de G.K. Chesterton
Páginas: 180
Sinopse
Marcados por uma profundidade e sentido de humor invulgares, os textos que compõem O sobrenatural é natural comprovam uma vez mais a capacidade crítica de Chesterton. De Tomás Moro a Shakespeare, passando por temas como o Renascimento, o evolucionismo e a I Guerra Mundial, a presente antologia permite conhecer o essencial do pensamento de Chesterton, sempre focado na busca da verdade.
Excerto
«Para um homem que não acredita em milagres, um milagre lento é tão incrível como um milagre rápido. É possível que a bruxa grega tenha transformado os marinheiros em porcos com um toque da varinha; mas não seria certamente mais repousante ver um cavalheiro naval das nossas relações ir-se parecendo cada dia mais com um porco, até chegar finalmente ao estado de ter quatro patas curtas e uma cauda em saca-rolhas. Poderia até ser mais arrepiante e bizarro.»
Última obra do autor publicada pela Alêtheia, em Fevereiro de 2014:
de Lev Tolstoi
Páginas: 140
Sinopse
Confrontado com a crise existencial que o acompanhou durante grande parte da vida, Tolstói, cuja escrita é imortalizada com Guerra e Paz e Ana Karenina, refugiou-se na escrita produzindo este testemunho premente sobre a sua infância, fé, filosofia e posição social. Em Confissão, uma súmula do pensamento de Tolstói, o leitor pode conhecer os conflitos do homem e a arte do escritor.
Mais uma obra editada pela Alêtheia Editores, no âmbito da colecção de clássicos da literatura mundial, inaugurada com a publicação de Coração de Cão, de Mikhail Bulgakov, e que conta também com Cartas de Inglaterra, de Eça de Queirós.
Excertos
«Na minha busca por respostas às questões da vida senti o mesmo que um homem perdido numa floresta.»
«Eu mesmo não sabia o que pretendia: temia a vida, desejava fugir-lhe, e no entanto ainda ambicionava algo dela.»
Outras obras deste autor com recensões publicadas neste blogue:
de Eça de Queirós
Páginas: 200
Sinopse
Escritos enquanto o autor vivia em Newcastle e em Bristol, os textos coligidos em Cartas de Inglaterra são mais uma demonstração da capacidade de análise e de espírito crítico de Eça de Queiroz. Esta obra, em geral pouco conhecida do grande público, revela uma faceta mais discreta de Eça, a de analista político e ensaísta. Com a ironia que lhe era característica, Eça critica os acontecimentos da época pela mesma bitola, quer sejam portugueses ou estrangeiros.
Excerto
«Estranha gente, para quem é fora de dúvida que ninguém pode ser moral sem ler a Bíblia, ser forte sem jogar o cricket, e ser gentleman sem ser inglês! E é isto que os torna detestados. Nunca se fundem, nunca se desinglesam. (…) O inglês cai sobre as ideias e as maneiras dos outros, como uma massa de granito na água: e ali fica pesando, com a sua Bíblia, os seus clubs, os seus sports, os seus prejuízos, a sua etiqueta, o seu egoísmo - tornando-se na circulação da vida alheia um incomodativo tropeço. É por isso que, nos países onde vive há séculos, é ele ainda o estrangeiro.»
Mais informações sobre estas e outras obras visita o site da editora ou a página no Facebook da mesma.
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