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Editora: Guerra & Paz
Data de publicação: 22-10-2024N.º de páginas: 225 |
Ela tinha 19 anos, casada há cerca de um ano, quando viajou de Londres ao encontro do marido em Banguecoque. Já não estava com Jean, com quem havia deixado de ser virgem aos 16 anos, há algumas semanas. No avião, sente os olhares dos homens sobre si, em especial de um passageiro que a provoca, e ela se deixa seduzir; como é descrito no livro, posteriormente, esse homem «não parecia cansado de encavar o corpo de Emmanuelle». A verdadeira viagem começava dentro dela: cada olhar, cada toque, cada suspiro abria portas para prazeres proibidos e descobertas sensuais. Ao chegar à Tailândia, revela a sua sensualidade nos braços do marido, de mulheres e de homens que frequentam a sua casa. É o início de uma inebriante viagem aos confins do prazer e da liberdade sexual...
Escrito na primeira pessoa, o leitor vive os acontecimentos através dos olhos da heroína sexualmente aventureira. O foco da história, escrita pela escritora e atriz franco-tailandesa Emmanuelle Arsan, está no prazer e na libertação da moralidade convencional, e Emmanuelle entrega-se ao prazer com curiosidade e elegância, transformando cada experiência num poema sensual e uma lição de coragem.
Publicado clandestinamente em 1959, Emmanuelle – A Lição de Homem escandalizou a França, dando origem a processos e condenações; a obra foi imediatamente proibida e o editor condenado em tribunal. Em 1974, a adaptação para o cinema, protagonizada pela inesquecível Sylvia Kristel, foi um sucesso comercial maciço, causando muita celeuma e relançando o escândalo às telas.
Décadas depois, este clássico da literatura erótica continua a fascinar e inspirar, lembrando-nos que o prazer é um irrecusável direito humano e que a liberdade de sentir é, por si só, revolucionária.
Este romance é o primeiro volume, tendo sido posteriormente lançada uma segunda obra sob o título Emmanuelle – A Antivirgem. Ambos os livros foram relançados em alguns países em 2024. Em Portugal, a edição tem o selo da Guerra & Paz Editores.
Excertos
«Logo que o instante se imobiliza, perdeu a sua beleza! Por mais que se tente eternizar a beleza, a beleza morre. O que é belo não é o que é nu, mas o que se desnuda.»
«(...) Emmmanuelle recebeu, ao longo dos braços, no ventre nu, no pescoço, no rosto, na boca e nos cabelos, os longos jactos brancos (...) pelo membro satisfeito.»
«(...) Emmanuelle tentava ajudar a fabulosa serpente a chegar-lhe bem ao fundo das entranhas.»
«Uma sexualidade saciada é uma sexualidade que caminha para a morte.»
«O que é erótica não é a ejaculação, mas a erecção.»
«O que conta não é fazer amor, mas como fazê-lo.»
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