A 27 deste mês, chega às livrarias, com o cunho da Paulus Editora, o romance O Senhor do Mundo, da autoria do sacerdote anglicano inglês Robert Hugh Benson (1871-1914), Camareiro Papal (para o Papa Pio X) em 1911 e, consequentemente, denominado como Monsenhor.
Tal como os seus dois irmãos, este prolífico autor, escreveu várias histórias de terror, histórias infantis e ficção histórica. O seu romance Lord of the World (O Senhor do Mundo) é considerado como um dos primeiros romances modernos distópicos. Este Clássico da ficção distópica, está no mesmo patamar que Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, e 1984, de George Orwell.
Texto de apresentação
O Senhor do Mundo, de Robert Hugh Benson, é um romance distópico escrito em 1907 que decorre num futuro longínquo. Esta obra apresenta um mundo ameaçado por uma situação iminente, permitindo que um jovem desconhecido ganhe popularidade à escala global e aspire a tornar-se o senhor deste mundo, sendo venerado pelo humanismo de uma falsa religião global, onde se criminaliza qualquer expressão remanescente de uma espiritualidade verdadeiramente transcendente.
O romance combina elementos de ficção científica com uma forte alegoria religiosa, explorando temas como o livre-arbítrio, o fim dos tempos e a luta entre o bem e o mal. Benson utiliza a figura do «Anticristo» para abordar os perigos de uma sociedade que se afasta da fé e adota uma utopia sem Deus. O Senhor do Mundo é um livro com uma mensagem profundamente apocalíptica, repleto de símbolos que incentivam à reflexão sobre as tensões entre fé e modernidade.
terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Romance distópico «O Senhor do Mundo» é publicado esta semana
publicado por Miguel Pestana
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