Um excerto da entrevista que a escritora brasileira Adriana Lisboa concedeu ao Silêncios que Falam, e que será publicada brevemente.
Algum escritor tem influência no que a Adriana escreve?
Acho que muitos. Cada fase da minha vida teve os seus preferidos, alguns marcaram mais do que outros – Machado de Assis, que li pela primeira vez aos catorze anos e foi uma revolução, José Saramago e Guimarães Rosa, que encontrei aos dezoito ou dezanove (perdi a conta das vezes que reli Memorial do convento e Grande Sertão: Veredas). Também me marcaram muito, em épocas distintas, Marguerite Duras, Marguerite Yourcenar, Yasunari Kawabata, Virginia Woolf, os contos de Clarice Lispector, a poesia de Manuel Bandeira, Alberto Caeiro, Emily Dickinson, Rumi e Bashô. Poderia incluir vários outros nomes na lista. Neste momento ando fascinada por Nabokov e por alguns poetas americanos contemporâneos como W.S. Merwin e Elizabeth Spires, e brasileiros, como Mariana Ianelli e Eucanaã Ferraz.
Adriana Lisboa, 2010 (Foto: Cristovão Tezza) |
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