«Quando me decidi avançar para 
este livro, centrei-me em duas preocupações: a primeira é que pudesse 
ser, para quem se interessa por estas questões, uma obra útil – do ponto
 de vista do enquadramento histórico, do diagnóstico dos problemas, da 
análise do presente e da visão sobre o futuro. Depois, preocupei-me com o
 que escrevia: assumir a minha visão crítica, mas construtiva.
Não 
tenho a preocupação de ser politicamente correcto. E também não é do meu
 feitio ser cínico, farisaico, ou contornar as questões. Se não tivesse 
sempre assumido essa frontalidade, também não estaria hoje aqui… (…)
No
 momento actual, tal como noutros da nossa história, a elite política e 
autárquica transformou-se naquilo que é o verdadeiro sentido de “elite”:
 um conjunto de pessoas que se julga com direitos que não tem e acima 
dos próprios governados.
São elites porque se entendem como 
privilegiadas, únicas, na administração da coisa pública. Se os cidadãos
 soubessem como são gastos alguns dinheiros públicos, revoltar-se-iam 
contra os seus dirigentes e invadiriam as Câmaras.»
Fernando Costa, natural de Olivais, freguesia Santa Catarina da 
Serra, Leiria, nasceu em 1950. É casado, pai de dois filhos. Licenciado 
em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, trabalhou na Câmara 
Municipal das Caldas da Rainha (1968 e 1969), como funcionário 
administrativo. Leccionou história e introdução à política, no Liceu das
 Caldas da Rainha, em 1975 e 1976. Em 1976 foi eleito Deputado à 
Assembleia da República, pela primeira vez até Outubro de 1985, ano em 
que foi eleito presidente da Câmara das Caldas da Rainha com maioria 
absoluta. Foi reeleito em 1989, 1993, 1997, 2001, 2005 e 2009. É 
presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Leiria (desde 2010) e
 vice-presidente da mesa do Congresso do Partido Social Democrata.
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