Além do tríler filosófico e histórico Quem Matou Espinosa, de Jean-François Bensahel, e da reedição de O Que Faço Eu Aqui?, de Bruce Chatwin, um dos mais aclamados escritores de literatura de viagens de sempre, a Quetzal também vai publicar em Agosto outros dois livros.
Sairá um novo romance d rainha islandesa do tríler negro,, com tradução assinada por Maria José Figueiredo. Foi considerado o livro policial do ano de 2023 pelo Sunday Times.
Uma nova edição de uma das obras mais poderosas de V.S. Naipaul, o romance que mais fez pelo conhecimento geral da sua obra, volta aos escaparates das livrarias. Lembrar que o autor britânico, de ascendência indiana, foi galardoado em 2001 com o Prémio Nobel da Literatura.
A Presa (nas livrarias a 7 de Agosto)
Um álbum de fotografias é encontrado no sótão de uma casa numa vila piscatória, e o novo proprietário devolve-o ao antigo, juntamente com um sapatinho de criança que tem inscrito um nome: Salvor. O antigo dono da casa não faz ideia de quem seja. Mas este nome é mencionado pouco depois, quando lhe ligam do lar, informando que a mãe morreu e quando lhe pedem que ele participe à irmã, Salvor, de quem a mãe falava muito.
Uma equipa de salvamento parte para as montanhas geladas, em busca de um grupo de pessoas que desapareceram. O que as terá feito entrar nesse território de escuridão e tempestades de neve ninguém sabe. Jóhanna é a primeira a encontrar um cadáver que jaz ao lado de um veado morto. Jóhanna tem a sensação de que a expedição está a ser seguida por alguma coisa ou alguém.
Hjövar trabalha na estação de radar de Stokksnes e apercebe-se de que coisas estranhas se estão a passar. Há cinco meses que ali trabalha e nunca o telefone ligado ao portão tocou. Mas agora toca. Quando atende, só ouve interferências e qualquer coisa que parece a voz de criança a perguntar pela mãe.
Como é que estes acontecimentos estarão ligados?Uma Casa para Mr. Biswas (nas livrarias a 21 de Agosto)
Nascido no lado errado da vida e atirado para o mundo que o acolheu com pouco mais do que um mau presságio, Mohum Biswas passou 46 anos da sua vida a lutar por ser independente. Mas a determinação e o esforço apenas levaram à calamidade. Arremessado de um lado para o outro após o afogamento do pai (pelo qual foi inadvertidamente responsável), Biswas anseia por um lugar a que possa chamar a sua casa.
Entrave a este desígnio é também a família da mulher que o mantém numa relação de dependência. Mas contra isso também Biwas irá desdobrar-se em trabalhos, lutando arduamente pela compra de uma casa própria - o símbolo da sua autonomia. Comovente e cómico, Uma Casa para Mr. Biswas tem sido aclamado um dos melhores romances do século XX - em que, através da demanda de um homem, se evoca maravilhosamente o triunfo da resistência, persistência e dignidade num mundo pós-colonial.
Outro lançamento recente da Quetzal Editores
História do Silêncio, de Alain Corbin
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