sexta-feira, 20 de março de 2020

Actualidade | «Prevenir doenças e conservar a saúde», de Francisco George, médico especialista em Saúde Pública

Viver com saúde e felicidade, por mais tempo e com maior qualidade de vida, é a aspiração principal de cada um de nós. Mas até que ponto cada cidadão deve ser responsabilizado pela protecção da sua saúde?
Como podem as medidas de saúde pública garantir a componente preventiva de conservação da saúde, em condições de sustentabilidade e igualdade social?
Até que ponto Portugal está preparado para responder de forma planeada e rápida a um cenário de crise na saúde?

Estas são algumas das questões tratadas no livro Prevenir doenças e conservar a saúde, publicado em 2019 pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. É da autoria de Francisco George (n. 1947), médico especialista em Saúde Pública desde 1977 e Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa.
Neste ensaio claro e informativo, o autor partilha uma experiência vasta de serviço público e de liderança da Direção‑Geral da Saúde. Revê e faz o ponto de situação dos principais avanços, problemas e desafios da saúde pública a nível nacional. E explica o motivo por que prevenir doenças e conservar a saúde é um direito e um dever de todos e de cada um.
Excerto
«A saúde pública tem como pilares principais a prevenção de doenças e a promoção da saúde. O seu propósito é prolongar a vida, acrescentar anos à vida com a máxima qualidade possível, diferir o final. Em Portugal, 1 em cada 5 óbitos registados não ultrapassa a linha vermelha dos 70 anos de idade. Adiante-se, desde já, a necessidade absoluta de reduzir a morte prematura que ocorre antes dos 70 anos e adiar o fim da vida, através da implementação de medidas adequadas para prevenir doenças e promover a saúde, organizadas pelo Estado e pela sociedade.
Ora, é possível evitar doenças, quer agudas quer crónicas, e proteger ou promover a saúde, portanto, prolongar a vida de cada portuguesa e de cada português. De todas as cidadãs e de todos os cidadãos.»

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