sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Filme: A Árvore da Vida (The Tree of Life) 2011

Trailer

Sinopse: 
A Árvore da Vida acompanha o crescimento do filho mais velho de uma família americana, Jack, da inocência da infância até à desilusão da vida adulta, na tentativa de se conciliar na relação complicada com o seu pai. Jack vê-se como uma alma perdida no mundo moderno, procurando respostas para as origens e sentido da vida, enquanto questiona a existência da fé. Através da imagem de marca deste realizador, vemos o quanto, tanto a natureza em bruto, como a graça espiritual, dão forma, não só às nossas vidas como seres individuais e como famílias, mas a toda a vida.


Opinião: 
“A árvore da vida” é um daqueles filmes que, ou adora-se, fica-se indiferente ou odeia-se. Não obstante não é um filme acessível a todo o espectador. O ponto forte, na minha vista deste filme, é as imagens, ou melhor todo o conjunto de imagens, que dão um toque poético, de extrema beleza visual. Há cenas da natureza, sobre a criação do universo ou da Terra, da genética humana, da existência biológica e fecundação. É um filme imbuído de filosofia, diria que metafísico. O ponto fraco foi uma banda sonora que passa despercebida e não acompanha as imagens HD de puro semblante e beleza. O mais irónico é que não adorei, não detestei, nem indiferente fiquei após o término do filme!

6 comentários:

ana disse...

Venho do blogue "Sobre o Risco". Vim porque vi que estava a falar do filme.
Não gostei deste filme, achei-o pretensioso, tive uma sensaçãde "déjà vu" numa recolha de imagens da "National Geographic" como disse um amigo meu.
As imagens são belas.
No fim do filme o que houve de muito interessante foi a gargalhada que ecoou no grande silêncio da sala. Foi contagiante!
Desculpe este assalto.

Andy disse...

Miguel,
vi o filme, concordo, quando dizes que não é um filme acessível a todo o espectador, é talvez um filme pouco comum. É um filme que se possa rever e de cada vez, ter uma diferente sensação. consegui desfrutar das imagens e de forma alguma me foi indiferente. mas também não adorei. gostei das imagens poéticas e sobretudo da abordagem à relação daquela mãe com os filhos, de extrema beleza!

p.s. fizeste-me rir com a tua última frase :-)

Miguel Pestana disse...

Olá Ana

obrigada por ter passado cá e venha quando quiser.

Miguel Pestana disse...

I make you laugh Andy?

Nos tempos austeros que tendem em não passar, rir é o melhor refúgio :D

Simão Pedro Fonseca disse...

Acho que partilhamos a mesma opinião sobre esta árvore. Daqui a uns anos conseguirei dizer se gostei ou desgostei hehe

António Alves disse...

Este filme filme definitivamente marcou-me enquanto pessoa... é um filme que comunica com o silêncio, com os olhares... é uma metáfora sobre a vida humana... aborda vários temas o amor, a educação, ecologia, politica, cidadania... o que fomos, o que somos, o que seremos, o que queremos ser, o quer queriamos ter sido ... só senti que este filme me marcou quando o vi pela quarta vez... não esperem sentir alguma coisa logo à primeira... adoro o filme acho-o sublime, como é que um filme americano pode ser assim... gosto da história, da fotografia, dos atores, dos cenários... até gosto da cor e da luz... nem vou falar da banda sonora do Alexandre Desplat... sublime... adoro os olhos dos miudos... a cor dos cabelos da mãe ... e da pretação de Brad Pitt que nunca me entusiasmou... UMA COISA É CERTA EU SEI COM QUERO ESTAR NAQUELA PRAIA... E POR QUEM VOU ESTAR À ESPERA... António Alves (http://www.facebook.com/antoniomanuelsantosalves1972#)