domingo, 22 de maio de 2011

«Siddartha», de Hermann Hesse

 
As páginas deste pequeno grande livro são recheadas de frases de extensa sabedoria, escritas numa linguagem simples, mas de digestão lenta. Siddartha é o portador destes ensinamentos. 

Siddartha é um buscador da plenitude interior e exterior, mas ao mesmo tempo não é seu objectivo a busca, mas sim o seu caminho, no qual advirá os percalços, as pedras a meio do caminho.

Ele quis experimentar o bom e o mau da vida, com consciência plena e não por acaso. Pois só passando por estes dois estados é que poderia saborear a vida tal como ela é.

Na vida temos de experimentar tudo para crescermos: o bom e o mau. A nossa vida é feita de escolhas, perdas e ganhos, vitórias e derrotas, riso e choro, e tudo surge por um motivo e neste livro estas ideias estão claras.

Quando chegamos ao fundo do poço é que tomamos noção da estabilidade física e emocional a que sempre estivemos acostumados e não dávamos valor.

Estas páginas estão cheias de filosofia zen, não sendo um livro a que todo o tipo de leitor se identifique.

Um livro que desperta o mais profundo do nosso ser! Deve ser lido em plena quietude e em silêncio.

Leitura a reler, sem dúvida.


«A maior parte das pessoas são como uma folha que cai, que flutua ao vento, que hesita e que caí no chão. Mas há outros, poucos, que são como estrelas, que seguem um rumo firme, nenhum vento os afecta, têm dentro de si as suas leis e o seu rumo.»

4 comentários:

Anónimo disse...

Vou ser sincera, este não é um daqueles livros que me desperte muito a atenção, embora a tua opinião até desperte a atenção!

bjs*

Rui Pires - Olhar d'Ouro disse...

Obrigado pela visita e comentário no meu blog de fotografia!
Vou seguir o seu pois é rico em palavras, coisa que o meu é mais em imagens! Mas achei muito interessante!

Abraço

Rui Pires
OLHAR D'OURO

Unknown disse...

andei a perder-me nestes silêncios que tu plantas por aqui,


abraço

Especialmente Gaspas disse...

Ando tentada a ler :)