quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O filme «A Rapariga no Comboio» estreia nos cinemas a 6 de Outubro

Baseado no thriller bestseller que cativou milhões de leitores em todo o mundo, o filme A Rapariga no Comboio, estreia nos cinemas em Portugal no dia 6 de Outubro.  A actriz Emily Blunt desempenhará o papel de Rachel, a protagonista.

A Rapariga no Comboio, da britânica Paula Hawkins, foi o livro mais vendido em Portugal em 2015.
 

«Milagre no Rio Hudson» é uma das próximas novidades editoriais

Milagre no Rio Hudson
de Chesley "Sully" Sullenberger com Jeffrey Zaslow
Texto sinóptico
A história não contada sobre a corajosa aterragem no Hudson.
A história de Sully é de dedicação, esperança e preparação, revelando as importantes lições que aprendeu durante a vida, no serviço militar e no trabalho como piloto comercial. Recorda-nos que, mesmo nestes tempos de conflito, ainda há valores que merecem ser defendidos — e que os desafios da vida podem ser enfrentados se estivermos preparados para eles. Como o próprio diz: «Foi toda a minha vida que me levou àquele rio em segurança.»


Gritos Silenciosos
de Angela Marsons
Texto sinóptico
Cinco pessoas reúnem-se em volta de uma campa rasa. Todos se tinham revezado a cavar. Uma cova para um adulto teria levado mais tempo.. Uma vida inocente fora tirada, mas o pacto fora feito. Os segredos deles seriam enterrado, ligados no sangue...
Anos mais tarde, uma mulher é encontrada brutalmente estrangulada, o primeiro de uma série de assassínios que choca a região inglesa conhecida como Black Country.
Mas quando são descobertos restos humanos num antigo orfanato, são também desenterrados segredos perturbadores. A inspetora detetive. Kim Stone percebe rapidamente que procura um indivíduo cruel cujos homicídios se estendem por décadas.
Uma vez que as mortes continuam, Kim tem de parar o assassino antes que eles ataque de novo. Mas, para o capturar, será Kim capaz de enfrentar os demónios do seu passado antes que seja demasiado tarde?
Os fãs de Rachel Abbott, Val McDermid e Mark Billingham irão ser agarrados por esta excecional nova voz na ficção criminal britânica.



Por Treze Razões
de Jay Asher
Texto sinóptico
Ao regressar das aulas, Clay Jensen encontrou à porta de casa uma estranha encomenda com o seu nome escrito, mas sem remetente. Ao abri-la descobriu sete cassetes com os lados numerados de um a treze. Graças a um velho leitor de cassetes, Clay é surpreendido pela voz de Hannah Baker, uma adolescente de dezasseis anos que se suicidara duas semanas antes e por quem estivera apaixonado. Na gravação, Hannah explica os treze motivos que a levaram a pôr fim à vida. Guiado pela voz de Hannah, Clay testemunha em primeira mão o seu sofrimento e descobre que os treze motivos correspondem a treze pessoas…



O Samaritano
de Mason Cross
Texto sinóptico
Após uma noite de tempestade, em Los Angeles, a detetive Jessica Allen é chamada ao local onde houve um deslizamento de terras. O motivo? Uma descoberta macabra: foi encontrado o corpo de uma jovem cujo pescoço foi degolado com um corte invulgar. No mesmo dia, são descobertos perto daquele local outros dois corpos mutilados de maneira semelhante. A detetive descobre que se trata da obra de um assassino que opera há mais de dez anos, sem nunca ter sido apanhado. É conhecido como o «Samaritano » e captura jovens desamparadas, cujos carros avariaram, deixando-as paradas e sozinhas na estrada. É então que Carter Blake aparece para oferecer os seus serviços a esta investigação policial. O secretismo em volta das suas verdadeiras intenções leva a detetive a desconfiar dele. Mas quando o Samaritano prossegue com uma escalada de assassínios, os dois terão de se unir para o deter de uma vez por todas…

«A Factura», de Jonas Karlsson

Editora: Alfaguara
Data de publicação: Julho 2016
N.º de páginas: 168

«Era uma quantia incrível: 5 700 000 coroas. Impossível de levar a sério. Presumi que se tratava de uma dessas facturas falsas, do género das que ouvimos falar nas notícias da televisão e dos jornais.» Esta é a abertura de A Factura, um romance original e empolgante que explora com mestria questões prementes da condição humana.
Este sexto livro de Jonas Karlsson (n. 1971), um dos actores suecos mais aclamados da actualidade, foi publicado em 2011, é o primeiro título do autor a estar disponível em Portugal, e está presente nas livrarias de outros 24 países, como a Estónia, Polónia, Turquia, Inglaterra e Estados Unidos. Por cá, a tradução esteve a cargo de Paulo Ramos e encontra-se à venda há cerca de um mês.
Narrado pela voz do protagonista, um homem de trinta e nove anos (de que não chegamos a saber o nome), a história desenrola-se em Estocolmo, na actualidade. Solitário e rotineiro, ele mora num quarto alugado modesto, e trabalha a tempo parcial num clube de vídeo há quase dez anos. Sem familiares, ele mantém apenas uma amizade, com Roger, um homem egocentrista que só assinala o lado mais obscuro da vida. Sentindo-se feliz sem quaisquer reservas com a sua existência tranquila e enfadonha, o narrador, que ainda sofre as repercussões resultado de uma desilusão amorosa recente, continua alimentando a sua vida regrada. Até um dia. Até ao dia em que ele recebe uma factura misteriosa, exigindo que ele pague uma quantia astronómica (611.000 euros). Só pode ter sido um quiproquó de mal gosto, é o que pensa o nosso protagonista. Após explicações da empresa que remeteu a factura, sobre o porquê do valor, e dando-se conta de que não fora nenhum engano, este homem que já antes padecia de ansiedade, fica com a vida completamente descontrolada. Afinal, tudo tem um preço, dá-se conta. Os momentos de felicidade e de sofrimento que nos quase quarenta anos de vida passaram por ele, não passariam mais incólumes.
Minimalista, surreal e incomum, bem ao estilo kafkiano, em A Factura o leitor é conduzido numa ampla divagação sobre a vida, a morte, o amor, e o sentido, ou a falta dele, da nossa existência. Um texto original e um enredo bem engendrado fazem desta curta narrativa, por vezes cómica, ora com nuances trágicas, uma obra que reserva horas de leitura agradáveis.
Finda a leitura, fica a pairar a pergunta: Qual o preço a pagar pela felicidade?

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Os romances que marcam a reentrada literária da Editora Alfaguara


O Meu Nome é Lucy Barton
de Elizabeth Strout

Texto sinóptico
Lucy Barton está numa cama de hospital, a recuperar lentamente de uma cirurgia que deveria ter sido simples. As visitas do marido e das filhas são escasssas e pouco aproveitadas por Lucy. A monotonia dos dias de hospital é quebrada pela inesperada visita da mãe, que fica cinco dias sentada à sua cabeceira. Mãe e filha já não se falavam há anos, tantos quantos os que Lucy passou sem visitar a casa onde cresceu e os que a mãe passou sem a visitar em Nova Iorque, nem sequer para conhecer as netas. Reunidas, as duas trocam novidades e cochichos sobre os vizinhos de infância de Lucy, mas por baixo da superfícies plácida da conversa de circunstância pulsam a tensão e a carência que marcaram a vida de Lucy: a infância de pobreza e privação no Illinois, a vontade de ser escritora e a desconfortável sensação de não pertencer a lado nenhum, a fuga para Nova Iorque e a desintegração silenciosa do casamento, apesar da presença luminosa das filhas. Com um passado que ainda a atormenta e o presente em risco iminente de implosão, Lucy Barton tem de focar para ver mais longe e para voltar a pôr-se de pé. 
Mais do que uma história de mãe e filha, este é um romance sobre as distâncias por vezes insuperáveis entre pessoas que deveriam estar próximas, sobre o peso dos não-ditos no seio das relações mais íntimas e sobre a solidão que todos sentimos alguma vez na vida. A entrelaçar esta narrativa está a voz da própria Lucy: tão observadora, sábia e profundamente humana como a da escritora que lhe dá forma.



A Denúncia
de Bandi
Texto sinóptico
A grande fome da Coreia do Norte, na década de 1990, acordou em Bandi, escritor oficial do regime norte-coreano, um crítico feroz e um resistente inabalável. A publicação deste livro - que terá saído da Coreio do Norte disfarçado de propaganda comunista - é prova do triunfo da humanidade e da resiliência da literatura num mundo dominado pelo absurdo.

Nestes sete contos, Bando denunciona e responsabiliza o regime norte-americano mas, mais ainda, retrata as vidas dos cidadãos que dele são vítimas: o dia-a-dia dilacerado pela fome, pelo medo, pela repressão. Neles lemos o sofrimento quotidiano e atroz de todo um povo e tememos por um futuro que nunca o será enquanto os destinos do país estiverem nas mãos de um líder delirante, megalómano e cobarde, de proporções kafkianas.

A Denúncia não deve ser lida apenas pela seu inegável valor literário, mas sobretudo pelo realismo e humanidade com que retrata um povo a quem, geração após geração, é sonegado o mais importante dos direitos: uma voz.

O Livro e o Álbum de «A Vida Secreta dos Nossos Bichos»


domingo, 28 de agosto de 2016

«O Fio da Navalha», de Somerset Maugham

Editora: Asa
Data de publicação: Junho 2016
N.º de páginas: 332

Adaptado para o cinema em 1946 e 1984, O Fio da Navalha é, a par de Servidão Humana, um dos romances mais emblemáticos de Somerset Maugham (1874-1965). A 5.ª edição, nas Edições Asa, de The Razor's Edge (título original traduzido para língua portuguesa por Ana Maria Chaves), está à venda desde o transacto mês de Julho.
Esta obra datada de 1944, pode ser classificada como sendo um romance não-ficcionado, visto este livro ser um relato memorialistico que o autor faz, de uma determinada fase da sua vida. Somerset Maugham é o narrador e um dos personagens da história, mas o seu nome nunca é (por ele) referido ao longo das páginas.
Em nota introdutória, Somerset refere que este livro consiste nas lembranças que guarda de um homem com quem privou, «uma criatura notável», e que do conteúdo da obra ele não inventou nada, apenas atribuiu nomes fictícios.
Chicago, 1919. Elliott, é um marchant d’art, de sessenta e cinco anos, um homem dotado de grande cultura, um homem bom, mas fútil, que vive uma vida «fútil, inútil e trivial». Larry, de vinte anos, é o namorado misterioso da sua sobrinha Isabel, que após ter combatido dois anos na guerra, entrega-se ao ócio, recusando ir para a universidade e não procurando trabalho. A guerra provocou uma mudança neste jovem, pois ele não voltou a ser a mesma pessoa que era quando partiu: era alegre, tinha gosto de viver.
Larry, um ser estranho, solitário, indiferente e pouco comunicativo, por não seguir os padrões sociais, o estipulado pela sociedade de então, é olhado pelos amigos e familiares da namorada, principalmente por Elliott, de forma constrangedora. Ao decidir ir morar para Paris sozinho, «Não sei porquê, mas meti na cabeça que lá conseguiria esclarecer tudo o que está confuso na minha mente», em busca de um sentido para a sua vida, o seu namoro fica quase desfeito. Nos dois anos que passa na capital francesa, Larry, embora possuisse uma situação financeira estável, vive num quarto alugado minúsculo, sem condições, mas isso, a confortabilidade e a estabilidade que o dinheiro pode comprar, não lhe interessa. Enquanto a história vai sendo contada, este personagem vai sofrendo uma série de transformações de personalidade, sendo que a aquisição de conhecimentos que os livros lhe oferecem, é a primeira forma que ele encontra para moldar a sua personna.
Relatando a vida de Larry até meados da década 1930, o autor-narrador, que revelar possuir um grande poder de observação e uma memória exímia, nos faz refletir sobre vários aspectos importantes da vida. Ao narrar os percursos e fases de vida de pessoas com quem privou de perto, em O Fio da Navalha o autor consegue passar a mensagem de que não podemos controlar nem alterar o fio-condutor que, vagarosamente, dia-a-dia, nos vai guiando a existência.
Esta obra semi-autobiográfica revela todo o potencial literário de Somerset Maugham, um escritor dotado de uma rara, subtil e estimulante escrita.

Citações
«Os homens e as mulheres não são apenas eles próprios, são também o local onde nasceram, a casa (...) onde aprenderam a andar, as brincadeiras que fizeram na infância, as histórias que ouviram contar e recontar, a comida que comeram, as escolas que frequentaram, os desportos que praticaram, os poetas que leram e o Deus em que aprenderam a acreditar» (p. 9)

«É difícil não nos questionarmos sobre a essência da vida, sobre se faz algum sentido ou se tudo não passa do erro trágico dum destino cego.» (p. 55)

Lançamentos infanto-juvenis da Editora Livros Horizonte

Estes são os novos títulos infantis que a Editora Livros Horizonte reservou para publicar após os meses de férias escolares, que vão ajudar as crianças a preparar-se para o regresso às aulas, de uma forma divertida que celebra a imaginação. Ambas as obras têm 32 páginas, encadernação a capa dura e são recomendadas para pré-leitores entre os 3 - 5 anos. 

Ali-Saura & O Primeiro Dia de Escola
de Richard Torrey


Texto sinóptico
Podem chamá-la de Ali-SAURA! Quando Alice sai de casa grunhindo para o seu primeiro dia de escola, ela espera encontrar muitas outras crianças que adorem dinossauros na sala de aula. Porém, infelizmente, ela é a única a mastigar a sua comida com os dino-dentes ferozes e desenhar dinossauros na sua carteira. E o que ainda é pior é que um grupo de supostas “princesas” a despreza!

Conseguirá Alice fazer novos amigos?

Com bom humor, ironia e um final surpreendente, este livro divertido celebra a imaginação infantil sem limites.



A Vaca que subiu a uma Árvore
de Gemma Merino
Texto sinóptico
A Tina não é como as outras vacas. Adora explorar e descobrir coisas novas e sonhar. Será que ela consegue provar às irmãs que há mais na vida do que ruminar relva?

Profundo e divertido, o livro perfeito para quem gosta de experimentar coisas novas.

E, também, para quem está a precisar de um empurrãozinho para sair da casca.

Na 3.ª semana de Setembro chega às livrarias «Guia Completo de Reflexologia»


Guia Completo de Reflexologia
de David Vennells

Texto sinóptico
A reflexologia é um método simples e eficaz de terapia complementar. Massajando suavemente áreas específicas na planta do pé, correspondentes a pontos de energia, é possível ajudar a curar diversas doenças, aliviar sintomas e melhorar a saúde física, emocional e mental.

O Guia Completo de Reflexologia inclui instruções claras e completas para se iniciar nesta prática. Mesmo que não tenha quaisquer conhecimentos prévios acerca destes métodos, pode usá-los de imediato; David Vennells, autor de vários livros sobre terapias holísticas e terapeuta experiente, fornece indicações práticas e acessíveis tanto para principiantes como para praticantes com alguma experiência e até mesmo especialistas. Encontrará ainda, ao longo destas páginas, uma introdução fascinante à história e aos princípios subjacentes a esta técnica de equilíbrio e de purificação energética.
Outro livro do autor:
Guia Completo dos Florais de Bach (Pergaminho, Set. 2015)

O que as editoras do Grupo LeYa prepararam para a rentrée

Entre as novidades editoriais da Leya para o mês de Setembro, contam-se 16 títulos distribuídos por 8 chancelas do Grupo. Em seguida, os títulos, autores e um pequeno excerto de cada um dos textos sinópticos, para despertar a curiosidade.


A Gaivota, de Sándor Márai (Dom Quixote)
Alto funcionário ministerial, culto, solitário e seguro de si próprio, o homem acaba de ditar uma ordem de enorme significado, uma decisão que numa questão de horas afetará, inexoravelmente, milhões de pessoas. No entanto, a sua serenidade aparentemente imutável desmorona-se com o aparecimento inesperado de Aino Laine, uma formosa jovem finlandesa de nome poético, que tem uma notável semelhança com a única mulher que ele amou, morta há anos (...)
Publicado pela primeira vez em 1943 - um período da Segunda Guerra Mundial de extraordinária tensão e incerteza na Hungria - A Gaivota é mais um exemplo da prosa incomparável, incisiva e intransigente de Sándor Márai, um dos maiores escritores do século xx.



A Vegetariana, de Han Kang (Dom Quixote)
Ela era absolutamente normal. Não era bonita nem feia. Fazia as coisas sem entusiasmo de maior, mas também nunca reclamava. Deixava o marido viver a sua vida sem sobressaltos, como ele sempre gostara. Até ao dia em que teve um sonho terrível e decidiu tornar-se vegetariana.



As Mentiras Que as Mulheres Contam, de Luis Fernando Verissimo (Dom Quixote)
Nas histórias de As Mentiras Que as Mulheres Contam aparecem, por exemplo, a senhora que se tenta enganar a si mesma fazendo uma plástica atrás da outra e a rapariga que mente na idade – para mais! – apenas para ouvir que ainda está nova. Há dramas, comédias, tragicomédias – e até histórias que terminam em tragédia. Mas tudo permeado pelo humor irresistível de Verissimo.



As Mentiras Que os Homens Contam, de Luis Fernando Verissimo (Dom Quixote)
Os homens não mentem. E, se mentem, é porque precisam. Para poupar as mulheres – e, também, para se proteger delas.
Quantas vezes mentem por dia? Calma, não precisam de responder agora. Também não é sempre que se conta uma mentira, só de vez em quando. Na verdade, quando mentem, é porque precisam. Para proteger o outro – e, de preferência, a outra.



Bússola, de Mathias Enard (Dom Quixote)
Bússola, Prémio Goncourt 2015, é uma viagem e uma declaração de deslumbramento, uma busca do outro em nós e uma mão que se estende – como uma ponte erguida entre o Ocidente e o Oriente, entre ontem e amanhã, alicerçada num inventário amoroso de séculos de fascínio, de influências e de vestígios sensíveis e persistentes, que tenta mitigar os fogos do presente.



Tonio Kröger, de Thomas Mann (Dom Quixote)
Em Tonio Kröger, romance publicado em 1903 e parcialmente autobiográfico, Thomas Mann evoca a solidão dolorosa de uma pessoa excecional, com uma arte de rara perfeição e em confronto com a antítese entre espírito e vida.
Desde a primeira infância, Tonio Kröger está ciente de ser diferente dos outros, em particular de Hans Hansen e Ingeborg Holm, que representam o modelo burguês, simbolizado pela sua boa aparência loira. Tonio anseia ser aceite por ambos, mas a sua natureza artística não lhe permite a cumplicidade plena (...)




Uma Morte Conveniente, de Sofie Sarenbrandt (Dom Quixote)
Em Bromma, um próspero bairro na periferia de Estocolmo, há uma casa à venda. No dia seguinte a uma visita de potenciais compradores, Astrid, de seis anos, filha do dono da casa, encontra o pai morto. Foi assassinado com uma faca da cozinha da casa e não há sinais de arrombamento.
Emma Sköld, uma jovem inspetora da polícia, é chamada a investigar o caso (...)
Qual é a verdade por detrás dos acontecimentos naquele bairro ostensivamente idílico e próspero? E qual é a relação entre as vítimas?




Adoração, de Cristina Drios (Teorema)
Descrito pelo duque de Nottetempo, seu contemporâneo, como «um brigão, um arruaceiro», o pintor Caravaggio passou uma curta temporada na Sicília em 1609, aguardando o indulto papal para um crime de sangue que cometera em Roma.
Nesse período, pintou uma tela que ficaria conhecida por 'A Adoração' e que esteve no Oratório de São Lourenço, em Palermo, até ser roubada em 1969, ano em que nasceria Antonia Rei



O Czar do Amor e do Tecno, de Anthony Marra (Teorema)
Em 1937, um promissor pintor de Leninegrado vê-se reduzido à tarefa ingrata de “apagar”, de pinturas e fotografias, os dissidentes do regime soviético. Entre os inúmeros rostos que faz desaparecer, está o do seu próprio irmão, condenado à morte.
Na atualidade, uma historiadora de Arte dedica-se a estudar o mistério que se esconde na obra desse censor. Nas centenas de imagens que alterou, ele introduziu obsessivamente um rosto. Quem foi essa figura anónima, a um tempo dissimulada e omnipresente na História da Rússia?




Herança Fatal, de Sophie Hannah (Asa)
Hercule Poirot é convidado a passar uma temporada no campo. A anfitriã é a famosa escritora Athelinda Playford, que recebe na sua mansão isolada um improvável grupo de pessoas. Entre elas, Poirot encontra o amigo Edward Catchpool, inspetor da Scotland Yard.
Athelinda prometera diversão, mas o ambiente é tenso. O mordomo tem um comportamento (no mínimo) bizarro. A filha, a bela e impertinente Claudia, distribui o seu rancor pela mãe, o irmão e (aparentemente) o mundo inteiro. Os restantes convidados não parecem ter nada em comum. E será a própria Athelinda a deitar mais achas para a fogueira ao anunciar uma alteração de última hora ao seu testamento (...)



Um Estranho no Meu Jardim, de Sara Alexi (Asa)
Numa remota aldeia da Grécia, há uma casinha em ruínas. É aí que Juliet se prepara para começar uma nova vida, longe do frenesim dos seus dias em Inglaterra. Está só, é verdade, mas acredita não precisar de mais ninguém. Está na hora de pensar em si (...)
Aaman não queria estar na Grécia. Queria estar no seu país, o Paquistão, junto dos seus. Mas foi para os ajudar que decidiu partir em busca de uma vida melhor. Queria ser um herói (...)
Quando Juliet contrata Aaman, não lhe passa pela cabeça que tenham algo em comum. Aos olhos do mundo, são dois estranhos, separados pela cor da pele, a tradição e as crenças. Mas, apesar das enormes diferenças culturais, há algo de universal a uni-los (...)




Uma Parte Errada de Mim, de Paulo M. Morais (Casa das Letras)
Em meia dúzia de meses, Paulo M. Morais ficou sem trabalho, terminou um relacionamento de doze anos e viu-se obrigado a vender a casa. (...) depois de vários sustos e vinte horas nas Urgências do hospital, a verdade veio ao de cima: tinha um linfoma.
Durante o tratamento de oito ciclos de quimioterapia, começou a escrever sobre a sua experiência.




As Delícias de Ella - Todos os Dias, de Ella Woodward (Lua de Papel)
O tão aguardado segundo livro da autora apresenta-lhe mais de cem receitas novas – ainda mais fáceis de fazer, e sempre à base de vegetais, sem glúten ou produtos lácteos. Há receitas para todas as ocasiões. Pequenos-almoços fantásticos (que até pode deixar prontos de véspera), refeições rápidas para os dias da semana, pratos mais elaborados para partilhar em dias de festa…
Mas a cereja no topo do bolo são as dez regras de ouro para viver ao estilo de Ella, as listas que autora lhe propõe para organizar a sua cozinha e conselhos práticos para começar. O seu corpo vai agradecer – e a sua vida, tal como a da autora, será infinitamente melhor.



António Lobo Antunes: As Formas Mudadas, de Norberto do Vale Cardoso (Texto)
Contemporânea e clássica. Certamente multímoda, a obra de António Lobo Antunes é aquela que pretende “mudar a arte da escrita”.
Em António Lobo Antunes: As Formas Mudadas, título que retoma uma das obras que mais tem influenciado a cultura ocidental, as Metamorfoses de Ovídio, percorremos os caminhos da obra que nunca se fixa, que se constrói em avatares constantes, seja nas várias tendências estéticas, nos temas, na mundividência, na sensibilidade, na concepção e/ou composição da escrita, em suma, na sua “poética” (a importância do lateral, dos interstícios, da transfiguração verbal, do indecidível, do fragmentário, do suspenso, da metaficção).




Seduz-me, de Sylvia Day (Quinta Essência)
Para a famosa Lady Winter, a sedução e a duplicidade são necessárias à sobrevivência. A astúcia e a precisão são as ferramentas do pirata Christopher St. John. Lançados um contra o outro, não se sabe o que pode acontecer...



Balada de Amor ao Vento, de Paulina Chiziane (Caminho)
Sarnau e Mwando protagonizam esta estória de amor. Da juventude à idade madura, com eles percorremos os dias, os meses, os anos, os encontros e os desencontros, a dolorosa separação, o desespero, o sofrimento e a alegria, as lágrimas e os sorrisos.

Novos lançamentos da Devir: «Naruto» e «Blue Exorcist»

Naruto
Vol. 17: O Poder de Itachi
de Masashi Kishimoto
Texto sinóptico
Itachi, o irmão mais velho de Sasuke, procura capturar Naruto, em nome da organização secreta a que pertence. Muitos segredos do passado são desvendados…

Jiraya continua a treinar Naruto para lá dos limites da resistência do jovem, enquanto ambos viajam em busca de uma misteriosa shinobi que pode mudar por completo o curso dos acontecimentos.

Blue Exorcist
Vol. 9
de Kazue Kato
Texto sinóptico
Os amigos de Rin deram o seu melhor para conter o mortífero Rei Impuro, de forma que Rin pudesse fazer-lhe frente.

Agora, cabe-lhe a ele acabar com esse demónio gigantesco. Embora Rin tenha finalmente desembainhado a espada Koma e reencontrado a sua autoconfiança, talvez isso não baste para derrotar o Rei Impuro!

E a batalha do seu irmão Yukio contra o possuído Saburota Todo pode ter acordado algo de negro e sinistro dentro deste jovem…

sábado, 27 de agosto de 2016

A história de Eder e de Susana Torres, a sua coach mental, para conhecer em «Vai Correr Tudo Bem!»

Após ter marcado o golo da vitória que concedeu a Portugal a taça do campeonato europeu 2016, Eder, o jogador da selecção portuguesa, dedicou o golo a Susana Torres, a sua mental coach.
A Editora Lua de Papel achou que a história por trás daquele golo, que tanta alegria trouxe aos portugueses, devia ser contada. No livro Vai Correr Tudo Bem!, que na próxima segunda-feira chega às livrarias, é possível os leitores encontrarem a história de Eder e da coach que mudou a sua vida. O livro composto por 184 páginas, tem um prefácio de Fernando Santos.
Texto sinóptico
No dia 10 de Julho de 2016.
De Portugal a Timor, milhões de telespectadores veem e nem acreditam. Numa das mais dramáticas finais de campeonatos europeus, Eder dispara um tiraço monumental de fora da área. É golo, é o golo impossível, o golo por que esperávamos há décadas. Uma bomba, o país explode, é o delírio. E naquele momento nasce um novo herói, chama-se Ederzito, e é um gigante, a correr como louco pelo relvado… A página mais bonita da história do nosso futebol tinha acabado de ser escrita.
O que ninguém viu, porém, foi a história por trás daquele golo enorme. E começa muitos anos antes, quando um menino franzino chega a Portugal, vindo da Guiné Bissau. Irá ser arrancado à mãe, ainda pequeno, andará por lares de acolhimento, assistirá de longe à prisão do pai, condenado por assassínio. Mas isso é só o início. Porque a vida nunca se cansará de lhe lançar barreiras pelo caminho…
O que ninguém viu, também, foi o dia que marcou para sempre o destino de Eder, o dia em que conheceu Susana Torres. Porque Susana é coach de alta performance e ensinou ao jogador tudo o que sabia. Trabalhou com ele quase diariamente. Muniu-o de diferentes técnicas, ensinou-o a estar focado nos objetivos, a criar novos hábitos, a motivar-se. E despertou nele o imenso poder de sonhar.

Susana Rodrigues Torres nasceu em Lisboa, em 1977. É coach especializada em treino mental, desenvolve programas de coaching desportivo ou direcionado para empresas. Licenciada em Gestão Comercial e Contabilidade pela Universidade Fernando Pessoa, possui também o PAGB da Universidade Católica e a Formação Avançada de Liderança pela mesma instituição. Possui certificações internacionais na área do Coaching e da PNL (Programação Neurolinguística), e efetuou parte da sua aprendizagem diretamente com John Grinder, cocriador da PNL. Uma apaixonada pela alta performance no desporto, dedica-se sobretudo ao coaching de alto desempenho, trabalhando com equipas de futebol e atletas de alta competição em diversas ligas de futebol na Europa.
www.primelinecoaching.com

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

A rentrée da Elsinore conta com duas grandes obras

A Editora Elsinore já deu a conhecer as suas próximas publicações, que assinalam a rentrée desta chancela do Grupo Editorial 20|20. Encontram-se já em pré-venda nos sítios de livrarias on-line os livros A Guerra Não Tem Rosto de Mulher e Born to Run. O livro da Prémio Nobel de Literatura 2015, Svetlana Alexievich, fica disponível nas livrarias a partir do dia 5 de Setembro; a autobiografia do cantor e compositor americano Bruce Springsteen pode ser comprada a partir do dia 27 do próximo mês.


Texto sinóptico
Nesta obra-prima, a Prémio Nobel de Literatura 2015 dá voz a centenas de mulheres que revelam pela primeira vez a perspetiva feminina da Segunda Guerra Mundial.

O número de mulheres combatentes no Exército Vermelho chegou quase a um milhão, mas a sua história nunca foi contada. Este livro, marcado pelo estilo pungente de Svetlana Alexievich, apresenta testemunhos de mais de 200 jovens russas que passaram de filhas, mães, irmãs e noivas a atiradoras, condutoras de tanques ou enfermeiras em hospitais de campanha. O seu relato não é uma história de guerra, nem de combate; é uma história de mulheres e homens catapultados «da sua vida simples para a profundeza épica de um enorme acontecimento». Em que pensavam? De que tinham medo? Como foi aprender a matar?
É sobre isto que estas mulheres falam, mostrando uma faceta do conflito sobre a qual não se escreve. Descrevem a sujidade e o frio, a fome e a violência sexual, a angústia e a sombra permanente da morte.

A Guerra Não Tem Rosto de Mulher, a marcante obra de estreia de Svetlana Alexievich, foi originalmente publicada em 1985, depois de quatro anos de pesquisa e entrevistas. Esta edição corresponde ao texto fixado em 2002, quando a autora reescreveu o livro e incluiu novos excertos com uma força que, antes, a censura não lhe tinha permitido mostrar.



Texto sinóptico
«Escrever sobre nós próprios é complicado… Mas, num projeto como este, o escritor fez uma promessa: revelar a sua mente a quem o lê. Nestas páginas, foi o que tentei fazer.»

Foram poucas as vezes em que um artista contou a sua própria história com tanta força e coragem, equilibrando o lirismo de um músico singular e a sabedoria de um homem que refletiu profundamente acerca das suas experiências de vida. Durante os últimos sete anos, desde uma atuação marcante no Super Bowl com a E Street Band, Bruce Springsteen tem-se dedicado a escrever a história da sua vida, recordando vividamente, com a honestidade, humor e originalidade que se encontram nas suas canções, a sua busca incessante em tornar-se músico.

Com uma sinceridade desarmante, conta também, pela primeira vez, a história das batalhas pessoais que inspiraram os seus melhores trabalhos, mostrando-nos como a canção «Born to Run» é mais reveladora do que alguma vez se tinha pensado. Born to Run será inspirador para todos quanto gostam de Bruce Springsteen; no entanto, esta obra é muito mais do que as memórias de uma lendária estrela do rock. Este é um livro para os trabalhadores e os sonhadores, para os pais e os filhos, para os amantes e os solitários, para artistas, freaks ou para quem sempre quis ser batizado no rio sagrado do rock and roll .