da direita autoritária
3. O fracasso do radicalismo esquerdista e o caminho para a democracia
Texto sinóptico
Duas dúvidas subsistem sobre o pós-25 de Abril: por que razão Portugal não sofreu um golpe militar de direita apoiado por segmentos da elite do anterior regime ou porque não sucumbiu à ascensão de um regime de partido único revolucionário, apoiado por segmentos dos militares e que gradualmente marginalizasse todos os outros partidos?
Este livro responde a estas duas questões, a partir de um estudo comparado da revolução portuguesa de 1974-1975 com outros processos revolucionários europeus do séc. XX.
Esta análise procura demonstrar como o predomínio das forças moderadas na coligação revolucionária é possível quando estas têm aliados no Estado, capacidade de organização cívica, enfrentam forças radicais divididas entre si e quando os conflitos militares terminam com o eclodir da própria revolução. E esclarece uma pergunta mais vasta: quais as razões pelas quais as revoluções (raramente) originam regimes democráticos?
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