UM VERÃO CAPRICHOSO
de VLADISLAV
VANCURA
Num verão com
pouco sol e muita chuva a amizade entre o mestre banheiro Antonín Dura, o abade
Roch e o major Hugo vai ser inquietada pela chegada, à pacata vila balneária de
Krokovy Vary, do mágico e acrobata Arnoštek e da sua bela assistente, Anna.
Movidos pelos caprichos do corpo, os três cinquentões envolvem-se em
constantes trapalhadas e equívocos enquanto tentam, sem grande sucesso, conquistar
a jovem rapariga.
Um Verão Caprichoso, segundo romance do autor checo
publicado pela QuidNovi, é mais do que uma comédia de costumes: é uma divertida
narrativa cheia de múltiplos sentidos.
«Vladislav
Vančura, o meu primeiro amor
literário.»
Milan Kundera, in A Cortina
«Um estilista altamente sofisticado.»
Josef
Škvorecký, autor checo,
in The Paris Review
«[Vančura] não descreve a realidade, cria
uma nova. E o que mais cativa os leitores é a sua inconfundível linguagem.»
Jirí Brabec, professor associado no Masaryk
Institute
Vladislav Vančura (1891-1942)
foi médico, novelista, contista, cronista, dramaturgo, guionista e ensaísta. O
«poeta da ficção» – como era apelidado – lutou incansavelmente contra o
nazismo, tendo morrido às mãos da Gestapo durante a ocupação nazi da
Checoslováquia. Tido como um dos grandes artífices da literatura checa moderna
e um dos maiores escritores europeus da sua época, tornou-se conhecido com Markéta Lazarová (obra editada pela
QuidNovi em 2012), uma novela histórica inspirada nos seus antepassados,
cavaleiros da nobreza rural checa, publicada pela primeira vez em 1931 e que
depressa se transformou num bestseller. Neste Rozmarné Léto (Verão
Caprichoso), dado à estampa em 1926 e adaptado para o cinema por Jirí
Menzel em 1968, Vladislav Vančura
dissolve o culto da palavra e a arte estilística de Markéta Lazarová num humor irónico que, mais do que contar uma
história, pretende recriar ambientes e atmosferas próprias do sentir checo.
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