terça-feira, 30 de abril de 2013

«Morte na Aldeia», de Caroline Graham

Editora: ASA
Ano de Publicação: 2013
Nº de Páginas: 312
A história deste primeiro volume da nova coleção de romances policiais britânicos, da ASA, tem início quando Emily Simpson, aquando do seu passeio pela floresta da aldeia de Badger’s Drift, avista dois dos seus vizinhos em uma cena de sexo… selvagem. Ao reconhecer a identidade dos amantes, a ex-professora octagenária fica imensamente surpreendida e deixa soltar um sussurro, desmascarando assim a sua presença. No dia seguinte a tão pacata aldeia acorda com a notícia do ataque cardíaco que vitima a acarinhada idosa. Mas para Miss Bellringer, uma amiga próxima da falecida, a morte não foi por causa natural, mas por homicídio.
Fica assim espalhado o alarme em toda a comunidade, e é nesta altura que a polícia é chamada a se encarregar deste caso. O Inspetor-chefe Barnaby e o inexperiente sargento Troy começam a investigar a vida dos poucos vizinhos da octagenária e descobrem um rol de segredos passados e querelas cruzadas entre vizinhos, e, descobrem uma conexão entre um crime ocorrido há alguns anos na aldeia, o assassinato de Emily e uma outra brutal morte que deixa toda ela ensanguentada, Miss Rainbird, que passava os seus dias a vigiar os passos dos vizinhos, pela janela do seu sótão.
As vitimadas viram o que ou quem não deviam, e por isso foram «eliminadas». A par da identidade dos amantes apanhados em flagrante, o(s) assassínio(s) dos vários crimes permanece(m) um mistério até ao final da trama.
Com este livro a autora dá-nos a conhecer uma panóplia de crenças, valores e atitudes que os seus personagens possuem, que, embora não sejam exteriorizadas emocionalmente e corporalmente, estão em constante crescimento nas suas mentes.
Caroline Graham fez um bom trabalho. Morte na Aldeia podia ter sido escrito por Agatha Christie. Se tivesse lido o romance sem conhecimento do seu autor, diria que podia efectivamente ter sido uma obra escrita pela Rainha do Crime, mas não uma das suas dezenas de magnum opus. E é talvez essa a maior percepção que evidencio no livro: ser um pasticho do estilo literário de Christie. Todavia, Morte na Aldeia é um livro de mistério engenhoso. Foi publicado originalmente em 1987, sob o título The Killings at Badger's Drift e está desde o dia 25 de Abril nas livrarias portuguesas à espera de leitores ávidos de 312 páginas de suspense.

16 comentários:

Helena disse...

Ainda não tinha chegado à frase "podia ter sido escrito por Agatha Christie" e já eu estava a dizer o mesmo! Promete bem.

redonda disse...

Foi uma das minhas últimas aquisições (mas ainda não o li). Escolhi-o porque estou a gostar muito da série baseada nas obras da autora que está a passar na Fox Crime.

Miguel Pestana disse...

Tenho de ver essa série. Quem costuma ver, gosta :)

Rosa Brava disse...

Estou a gravar a série que dá na Zon.
Não adquiri o livro, ainda, porque o meu orçamento para aquisição de livros teve que diminuir desde que o Gaspar resolveu meter a mão no meu bolso, roubando descaradamente a minha conta bancária.
Será que o Inspetor-chefe Barnaby irá investigar este ladrãozeco português?

Miguel Pestana disse...

..esse é outro policial, Rosa, mas vamos acreditar que os criminosos sejam apanhados.

DanielaMP disse...

Se a série está boa imagino o livro... :)

Anónimo disse...

Gostava de lêr este livro, adoro romances :)

Anónimo disse...

Gostava de lêr este livro, adoro romances :)

Sara Ribeiro disse...

Parece muito bom o livro :)

Miguel Pestana disse...

Já vi os 3 primeiros episódios da série da Fox Crime. Fantástico. Fiquei fã.

Revista 21 disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Patrícia Xará disse...

Gostava de ler este livro. Gosto deste género de mistérios. :)

Professora disse...

Adoro a Agatha Christie e este livro já me despertou o interesse porque parece ser o mesmo estilo literário :)

Joana Esteves disse...

Tenho alguma curiosidade em relação a este livro!

Joana Esteves disse...

Tenho alguma curiosidade em relação a este livro.

Helena Perpétua disse...

Este já está na minha lista de próximas leituras. Promete!