quinta-feira, 31 de maio de 2018

Editora Ponto de Fuga publica três novos livros infanto-juvenis

A colecção infanto-juvenil da Ponto de Fuga está mais composta. Três novos títulos juntam-se aos já publicados O Mundo é Redondo, de Gertrude Stein, e A Árvore dos Desejos, de William Faulkner.
Contos de Encantar, de E. E. Cummings  (Ilustrações: Rachel Caiano | Tradução: Hélia Correia)
Poeta americano, dos maiores e mais inventivos da modernidade, E. E. Cummings (1884–1962) escreveu quatro maravilhosos Contos de Encantar para a filha e para o neto. Nesta primeira edição em português, ilustrada com o traço sensível de Rachel Caiano, as palavras, ternas e mágicas, são também de Hélia Correia, que assina a tradução e o prefácio, descrevendo assim as histórias:
«São textos jubilosos sobre o amor, o nascimento e o desfazer da solidão. Sendo Cummings quem é, há a tendência para ler mais do que lá está escrito e cada um fará como quiser. A alegria da linguagem, as tentativas e os avanços rituais, próprios da literatura de encantar, são, porém, um valor absoluto que dispensa outras interpretações.»
O Homem de Ferro e A Mulher de Ferro, de Ted Hughes (Ilustrações: Andrew Davidson | Tradução: Sara Vieira)
Reconhecido sobretudo como um dos maiores poetas ingleses do século xx, Ted Hughes (1930–1998) foi também um prolífico e inspirado escritor para a infância, tanto em verso como em prosa. Originalmente publicado em 1968, O Homem de Ferro é uma aventura de ficção científica — que inspirou Brad Bird a realizar, em 1999, a animação O Gigante de Ferro, hoje um filme de culto —, imaginada e escrita como só um grande poeta seria capaz. Delicada na forma, incisiva na mensagem e com belíssimas ilustrações em xilogravura do artista britânico Andrew Davidson, esta é uma história para encantar as crianças e entreter os adultos.

Um quarto de século após a publicação de O Homem de Ferro, o poeta inglês Ted Hughes concebeu, em 1993, esta sequela, que tem como protagonista a Mulher de Ferro. Ambientada num mundo desolador, ainda e sempre ameaçado de destruição — já não pelos arsenais nucleares e pela Guerra Fria, mas pela industrialização desenfreada que consome os recursos naturais e ameaça os ecossistemas —, a narrativa, fortemente simbólica e uma vez mais ilustrada com xilogravuras de Andrew Davidson, faz eco das preocupações ambientais do autor. Conseguirá a Mulher de Ferro ajudar os homens a salvarem-se, e à Terra, da sua insensatez?
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