Sinopse: Tendo como motivação descobrir as múltiplas marcas de portugalidade 
inscritas no globo, heranças antigas ou contemporâneas. Ao todo, passei 
por 40 países. Desci primeiro a América, de Toronto a Ushuaia, subi 
depois a Costa Oriental Africana, da África do Sul à Etiópia, passei 
pela Península Arábica rumo à Índia, dei um salto para a Austrália, 
atravessei o Sudeste Asiático, fui a Macau e ao Japão, enfiei-me num 
comboio entre Pequim e Moscovo, e, por fim, corri a grande velocidade 
pela Europa até chegar a casa. À medida que fui palmilhando territórios,
 conhecendo pormenores e desvendando mistérios, somando dois e dois, 
senti por vezes raiva e vergonha, por vezes admiração e orgulho. Certo é
 que os portugueses, quando «deram novos mundos ao mundo», iniciaram de 
forma sistemática o processo da globalização humana. Estas são as minhas
 Malas de Cartão, bagagem onde cabem as histórias, as paisagens, as 
pessoas, os sentidos e os sentimentos, as gargalhadas, as andanças, os 
ecos, a fé, os sabores, as saudades, as pedras, o ouro e as especiarias,
 o sangue, a ignomínia, a glória e a honra dos portugueses de agora e de
 então espalhados pelo mundo. 
 


 
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