Chegam às bancas e livrarias novos Ensaios (à venda desde dia 9) e Retratos (a partir de 23 deste mês), mais contributos para o conhecimento da realidade portuguesa.
Portugal e o tempo, de Fernando Correia de Oliveira
Este livro analisa como Portugal tem vivido o Tempo, nos seus aspectos cultural, sociológico, económico e científico. A viagem percorre sete mil anos, dos alinhamentos megalíticos aos relógios atómicos, passando pelos de sol e pela relojoaria mecânica, nas suas vertentes grossa (de torre), média (de sala, de parede, de mesa), e fina (de bolso e de pulso). O destino final é um país com um atraso endémico na sua relação com Cronos e a explicação para este nosso fado.
A participação cívica em Portugal, de José Carlos Mota
Este livro analisa a evolução da participação cívica em Portugal, no contexto do 50º aniversário do 25 de abril. Esclarece conceitos e metodologias, ilustra práticas e iniciativas promovidas por cidadãos e pela administração local, e identifica desafios e possibilidades para uma ação coletiva mais democrática, inclusiva e pluralista. A bem de todos e de cada um.
Desigualdades em saúde, de Ricardo de Sousa Antunes
Este livro discute como, em Portugal, o acesso ao sistema de saúde depende não só da disponibilidade e distribuição adequada de recursos, mas também da capacidade dos utentes para o utilizarem de modo eficiente, influenciada por condicionantes sociológicas. Com uma análise detalhada das assimetrias, também por comparação no contexto europeu, reflete sobre os desafios para assegurar a equidade de um atendimento em saúde digno para todos.
Um tesouro no deserto: O Algarve entre montes e memórias, de Rui Araújo
Este retrato, feito por um jornalista sem pressas, mochila às costas, narra uma viagem singular no espaço e no tempo. Descreve o isolamento imposto aos idosos que teimam em permanecer nos montes onde nasceram e ergueram telhado, sobretudo em Alcoutim, um dos dez concelhos do país com as mais baixas taxas de natalidade. Lá onde a terra acaba e nenhum mar começa, e o único tesouro são as pessoas.
A francofonia em Portugal: Está bem e recomenda-se, de Helena Tecedeiro
Este retrato percorre Lisboa para medir a presença e o prestígio da língua francesa em Portugal. Dos locais de ensino, da Alliance Française ao Liceu Charles Lepierre, passando pelas escolas públicas, do Instituto Francês de Portugal à Embaixada de França. Do testemunho de franceses muito portugueses ao de famílias nacionais muito francófonas. O francês está a perder influência? A resposta pode surpreender.
O tanto que grita este silêncio: Porque se abstêm os portugueses?, de Nelson Nunes
Em vez da cruz, deixam inscrito um espaço em branco: «Prefiro não votar.» Grosso modo, mais de metade dos portugueses são abstencionistas. O que os caracteriza? Que motivos os levam a abster-se? Desinteresse ou protesto? A abstenção, enquanto expressão negativa, é um sinal de democracia saudável? Ou o voto, enquanto responsabilidade cívica, deveria ser obrigatório?
quinta-feira, 18 de setembro de 2025
Os Ensaios e Retratos da Fundação de Setembro
publicado por Miguel Pestana
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