domingo, 28 de agosto de 2016

O que as editoras do Grupo LeYa prepararam para a rentrée

Entre as novidades editoriais da Leya para o mês de Setembro, contam-se 16 títulos distribuídos por 8 chancelas do Grupo. Em seguida, os títulos, autores e um pequeno excerto de cada um dos textos sinópticos, para despertar a curiosidade.


A Gaivota, de Sándor Márai (Dom Quixote)
Alto funcionário ministerial, culto, solitário e seguro de si próprio, o homem acaba de ditar uma ordem de enorme significado, uma decisão que numa questão de horas afetará, inexoravelmente, milhões de pessoas. No entanto, a sua serenidade aparentemente imutável desmorona-se com o aparecimento inesperado de Aino Laine, uma formosa jovem finlandesa de nome poético, que tem uma notável semelhança com a única mulher que ele amou, morta há anos (...)
Publicado pela primeira vez em 1943 - um período da Segunda Guerra Mundial de extraordinária tensão e incerteza na Hungria - A Gaivota é mais um exemplo da prosa incomparável, incisiva e intransigente de Sándor Márai, um dos maiores escritores do século xx.



A Vegetariana, de Han Kang (Dom Quixote)
Ela era absolutamente normal. Não era bonita nem feia. Fazia as coisas sem entusiasmo de maior, mas também nunca reclamava. Deixava o marido viver a sua vida sem sobressaltos, como ele sempre gostara. Até ao dia em que teve um sonho terrível e decidiu tornar-se vegetariana.



As Mentiras Que as Mulheres Contam, de Luis Fernando Verissimo (Dom Quixote)
Nas histórias de As Mentiras Que as Mulheres Contam aparecem, por exemplo, a senhora que se tenta enganar a si mesma fazendo uma plástica atrás da outra e a rapariga que mente na idade – para mais! – apenas para ouvir que ainda está nova. Há dramas, comédias, tragicomédias – e até histórias que terminam em tragédia. Mas tudo permeado pelo humor irresistível de Verissimo.



As Mentiras Que os Homens Contam, de Luis Fernando Verissimo (Dom Quixote)
Os homens não mentem. E, se mentem, é porque precisam. Para poupar as mulheres – e, também, para se proteger delas.
Quantas vezes mentem por dia? Calma, não precisam de responder agora. Também não é sempre que se conta uma mentira, só de vez em quando. Na verdade, quando mentem, é porque precisam. Para proteger o outro – e, de preferência, a outra.



Bússola, de Mathias Enard (Dom Quixote)
Bússola, Prémio Goncourt 2015, é uma viagem e uma declaração de deslumbramento, uma busca do outro em nós e uma mão que se estende – como uma ponte erguida entre o Ocidente e o Oriente, entre ontem e amanhã, alicerçada num inventário amoroso de séculos de fascínio, de influências e de vestígios sensíveis e persistentes, que tenta mitigar os fogos do presente.



Tonio Kröger, de Thomas Mann (Dom Quixote)
Em Tonio Kröger, romance publicado em 1903 e parcialmente autobiográfico, Thomas Mann evoca a solidão dolorosa de uma pessoa excecional, com uma arte de rara perfeição e em confronto com a antítese entre espírito e vida.
Desde a primeira infância, Tonio Kröger está ciente de ser diferente dos outros, em particular de Hans Hansen e Ingeborg Holm, que representam o modelo burguês, simbolizado pela sua boa aparência loira. Tonio anseia ser aceite por ambos, mas a sua natureza artística não lhe permite a cumplicidade plena (...)




Uma Morte Conveniente, de Sofie Sarenbrandt (Dom Quixote)
Em Bromma, um próspero bairro na periferia de Estocolmo, há uma casa à venda. No dia seguinte a uma visita de potenciais compradores, Astrid, de seis anos, filha do dono da casa, encontra o pai morto. Foi assassinado com uma faca da cozinha da casa e não há sinais de arrombamento.
Emma Sköld, uma jovem inspetora da polícia, é chamada a investigar o caso (...)
Qual é a verdade por detrás dos acontecimentos naquele bairro ostensivamente idílico e próspero? E qual é a relação entre as vítimas?




Adoração, de Cristina Drios (Teorema)
Descrito pelo duque de Nottetempo, seu contemporâneo, como «um brigão, um arruaceiro», o pintor Caravaggio passou uma curta temporada na Sicília em 1609, aguardando o indulto papal para um crime de sangue que cometera em Roma.
Nesse período, pintou uma tela que ficaria conhecida por 'A Adoração' e que esteve no Oratório de São Lourenço, em Palermo, até ser roubada em 1969, ano em que nasceria Antonia Rei



O Czar do Amor e do Tecno, de Anthony Marra (Teorema)
Em 1937, um promissor pintor de Leninegrado vê-se reduzido à tarefa ingrata de “apagar”, de pinturas e fotografias, os dissidentes do regime soviético. Entre os inúmeros rostos que faz desaparecer, está o do seu próprio irmão, condenado à morte.
Na atualidade, uma historiadora de Arte dedica-se a estudar o mistério que se esconde na obra desse censor. Nas centenas de imagens que alterou, ele introduziu obsessivamente um rosto. Quem foi essa figura anónima, a um tempo dissimulada e omnipresente na História da Rússia?




Herança Fatal, de Sophie Hannah (Asa)
Hercule Poirot é convidado a passar uma temporada no campo. A anfitriã é a famosa escritora Athelinda Playford, que recebe na sua mansão isolada um improvável grupo de pessoas. Entre elas, Poirot encontra o amigo Edward Catchpool, inspetor da Scotland Yard.
Athelinda prometera diversão, mas o ambiente é tenso. O mordomo tem um comportamento (no mínimo) bizarro. A filha, a bela e impertinente Claudia, distribui o seu rancor pela mãe, o irmão e (aparentemente) o mundo inteiro. Os restantes convidados não parecem ter nada em comum. E será a própria Athelinda a deitar mais achas para a fogueira ao anunciar uma alteração de última hora ao seu testamento (...)



Um Estranho no Meu Jardim, de Sara Alexi (Asa)
Numa remota aldeia da Grécia, há uma casinha em ruínas. É aí que Juliet se prepara para começar uma nova vida, longe do frenesim dos seus dias em Inglaterra. Está só, é verdade, mas acredita não precisar de mais ninguém. Está na hora de pensar em si (...)
Aaman não queria estar na Grécia. Queria estar no seu país, o Paquistão, junto dos seus. Mas foi para os ajudar que decidiu partir em busca de uma vida melhor. Queria ser um herói (...)
Quando Juliet contrata Aaman, não lhe passa pela cabeça que tenham algo em comum. Aos olhos do mundo, são dois estranhos, separados pela cor da pele, a tradição e as crenças. Mas, apesar das enormes diferenças culturais, há algo de universal a uni-los (...)




Uma Parte Errada de Mim, de Paulo M. Morais (Casa das Letras)
Em meia dúzia de meses, Paulo M. Morais ficou sem trabalho, terminou um relacionamento de doze anos e viu-se obrigado a vender a casa. (...) depois de vários sustos e vinte horas nas Urgências do hospital, a verdade veio ao de cima: tinha um linfoma.
Durante o tratamento de oito ciclos de quimioterapia, começou a escrever sobre a sua experiência.




As Delícias de Ella - Todos os Dias, de Ella Woodward (Lua de Papel)
O tão aguardado segundo livro da autora apresenta-lhe mais de cem receitas novas – ainda mais fáceis de fazer, e sempre à base de vegetais, sem glúten ou produtos lácteos. Há receitas para todas as ocasiões. Pequenos-almoços fantásticos (que até pode deixar prontos de véspera), refeições rápidas para os dias da semana, pratos mais elaborados para partilhar em dias de festa…
Mas a cereja no topo do bolo são as dez regras de ouro para viver ao estilo de Ella, as listas que autora lhe propõe para organizar a sua cozinha e conselhos práticos para começar. O seu corpo vai agradecer – e a sua vida, tal como a da autora, será infinitamente melhor.



António Lobo Antunes: As Formas Mudadas, de Norberto do Vale Cardoso (Texto)
Contemporânea e clássica. Certamente multímoda, a obra de António Lobo Antunes é aquela que pretende “mudar a arte da escrita”.
Em António Lobo Antunes: As Formas Mudadas, título que retoma uma das obras que mais tem influenciado a cultura ocidental, as Metamorfoses de Ovídio, percorremos os caminhos da obra que nunca se fixa, que se constrói em avatares constantes, seja nas várias tendências estéticas, nos temas, na mundividência, na sensibilidade, na concepção e/ou composição da escrita, em suma, na sua “poética” (a importância do lateral, dos interstícios, da transfiguração verbal, do indecidível, do fragmentário, do suspenso, da metaficção).




Seduz-me, de Sylvia Day (Quinta Essência)
Para a famosa Lady Winter, a sedução e a duplicidade são necessárias à sobrevivência. A astúcia e a precisão são as ferramentas do pirata Christopher St. John. Lançados um contra o outro, não se sabe o que pode acontecer...



Balada de Amor ao Vento, de Paulina Chiziane (Caminho)
Sarnau e Mwando protagonizam esta estória de amor. Da juventude à idade madura, com eles percorremos os dias, os meses, os anos, os encontros e os desencontros, a dolorosa separação, o desespero, o sofrimento e a alegria, as lágrimas e os sorrisos.

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