segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Cavalo de Ferro reedita «Uma Biblioteca da Literatura Universal» de Hermann Hesse

Com tradução para português de Virgílio Tenreiro Viseu, Uma Biblioteca da Literatura Universal é uma das reedições que a Editora Cavalo de Ferro guardou para disponibilizar novamente nas livrarias durante este mês (Sempre Vivemos no Castelo, de Shirley Jackson, e Emigrantes (Seguido de Pequena História de Emigrantes), de Ferreira de Castro, são os outros títulos que serão lançados também no decorrer de Fevereiro).

Este livro de Hermann Hesse, escritor alemão amado por gerações de leitores, autor de obras-primas como Narciso e Goldmund, é, segundo a editora: «Um livro fundamental, inédito em português, para todos os leitores que pretendam iniciar ou aprofundar o seu conhecimento na arte subtil da leitura.»

Texto sinóptico
Os livros são fonte de satisfação, de alegrias e de conhecimento, enriquecendo a nossa vida e aumentando o valor da nossa existência. Mas quantos de nós já não nos sentimos perdidos nessa floresta densa e por vezes hostil que é o mundo dos livros e da literatura? O que ler? Como encontrar o livro que secretamente procuramos?

Hermann Hesse guia-nos neste conjunto de textos fundamentais pela floresta de papel da literatura, introduzindo-nos à «magia do livro»: explica e ilustra com clareza o que significa encontrar um livro — acontecimento que pode ser tão ou mais importante do que o encontro com outra pessoa; ajuda-nos de forma simples e precisa no passo mais delicado e fundamental: a criação da nossa própria biblioteca; sugere-nos livros incontornáveis e explica-nos porque devemos travar conhecimento com eles; reflete de forma atualíssima sobre o universo da leitura e da escrita.

Excerto
«Uma pessoa irá descobrir dentro de si o amor pelos belos versos desde os primeiros anos da escola, outra descobrirá o amor pela história ou pelas lendas da sua pátria, outra, talvez o gosto pelos cantos populares, e outra ainda achará atraente e deliciosa a leitura daquelas obras nas quais ela vê serem observados com exactidão e interpretados com uma inteligência superior os nossos sentimentos mais íntimos. As vias são inumeráveis. É possível começar pelo livro de leitura escolar ou pelo almanaque, para acabar em Shakespeare, em Goethe ou em Dante.» (p. 12)
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Outro título publicado recentemente pela editora: Confissão de um Assassino, de Joseph Roth

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