terça-feira, 1 de setembro de 2015

Livro de Catarina Martins, deputada do BE, é um dos livros que este mês chegam às livrarias pela mão da Parsifal

A reentrada da Parsifal em Setembro é marcada pelos seguintes livros: (1) Mitos Urbanos, da autoria da deputada do Bloco de Esquerda Catarina Martins, um livro que retrata o país antes e depois da chegada da Troika; (2) Um Rasto de Alfazema, de Filomena Marona Beja, «uma extraordinária metáfora dos nossos dias», lê-se no texto vindo no frontspício do romance; (3) Vítor Alves: o Homem, o Militar, o Político, o mais recente livro de Carlos Ademar, que é prefaciado por António Ramalho Eanes.
Em seguida ficam as sinopses das novidades:
(1) Portugal assistiu a alterações profundas nos últimos anos. Não há nenhuma família que não tenha sido confrontada com o desemprego, com a emigração ou com a perda de rendimentos. O espaço público conheceu amplos debates sobre as trajectórias do défice e da dívida, as flutuações na balança de pagamentos ou sobre o desemprego. A economia não é assunto de alguns; é a vida de todos.
Nos últimos meses temos sido inundados de novas previsões sobre o que nos espera e assistido à tentativa de reescrever o que aconteceu. O que ocorreu em Portugal nestes últimos anos é o tema deste livro, ao longo do qual são analisados os efeitos das políticas de austeridade no nosso país em áreas como a capacidade produtiva, o endividamento, o emprego, os salários ou o Estado Social, entre muitas outras, desmascarando as mentiras e o futuro que nos prepararam.
Mitos Urbanos é uma obra necessária e actual, que não só revela os verdadeiros efeitos de políticas erradas sobre a vida de milhões de inocentes como constitui uma proposta alternativa para resgatar o presente e desenhar um outro futuro para Portugal. Porque quando a austeridade mata, é urgente fazer diferente.
«Recomendo vivamente a leitura de “Mitos Urbanos” (…), que esclarece muitas dúvidas e embustes em circulação pelas ideias feitas.»
Baptista-Bastos in Jornal de Negócios

(2) Filipe Rolizo crescera a respirar os ares de cidade, mas conservara as lembranças da Quinta da Zamboeira, antiga propriedade da família. E as memórias dos aromas campestres, de um rio a correr para o Tejo, da vastidão da charneca e dos cavalos lusitanos, que sempre amara. Distraidamente, o rapaz vai crescendo, amadurece, faz-se homem. Surge, então, Ana Isabel e, anos depois, Isabelinha.
Quando menos esperava, veio a crise, trazendo com ela o divórcio e o desemprego e também as perplexidades da vida. Rupturas. Mas também novos amigos, novas relações, Teresa e Ruben, que se aproximam arriscando amor. Como os balões, ao longe, subindo no horizonte e deixando-se ir para onde os empurra o vento. Será Filipe Rolizo capaz de voar em sentido inverso?
Um Rasto de Alfazema marca o regresso ao romance de Filomena Marona Beja, que no seu característico estilo sincopado mas firme, alicerçado em frases de precisão singular, apresenta ao leitor uma obra memorável, que constitui uma extraordinária metáfora dos nossos dias.
UM ROMANCE ADMIRÁVEL, QUE CONSTITUI UMA 
EXTRAORDINÁRIA METÁFORA DOS NOSSOS DIAS.      
 
GRANDE PRÉMIO DE ROMANCE E NOVELA DA APE/DGLB
GRANDE PRÉMIO DE LITERATURA DST

(3) Depois de ingressar na Escola do Exército, partiu para África, onde o contacto com a Guerra Colonial fez germinar no jovem alferes a consciência da incapacidade de o Estado Novo encontrar uma solução para o problema ultramarino, preocupação que o levará a ser investigado pela PIDE e que o levará a aderir ao MFA, de que será um dos líderes mais destacados. Em Democracia, Vítor Alves integrará o Conselho da Revolução, o Conselho de Estado e o Conselho dos Vinte.

Dotado de espírito organizado, cortês e conciliador, exerceu funções diplomáticas, ministeriais e de conselheiro de Estado e da Revolução. Durante o «Verão Quente», esteve na origem do grupo moderado, responsável pelo Documento dos Nove. Como independente, abraçou a política, tendo estado na criação do PRD. Até ao fim, nunca deixou de lutar por causas cívicas e defender os direitos humanos.

Resultado de incontáveis entrevistas ao mais discreto dos Capitães de Abril, a familiares e antigos camaradas e de profunda e rigorosa investigação em inúmeros arquivos, este livro é não só a biografia de um incessante defensor dos valores humanistas, como constitui, sobretudo, o retrato de uma personalidade singular, cujo percurso se confunde com a História de Portugal das últimas décadas.

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