domingo, 18 de agosto de 2013

Obras de Santo Agostinho e de Padre António Vieira, da colecção Earth Gift, da LargeBooks


O Mandamento do Amor ou o Sermão do Mandato
 
 
Páginas: 80
Editor: Largebooks
ISBN: 9789899601284
Coleção: Earth Gift
 
Sinopse
O amor forte separou Cristo dos homens. Discorrendo sobre um momento tão profundo e reflexivo, que foi o tempo de Jesus se despedir dos homens para ir ao Pai, Vieira cria novas imagens a partir do texto bíblico e leva-nos a repensar a narrativa dos evangelhos. João, o discípulo amado de Jesus, foi o ponto de partida deste belíssimo sermão. A narrativa prossegue circularmente, partindo sempre do texto do evangelista João. Assim, em contínuo diálogo com o versículo bíblico, o ilustre prosador de quando em vez escorrega a outras passagens da Bíblia, sempre a fim de persuadir sobre o extremo do amor de Cristo para com os homens, extremo que é representado pelo ausentar-se de Jesus Cristo e pelo facto de ter amado os homens não para que estes O amassem mas para que se amassem uns aos outros como paga desse Amor.   

 
O Mestre
Diálogo entre pai e filho sobre a linguagem e a descoberta da verdade interior
 
 
Páginas: 112
Editor: Largebooks
ISBN: 9789899601222
Coleção: Earth Gift
 
Sinopse
Diálogo entre Santo Agostinho e o seu filho Adeodato, ajuda-nos a perceber que a verdade está no interior de cada homem.
 
 
Da Grandeza da Alma
 
 
Páginas: 128
Editor: Largebooks
ISBN: 9789898415059
Coleção: Earth Gift 
 
Sinopse
Escrita em Roma em 388 d.C., Da Grandeza da Alma está entre os primeiros escritos de Santo Agostinho, e é um texto pioneiro entre aqueles que tratam este tema. Neste diálogo com Evódio, Santo Agostinho tenta responder às questões do seu amigo e aluno acerca da alma: donde vem a alma, qual a sua natureza, qual a sua grandeza, por que foi dada a um corpo, o que se torna quando se une ao corpo e também depois de o ter deixado. Santo Agostinho acaba por circunscrever a amplitude das perguntas de Evódio, focando-se em três questões síntese, e, a seu ver, as únicas merecedoras de ocupar os seus espíritos: qual a ascendência da alma sobre o corpo, a sua ascendência sobre si mesma e a sua potencialidade junto de Deus, de quem está tão próxima quando atinge a purificação e onde encontra o supremo bem.  

Excerto
«Quem teria justas razões para duvidar que a alma tenha sido dada ao corpo para o conduzir e governar? Que outro vínculo, melhor que este, para estreitar uma ordem tão grande e tão divina? Quem quereria indagar acerca daquilo que a alma se torna nesse frágil corpo mortal, uma vez que, se o pecado, muito justamente, a impeliu para a morte, ela pode, nesse corpo mesmo, libertar-se pela sua virtude? Ou acerca daquilo que ela deve tornar-se depois de abandonar o corpo, a partir do momento que o castigo da morte necessariamente subsiste, se o pecado subsiste, do mesmo modo que a recompensa prometida à sua virtude e à sua piedade é Deus, isto é, a Verdade mesma. […] Não reivindiquemos nada que não nos pertença; esse desejo de vanglória iludir-nos-ia e chegaria para nos precipitar do alto para o precipício. Não odiemos aqueles que são oprimidos pelos vícios, mas os próprios vícios; não os pecadores, mas o pecado. Devemos desejar que a todos seja prestado socorro, mesmo àqueles que prejudicaram, ou que desejam prejudicar-nos, ou mesmo que soframos um infortúnio qualquer. Eis a verdadeira, a perfeita, a única religião, aquela graças à qual essa «grandeza» da alma está em condições de se reconciliar com Deus, tornando-se digna de liberdade.


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