Do Brasil chega-nos livros de Monja Coen e Augusto Cury

Durante a primeira quinzena de Setembro vão ser publicados dois livros de autores brasileiros.
Em A Sabedoria da Transformação (3.ª edição), num texto leve e bem-humorado, a Monja Coen conta factos históricos, situações quotidianas, experiências vividas, fala de personagens ilustres e de pessoas comuns.
O novo livro de Augusto Cury é o último volume da saga em que o Dr. Marco Polo reflete acerca de um dos personagens mais fascinantes da história: Jesus Cristo. O Médico da Emoção é editado pela Pergaminho.

Neste livro, Monja Coen, missionária oficial da tradição Sôtô Zenshû para o Brasil e uma das figuras budistas mais seguidas no mundo, convida o leitor a lançar um olhar sobre si mesmo, a rever valores e conceitos e a buscar a transformação.
A Sabedoria da Transformação procura consciencializar-nos da importância de refletirmos sobre as nossas atitudes no dia a dia, para que, fazendo o nosso melhor, possamos ser a transformação que desejamos ver no mundo.

«A existência é uma colcha de retalhos tecida pelos fios dos desafios. E os desafios são tão imprevisíveis no planeta mente que o céu e o inferno emocionais estão muito próximos. Num momento bebemos dos mananciais da tranquilidade, noutro mergulhamos nas torrentes da ansiedade; num período colhemos sorrisos, noutro ceifamos deceções.
A vida não é lógica, mas agradavelmente imprevisível.
Se na história de qualquer ser humano há imprevisibilidades, na história do psiquiatra Marco Polo há muito mais. A sua existência sempre foi um caldeirão de aventuras temperadas com experiências inesperadas.
Terremotos emocionais, tempestades sociais, rejeições atrozes, dores inexprimíveis, lágrimas ocultas, júbilos contemplativos, golpes de ousadia, sonhos poderosos e desejos irrefreáveis de autossuperação teceram a formação da sua personalidade.
Isso tudo o levou a entender que a vida é inenarravelmente bela para se viver e dramaticamente breve para ser vivida no teatro do tempo. Entre a meninice e a velhice, são alguns instantes.»

Novidades que serão publicadas em Setembro pela Fundação Francisco Manuel dos Santos

A Fundação Francisco Manuel dos Santos lança três novos Ensaios e três novos Retratos, nas bancas e livrarias a partir de 6 de Setembro.

Portugal-Brasil: Encontros e Desencontros, de Carmen Fonseca e Leticia Pinheiro
Oceano de Plástico, de Paula Sobral

Protecção social no Estado democrático: trajectórias de reforma, de Rui Branco
A religião dos livros, de Carlos Maria Bobone

Castro Laboreiro: Entre brandas e inverneiras, de Luísa Pinto
Avieiros, hoje, de João Francisco Gomes

«Jogo de Morte» é uma das novas publicações da LeYa

Lista de Desejos é o emocionante romance de estreia da dupla Peter Mohlin e Peter Nyström, que dá início a uma notável série nórdica protagonizada por um agente sueco-americano do FBI. À semelhança dos melhores escritores do género, como Henning Mankell ou Jo Nesbø, esta dupla combina uma poderosíssima história policial com um romance de grande riqueza e profundidade psicológica, criando assim uma obra a que nenhum leitor consegue resistir.

Angela Marsons alcançou a fama internacional com o seu romance de estreia no género policial, Gritos Silenciosos, o primeiro volume da série protagonizada pela inspetora detetive Kim Stone, cujas aventuras no reino do crime continuam com Jogos Cruéis. O novo livro da nova rainha do policial britânico intitula-se Jogo de Morte.

Arthur C. Clarke é um dos mais reconhecidos autores de ficção científica. Escreveu centenas de livros e mais de um milhar de contos e ensaios de ficção científica e ciência numa carreira que se estende por seis décadas. 2001: Odisseia no Espaço é uma das suas obras mais aclamadas. Deste autor chega a Portugal O Fim da Infância.

Traduzido do idioma espanhol por José Teixeira de Aguilar, Simón é um romance terno de grandeza e decadência com um Quixote dos tempos modernos. Lembrando os romances de Mendoza e Marsé e comparado ao A Sombra do Vento, esta obra de Miqui Otero é um dos romances mais comoventes e autênticos dos últimos tempos, repleto de lugares e pessoas inesquecíveis.

A história de como um seminarista português se tornou amigo do Papa

O Amigo de Francisco é uma das novidades da Paulus Editora. Esta obra, fruto de uma amizade inesperada relata a história de como um seminarista, Francisco Marques, se tornou amigo do Papa Francisco. O livro conta com prefácio da presentadora Fátima Lopes e posfácio do Padre João Luís, presbítero da diocese de Évora. Neste livro, para além das letras, o leitor poderá encontrar algumas fotos espontâneas e de momentos particulares dos Franciscos, um o Papa e o outro, um Seminarista.

Sinopse
Francisco Marques é um jovem seminarista português, que agora pertence à Diocese de Roma. E o convite para fazer parte desta diocese veio diretamente do Santo Padre, o Papa Francisco. Isso mesmo! Do Papa! Este jovem ganhou um lugar especial no coração de Pedro. Visita-o sempre quando é possível, e estão sempre a partilhar bons momentos.
Nesta obra, Francisco Marques conta um pouco desta interessante e agraciada história e aproveita para motivar todos os jovens no caminho do descobrimento vocacional e da fé.

O novo tríler de Robert Galbraith, pseudónimo de J.K. Rowling

O detetive Cormoran Strike e a sua assistente Robin Ellacott estão de regresso em Sangue Turvo.
A Presença vai publicar, no dia 7 de Setembro, o muito aguardado novo livro da saga Cormoran Strike, escrita por Robert Galbraith, pseudónimo de J.K. Rowling -  autora bestseller da série juvenil Harry Potter.

Enquanto visita a família na Cornualha para ajudar a cuidar da tia doente, o detetive Cormoran Strike é abordado por uma mulher que lhe propõe investigar o misterioso desaparecimento da sua mãe, Margot Bamborough, ocorrido em 1974. Strike fica surpreendido com aquele pedido inesperado, mas resolve aceitar o desafio. Depois de consultar a sua sócia, Robin Hellacott, que está a atravessar um momento difícil - um divórcio litigioso -, juntos organizam uma ronda de visitas às testemunhas que sobreviveram e um rastreamento pormenorizado dos documentos que ainda estão disponíveis passados quarenta anos sobre o caso.
Conforme investiga o desaparecimento de Margot, a dupla de detetives depara com uma história diabolicamente complexa, com pistas que envolvem cartas de tarô, um serial killer psicopata e testemunhas nas quais não é possível confiar totalmente. E mais: percebem que mesmo casos que aconteceram há décadas podem ser mortais.

Como viver a vida sem ligar ao que os outros pensam

No próximo mês as edições Desassossego lançam Primeiro Tu, um livro de desenvolvimento pessoal que visa ensinar os leitores a serem eles próprios. Emma Reed Turrell cresceu em Portsmouth e estudou Inglês na Universidade de Cambridge. Trabalhou em vendas e marketing, para depois se dedicar à sua paixão pela Psicologia e saúde mental. Actualmente, divide o seu tempo entre a psicoterapia e a escrita. Vive em Winchester.

Todos nós somos pessoas que gostam de agradar aos outros – até aqueles que o negam.
Seja no trabalho, em casa ou num relacionamento, procuramos sempre a aprovação e a aceitação dos outros. No entanto, a maior parte das vezes esquecemos as nossas próprias necessidades. Ao dar para receber, raramente obtemos o que realmente precisamos.
Neste livro transformador, a psicoterapeuta Emma Reed Turrell explica as motivações originais para agradar, apresenta os diferentes perfis e oferece conselhos práticos para compreender – e travar – este tipo de comportamento quando começa a afetar as nossas necessidades.
Primeiro Tu ensina-nos a ser nós próprios. Vai fazer de nós melhores amigos, parceiros, filhos e até melhores pais ou mães. Não nos mostra uma maneira de parar de agradar a todos sem que alguém fique incomodado, mas mostra-nos que, mais do que sobreviver a que gostem menos de nós, é possível prosperar com isso.

Vai ser publicado em Portugal o livro «A Russia de Putin», de Anna Politkovskaya

A Elsinore prepara-se para lançar, na última semana deste mês, A Russia de Putin, uma obra de leitura essencial para compreender o regime de Putin, a Guerra na Ucrânia e a Rússia de hoje. 

A Rússia de Putin é o último livro publicado em vida por Anna Politkovskaya, uma das figuras mais célebres e premiadas do jornalismo internacional, ativista dos direitos humanos, cujo assassinato à porta de casa, em 2006, chocou o mundo. A autora, conhecida por muitos como a «consciência moral perdida da Rússia», foi uma voz incómoda do regime de Putin e um arauto dos tempos sombrios que hoje vivemos, e que ela tão bem anteviu, com audácia e mestria, nas páginas bem documentadas e dramáticas que compõem este livro.

Os elogios da crítica
«Anna Politkovskaya recusou-se a mentir; o seu assassinato foi um ataque perpetrado contra a literatura mundial.» Nadine Gordimer

«Continuaremos a lê-la e a aprender com ela durante muitos anos.» Salman Rushdie

Se Agatha Christie e Richard Osman se juntassem, escreveriam este livro

Rui Azeredo traduziu para a nossa língua Crime Antes da Oração da Tarde, um policial fascinante e divertido que oscila entre o humor e algo mais profundo que toca dentro de nós. Este mistério, da autoria de Richard Coles, é descrito como uma mistura entre os estilos de Agatha Christie e Richard Osman.

Bem-vindos a Champton, uma vila tipicamente inglesa onde a festa anual da flor é o tema de que todos falam. E o convidado especial deste ano é…um assassino.
O cónego Daniel Clement é o pároco de Champton, uma pequena vila no coração de Inglaterra. Serve a comunidade há já oito anos e partilha a casa paroquial com a sua mãe, Audrey, uma viúva obstinada e corajosa, mas ligeiramente irritante, e dois dachshunds, Cosmo e Hilda.
Quando Daniel anuncia do alto do seu púlpito um plano para uma instalação sanitária no interior da igreja - uma sanita, sacrilégio -, o seu rebanho mostra-se súbita e inesperadamente dividido. Cada um cava a sua trincheira e segredos há muito silenciados ameaçam devastar a aparente tranquilidade da povoação.
É então que Anthony Bowness, primo de lorde Bernard de Floures, benfeitor da vila, é encontrado sem vida junto dos bancos de trás da igreja - apunhalado no pescoço com um par de tesouras de poda! Impõe-se a intervenção de um detetive de lupa em punho, mas, à medida que o número de cadáveres vai crescendo, Daniel parece ser o único capaz de manter a união desta pequena comunidade… e apanhar o assassino.

«Esta revisitação de Richard Coles à quinta-essência de uma pequena paróquia inglesa resulta na aliança perfeita entre uma história de detetive e o melhor entretenimento.»
Sunday Express

«Um crime, e um desvendar do mistério, que nos aquece a alma e deixa satisfeitos!»
Sunday Telegraph

«Morrer de Coração Partido?», uma obra da médica australiana Nikki Stamp

Nikki Stamp é uma cirurgiã cardiotorácica australiana, professora, escritora e apresentadora de TV. É membro do Royal Australasian College of Surgeons, na área de cirurgia cardiotorácica, e trabalhou em alguns dos melhores hospitais do país.
O seu livro Morrer de Coração Partido? é publicado em Portugal pela 4 Estações Editora. Nele, o leitor irá obter a resposta a questões como as seguintes: Afinal o que é o Coração? Pode o Amor Curar? Depressão: Pode um Coração estar triste?

Sinopse
Em 2016, a atriz Carrie Fisher faleceu, deixando hordas de fãs dos Star Wars tristes. Um dia depois, a sua mãe Debbie Reynolds, morreu com um AVC. Devastada sem a filha, Debbie "morreu de coração partido". É uma espécie de coração partido amargo. Mas quais são as provas? Será que a perturbação emocional afeta o coração? Pode o amor, ou o chocolate, curar realmente os nossos problemas cardíacos? E por que razão sabemos tanto sobre os ataques cardíacos nos homens, quando são muito mais fatais nas mulheres.

Afinal o que é o Coração.
Quando foi a última vez que refletiu sobre como o corpo funciona por dentro? Já parou para imaginar como o ar entra e sai do peito? Talvez se tenha perguntado como o cérebro diz aos músculos para se moverem de forma a que possa andar. Já ficou acordado, consciente do seu batimento cardíaco e pensou em como o coração sabe o momento em que deve bater depressa e quando deve bater lentamente? Não é algo que façamos com frequência, basicamente porque não precisamos.

O que se passa com os nossos corpos é que muita coisa acontece nos bastidores. Não é necessário dizer ao coração para bater ou aos pulmões para respirar. O intestino apenas processa a comida que ingerimos e, quando queremos andar, o cérebro simplesmente põe as nossas pernas em movimento. É fácil dar tudo como garantido. A Verdade é que os nossos corpos são incríveis e não paramos com frequência suficiente para apreciar o quão fantásticos são.

O Coração em toda a sua glória.
Para transmitir aquilo que adoro em relação ao coração, este órgão bonito que fascinou artistas e cientistas, preciso de explicar o que se passa dentro de nós. Todos os dias o coração humano bate em média cerca de 70 batimentos por minuto, ou cem mil batimentos por dia. Ao contrário dos músculos dos braços e pernas, não se cansa, não precisa de descansar e não mostra fadiga.

Edições Sílabo publicam «Putin», uma breve biografia do presidente da Rússia

É uma das novidades das Edições Sílabo. Putin é uma biografia de Vladimir Putin, o actual presidente da Rússia. Os autores desta obra são Arménio Rego (director do LEAD.Lab) e Miguel Pina e Cunha (diretor da revista LÍDER). Ambos os autores têm livros publicados na Sílabo, como é o caso de Serpentes e Pombas na liderança política.

Conhecer o líder para compreender o conflito no leste europeu.
A tragédia estava, há muito, anunciada – pelo menos se atendermos ao pendor beligerante e cruel que Putin foi revelando ao longo dos anos. Se queremos compreender «o que nos trouxe até aqui», importa compreender o homem que, uma vez mais, «puxou o gatilho». Será o seu comportamento o fruto da humilhação que, alegam acólitos e observadores, lhe foi sendo infligida por um Ocidente maligno? Como foi possível chegar a este ponto? Como identificar e neutralizar líderes malignos?
Este livro, assente na história do autocrata e na descrição do labirinto em que opera, ajuda a responder a estas questões.

Nova edição de «Noites Brancas», de Dostoiévski

Noites Brancas, uma novela que mescla romantismo e realismo, é alvo de reedição por parte da Editorial Presença. Esta obra de Fiódor Dostoiévski, publicada nos primeiros anos de carreira do autor, mais precisamente em 1848, é narrada na primeira pessoa.
Noites Brancas foi traduzido diretamente do russo por Nina Guerra e Filipe Guerra.

Texto sinóptico
Nesta novela, a voz que escutamos pertence a um jovem solitário e sonhador, que vemos caminhar pelas ruas de São Petersburgo e encontrar a jovem Nástenka, numa ponte sobre o rio Nevá. E é então que tem início uma espécie de educação sentimental do nosso narrador, impulsionada pela aparição daquela mulher, durante as noites brancas da cidade, também ela aqui uma personagem - noites em que o sol insiste em não partir e o tempo se distende tal qual o lírico, delicado e sentimental tom deste livro.

Novidade infantil da Paulinas Editora: «A menina que inventava animais»

A menina que inventava animais pertencente à colecção 'Asas de Papel', da Paulinas Editora. Esta obra infantil tem texto de José Fanha e ilustrações de Fátima Afonso.

Uma história sobre uma menina muito especial que simplesmente gostava de inventar – ainda que contrariada pelos adultos. José Fanha, neste extraordinário conto, convida-nos a visitar o interior da mente de uma criança e leva-nos a sonhar e a percorrer um mundo muito diferente daquele que conhecemos.
Uma estranha, mas verdadeira obra de arte, que nos ensina sobre os elefigas, leopildos, tartarangos…

Juan Gómez-Jurado está de regresso com «Rei Branco»

Depois do sucesso de Rainha Vermelha e Loba Negra, o autor espanhol Juan Gómez-Jurado fecha a trilogia que já vendeu mais de 2 milhões de exemplares. Rei Branco chega às livrarias na penúltima semana deste mês.

«O Manifesto da Canábis», do activista Steve DeAngelo, chega a Portugal

No dia 23 de Agosto será lançado pela Editora Self O Manifesto da Canábis, um apelo autoritário, persuasivo e fascinante para a legalização e uso responsável da canábis medicinal. O autor deste livro é o activista, investidor e empresário americano Steve DeAngelo, considerado um dos principais líderes no movimento de reforma da canábis, sendo apelidado de “o pai da indústria legal da canábis”.

Sinopse
Em meados da década de 1990, cientistas descobriram que o corpo humano produz endogenamente os seus próprios canabinoides. O sistema que regula esses canabinoides - o Sistema Endocanabinoide - está presente não apenas no cérebro, mas em todos os órgãos e em toda a pele e tecido conjuntivo.
Esta descoberta fornece uma explicação científica sólida para a eficácia da canábis em inúmeras condições médicas.
Steve DeAngelo apresenta a canábis como um catalisador de bem-estar que deve ser legalizado, desafiando-nos a mudar a nossa perceção sobre esta planta, dando-nos a conhecer s sua história e o seu uso ao longo de séculos.
Este livro responde a perguntas essenciais sobre a planta, usando uma extensa pesquisa para estimular uma discussão cuidadosa sobre a lei e a ciência da canábis, assim como os seus efeitos biológicos, mentais e espirituais nos seres humanos.

«Uma voz pioneira no movimento para libertar a planta de cannabis e aqueles que dependem dela para saúde e bem-estar, Steve DeAngelo partilha a sua visão de um mundo mais justo neste manifesto, com grande visão de futuro.»
Aaron Smith, diretor executivo da National Cannabis Industry Association

Entre as novidades da Presença constam «O Homem que Caiu na Terra» e «Um Gato em Tóquio»

A 17 deste mês, a Presença publica Invisível, Desejar - Again 5 e O Homem que Aprendeu a Dar Para Receber. Além destes títulos, chegarão às livrarias: O Homem que Caiu na Terra, um clássico da ficção científica de Walter Tevis, «que nos faz confrontar com a imagem que temos de nós, humanos, quando pensamos no nosso lugar na terra»; e da autoria de Nick Bradley, o livro Um Gato em Tóquio, «um romance onde o Japão e a magia felina se juntam de forma tão delicada quanto arrebatadora».

Thomas Jerome Newton vem de Anthea para a Terra numa missão desesperada: salvar os poucos habitantes que ficaram no seu longínquo e desconhecido planeta. O primeiro passo é construir, aqui, uma nave que traga os 300 seres da sua espécie de um planeta sem água - e onde os outros recursos são cada vez mais escassos - para a Terra.
Com uma inteligência bastante superior à dos humanos, Newton torna-se rapidamente um empresário muito bem-sucedido, na área das patentes tecnológicas, mas descobre também a solidão, a ausência de esperança e o álcool.
Esta imagem do ser extraterrestre confrontado com o lado mais humano da vida na Terra oferece-nos uma finíssima parábola da década de 1950, do início da Guerra Fria e das mudanças que o mundo enfrentava nesses anos de extraordinária viragem.
A força da escrita e a tensão poética desta delicada história permitiram fazer de O Homem que Caiu na Terra - adaptado ao cinema em 1963, por Nicolas Roeg, com David Bowie a estrear-se no grande ecrã como protagonista - uma das ficções científicas mais realistas de sempre, uma metáfora perfeita da angústia e da solidão existenciais da espécie humana.

Ah, Tóquio: uma das cidades onde o futuro mais brilha no Japão. Novas estradas, guindastes que levam as torres até ao céu, um ritmo frenético que invade toda a metrópole. No entanto, no bairro de Asakusa, ao lado do templo mais antigo da cidade, há uma loja pequenina que permanece intacta desde tempos imemoriais. É nela que, certo dia, entra uma rapariga com um pedido especial: quer que o tatuador use as tintas mais vivas para desenhar Tóquio nas suas costas - quer um retrato da cidade mas… sem presença de humanos.
O tatuador aceita o desafio, que demorará meses a concluir; porém, não resiste a desenhar um gato mesmo em frente à estátua de Hachiko. Na sessão seguinte, incrédulo, não encontra o gato nas costas da rapariga. Procura, procura e acaba por ver que mudou de lugar, estando agora escondido atrás de um prédio. O mesmo voltará a acontecer, e o felino reaparece num telhado de uma estação. O que o tatuador não sabe é que desde o dia em que desenhou aquele ser, há um gato que vagueia por Tóquio, encontrando pessoas com histórias de vida muito diferentes: um sem-abrigo que vive num hotel abandonado, um motorista de táxi que enviuvou, um menino tímido que precisa desesperadamente de um amigo, um funcionário de uma loja de conveniência que procura o seu grande amor… o gato aparece-lhes fugazmente, e nenhum deles parece notar que aquele felino é uma espécie de força que os impele a procurar o verdadeiro sentido das escolhas, da vida… Um ser que os une, de forma inesperada e mágica.

Edição especial de «A Casa dos espíritos», de Isabel Allende

Porto Editora faz chegar às livrarias uma edição especial de A Casa dos espíritos, o romance que deu a conhecer ao mundo o talento da autora chilena Isabel Allende, que completou 80 anos no dia 2 deste mês.

Publicado pela primeira vez em 1982, esta obra apaixonou milhares de leitores, converteu-se num título mítico na literatura latino-americana e marcou o início duma carreira que se estende até hoje. Isabel Allende conta já com mais de duas dezenas de livros publicados e alcançou o estatuto de autora de língua espanhola mais lida no mundo.

A nova capa de A Casa dos espíritos recupera a ilustração original de Jordi Sánchez usada na primeira edição, publicada pela Plaza & Janés, a sua editora desde então. 

«Este livro teve para mim o efeito de um tufão: elevou-me nos ares, sacudiu-me até aos ossos, arrancou-me a uma existência medíocre e projetou-me para um horizonte aberto de infinitas possibilidades, escreve Isabel Allende no prefácio a esta edição. Nos quarenta anos decorridos desde então, sofri perdas, dores e lutos, mudei de país e de marido, e também acumulei muito êxito, o que costuma transformar as pessoas, mas nada me fez perder o meu centro, porque a escrita é a minha bússola. Tudo o que me dói acaba transmutado na alquimia da literatura.» Isabel Allende

«Silêncio - O poder dos introvertidos num mundo que não para de falar», de Susan Cain

Editora: Temas e Debates

Data de publicação 2.ª edição: 19/05/2022
N.º de páginas: 440

Publicado em Portugal em 2012, Silêncio - O poder dos introvertidos num mundo que não para de falar revelou-se um sucesso de vendas à escala global, tendo sido traduzido em mais de quarenta línguas. Esta obra, que tem muita informação validada cientificamente, alertou para a necessidade de valorizar o potencial das pessoas que têm um traço de personalidade de introversão.
Na era actual, ser alegre, forte, enérgico, sociável, possuir uma vasta rede de contactos e participar em inúmeras atividades, é tido como os atributos de uma pessoa prestigiante e bem-sucedida. Mas, será isso mesmo verdade? O mundo em que vivemos discrimina os introvertidos? O ideal é ser-se extrovertido?
A ex-advogada, investigadora e oradora americana Susain Cain (ela própria uma pessoa introvertida) diz-nos de forma peremptória que «as pessoas introvertidas são, por norma, empáticas, com um mundo interior rico, que tendem a fazer a si próprias perguntas existenciais».
Os introvertidos, por norma, sentem que há algo de errado com eles, porque não são muito faladores, porque evitam ir a festas, porque gostam mais de estar em conexão com a Natureza, etc. Cain diz-nos, neste seu livro que levou sete anos a ser concluído, que ser introvertido não é problema nenhum, que a introversão não é uma doença, mas sim resultado de um temperamento inato.
A autora descreve o que é ser introvertido, como tal é experienciado e como podemos tirar mais benefícios desta capacidade para comunicar e conviver; «[As pessoas introvertidas] possuem recursos que elas próprias desconhecem.»
Através de um relato cativante e incisivo, a autora informa-nos que numa das mais prestigiadas universidades do mundo, existe um “ideal” que pode ditar o futuro dos estudantes, dependendo da sua baixa ou alta “reatividade” temperamental.
Um dos capítulos é dedicado exclusivamente a abordar a característica de personalidade designada por HSP - Highly Sensitive Person (ou PAS - Pessoas Altamente Sensíveis) - e a sua relação com as pessoas que são introvertidas. Susan Cain relata a conversa que teve com a psicóloga americana Elaine N. Aron, que através das suas investigações decorridas na década de 1990, deu a conhecer ao mundo este traço de personalidade. De acordo com esta especialista, a maioria das pessoas que têm uma índole muito sensível é introvertida, pensam antes de agir, são observadoras e boas ouvintes, e preferem ter conversas profundas.
Embora possam ser parecidas, após terminada esta leitura, ficaremos a saber que introversão, timidez e sensibilidade são termos muito diferentes. Sendo a introversão e a extroversão dois dos assuntos mais exaustivamente investigados pela psicologia da personalidade, não admira que existam extrovertidos tímidos e introvertidos não tímidos, e até, sim, existem pessoas que são ambivertidas.
Silêncio - O poder dos introvertidos num mundo que não para de falar é um livro impressionante, repleto de informações incríveis sobre Psicologia. Não é direcionado somente para pessoas introvertidas, tímidas e sensíveis, mas também para todos os que detêm traços de personalidade opostos, pois servirá como um guia para compreender melhor conhecidos, colegas, amigos e familiares.
Existe uma versão deste livro para leitores mais jovens intitulado Poder Silencioso – As capacidades secretas dos introvertidos (2016). O mais recente livro de Susain Cain, Agridoce - Como o pesar, a nostalgia e a saudade nos tornam completos, foi publicado há um mês, pela Temas e Debates.

Excertos
«A nossa vida é tão profundamente moldada pela personalidade como pelo género ou raça. E o aspeto individual mais importante da personalidade – “o norte e o sul do temperamento”, como referiu um cientista – é o que nos encaixa no espetro introvertido-extrovertido.»

«Se for um introvertido, saberá também que o preconceito contra o silêncio pode causar profunda dor psíquica.»

«A introversão e a extroversão interagem com os nossos traços de personalidade e respetivas histórias pessoais, dando origem a tipos de pessoas profundamente diferentes.»

«O nosso temperamento inato influencia-nos, independentemente da vida que levamos. Uma parte considerável de quem somos é determinada pelos nossos genes, pelo nosso cérebro, pelo nosso sistema nervoso.»

Está a sair nova biografia sobre a Rainha de Espanha

Letizia, a Rainha Impaciente aborda todos os pontos fortes e contradições de Letizia Ortiz: a sua procura incansável pela perfeição, insatisfação contínua consigo própria, a sua ânsia por controlar tudo, mas também a sua tenacidade, audácia e rebelião.
A vida da mulher que em menos de 10 anos passou de viver num pequeno apartamento em Madrid para pivô de televisão, princesa e, finalmente, rainha de Espanha.
Depois de cinco anos e mais de 100 entrevistas, Leonardo Faccio disseca a personalidade desta rainha, a jornalista que renunciou à sua profissão, mas não às suas batalhas pessoais, para se tornar parte de uma monarquia em crise que se quer modernizar de forma a sobreviver.

Novo livro da mais proeminente romancista policial da Islândia

Campo de Lava chega às livrarias a 4 de Agosto, com tradução de Maria José Figueiredo. Este romance policial, de Yrsa Sigurdardóttir, conduz o leitor com mestria através de uma intriga empolgante e cheia de surpresas, é, provavelmente, a mais cativante e surpreendente história interpretada pela dupla islandesa formada pelo detetive Huldar e a psicóloga infantil Freyja.

Sinopse
Um jovem e abastado investidor é encontrado enforcado num antigo lugar de execuções, o campo de lava de Gálgahraun. Quando o seu corpo é trazido para o chão, constata-se que não se trata de um suicídio: tem um prego enterrado no peito e tudo o que resta da mensagem que segurava é uma farripa de papel. Quando Huldar entra no apartamento do morto, encontra Freyja, chamada a tomar conta de um rapazinho de cinco anos encontrado no interior da casa que não sabe explicar por que está ali.
Enquanto decorre a investigação e a busca pelos pais da criança, um grupo de amigos recebe um vídeo que, num primeiro momento, parece uma brincadeira de mau gosto, mas que os vai inquietando progressivamente. Um romance policial que conduz o leitor com mestria através de uma intriga empolgante e cheia de surpresas, até ao fim - nunca nada é o que parece.
Campo de Lava é uma viagem aos labirintos e contradições da Islândia de hoje, sempre com o ritmo apaixonante dos livros de Yrsa Sigurdardóttir - uma história de violência doméstica, pornografia, dark web e vingança.