quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Editora Devir apresenta a nova novela gráfica de Alfred no Amadora BD

De Alfred, artista gráfico de sucesso nascido em 1976, autor de Como Antes, a Devir lança Maltempo, novela gráfica que estará em destaque no dia 19 deste mês no Amadora BD. Esta obra contém 186 páginas a cores em capa dura.
Alfred produz também capas de romances, cartazes, contos e ilustrações diversas para a edição e a imprensa.

Texto de apresentação

Mimmo, um rapaz de 15 anos, vive numa pequena ilha italiana.
Preso entre a fatalidade de uma vida de pobreza ou um futuro na máfia, o rapaz sente que a única saída é a sua guitarra.
Quando fica a saber que um canal de TV vai fazer audições para um famoso espetáculo musical na sua aldeia, ser selecionado torna-se o seu único objetivo, uma ideia fixa.

De 17 a 27 deste mês, no Amadora BD, a Devir apresentará obras como Bairro Distante e Crónicas de Jerusalém.

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

«O Centro da Terra», o novo livro de José Tolentino Mendonça

De José Tolentino Mendonça, poeta, professor e Cardeal, a Assírio & Alvim publica um novo livro de poesia. Em O Centro da Terra, o autor nascido em Machico, na ilha da Madeira, procura capturar o informe irrecuperável da infância, o tempo transitório do presente que sempre se adianta para fazer nascer ou morrer uma história, uma flor, desabitar uma casa até à ruína ou fazer esquecer um nome. Mas puxando para si todos os fios do poema está a figura terrivelmente bela da mãe, centro geodésico do inteligível, o umbigo do mundo.

O OUVIDO NA PEDRA

Ainda não colocámos o ouvido na pedra
ainda não começámos a escavar uma abertura
como uma árvore bem talhada
ainda não avançámos uma polegada
nas entranhas da terra
na sua duração sem precedentes
considerando-nos uma parte
deste jogo de passagens

«Crónicas de Jerusalém», a nova BD de Guy Delisle

Depois de lançar as obras Pyongyang - Uma viagem à Coreia do Norte (2015), Shenzhen - Uma Viagem à China (2017) e Crónicas da Birmânia (2020), a Editora Devir publica a 28 de Outubro um novo livro de Guy Delisle, artista canadiano nascido em 1966. Crónicas de Jerusalém recebeu o Prémio para Melhor Álbum de Banda Desenhada de Angoulême, em 2012.
Além desta banda desenhada, estarão em pré-lançamento na edição deste ano do Amadora BD, Maltempo, de Alfred (autor também de Como Antes), Bairro Distante, de Jiro Taniguchi, The Walking Dead: Col. 04 (13 a 16) e Demon Slayer 18.

Ao acompanhar a esposa numa missão humanitária em Israel, Guy Delisle instala-se em Jerusalém com a família durante um ano.
Num passeio pelas ruas, à saída de uma igreja, na esplanada do café, o autor explora questões fundamentais da sociedade, mostrando-nos uma cidade imprevista, palco de conflitos e paixões, da forma perspicaz e divertida que já conhecemos.


Outra BD lançada recentemente pela Devir: Look Back, de Tatsuki Fujimoto.

sábado, 12 de outubro de 2024

Livro compila relatos comoventes sobre cuidados paliativos, da autoria do espanhol Enric Benito


Além de Histórias Noturnas, de Nora Roberts, a HarperCollins fez chegar às livrarias nacionais no início deste mês O menino que se zangou com a morte, um livro que ajuda a derrubar tabus, humanizar e normalizar o processo de morrer.
Esta obra, que teve uma sessão de apresentação no passado dia 9, no Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, é da autoria de Enric Benito, médico e professor convidado em várias universidades espanholas, portuguesas e latino-americanas.
Sobre espiritualidade, o reputado especialista espanhol afirmou, em 2020, nas Jornadas do Grupo de Estudos de Cuidados Paliativos (GEsPal) da APMGF, que «é a dimensão por explorar do campo clínico no século XXI. Julgo que hoje assistimos a todo um despertar da ciência pós-materialista. Com isto, não quero dizer que devemos renegar a ciência, mas antes que é fundamental termos uma ciência que integre a experiência humana e não apenas os fatores objetiváveis e quantificáveis».

Texto de apresentação
«A morte não existe, é uma coisa normal e não dói.»
Morrer bem é de importância vital e a forma como partimos deixa um grande legado para os que ficam. Acompanhar um ente querido nesta «viagem» é uma lição absolutamente transformadora.
O menino que se zangou com a morte é fruto do conhecimento clínico de Enric Benito, um médico que, depois de uma crise existencial, abandonou a oncologia para se dedicar a acompanhar doentes e familiares nos seus últimos dias.
Umas páginas cheias de experiência e sabedoria sobre a parte mais desconhecida da morte, com histórias autênticas e profundamente comoventes que nos ensinam a libertar-nos do medo que suscita o desconhecido para podermos viver com plenitude.

Excerto
«A experiência de viver impulsionou-me desde a infância a procurar a compreensão do sofrimento e a forma de o paliar, tanto em mim como nos outros. A minha abordagem tem sido empírica, mergulhando no que é explorado. Na prática clínica, ao aproximar-me para cuidar e acompanhar as pessoas nos momentos de máxima vulnerabilidade, tenho descoberto muita da sabedoria que, estando dentro de nós, já tinha sido descrita pelas tradições sapienciais. Hoje em dia, dedico-me a mostrar este caminho a outras pessoas e a continuar a aprender.»  Enric Benito

O autor
Enric Benito (Maiorca, 1949) licenciou-se em Medicina pela Universidade de Saragoça em 1972. Especializou-se em Oncologia Médica no Hospital Santau de Barcelona em 1976 e doutorou-se em Medicina pela Universidade de Barcelona em 1990. Fez o Mestrado em Cuidados Paliativos na Universidade de Barcelona em 2000. Foi coordenador da Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital Virgem da Saúde e do Hospital Joan March na ilha de Maiorca entre 1999 e 2009. Também foi coordenador do Programa Autónomo de Cuidados Paliativos das Ilhas Baleares entre 2010 e 2017 e coordenador do Grupo de Espiritualidade da SECPAL entre 2006 e 2015.  É Membro Honorário da SECPAL desde 2014.

Outros livros que podem interessar
Sendino está a morrer, de Pablo D'Ors; O Último Abraço, de Alejandro Parra; Antes de eu Partir, de
Paul Kalanith; A Passagem, de Ana Catarina Infante; Sobre a Morte e Morrer, de Elizabeth Ross; A Mensagem das Lágrimas, de Alba Payàs Puigarna.

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

«O Protocolo Caos», o novo livro de José Rodrigues dos Santos

Inspirado em factos, O Protocolo Caos, o novo romance de José Rodrigues dos Santos, transporta-nos ao coração da actualidade mais escaldante e mostra-nos como a Rússia e os seus cavalos de Troia no Ocidente usam as redes sociais para destruir o nosso mundo.
Este é o terceiro livro do autor que a sua nova editora, a Planeta, publica - após A Mulher do Dragão Vermelho e O Segredo de Espinosa.

Sinopse
Nada é o que parece.
Um homem encapuzado sai do carro e abre fogo contra a multidão. Morrem dezenas de pessoas, incluindo bebés. Depois do massacre, tira a máscara e revela a sua identidade: Tomás Noronha.
Um polícia na Rússia é alertado para atividades suspeitas na cave de um prédio. O que descobre irá mudar a história do país.
Uma família americana desfaz-se sem que perceba porquê. A tragédia arrasta-a para uma conspiração que vai dilacerar os Estados Unidos.
Uma médica brasileira é perseguida por tentar salvar vidas. Para a ajudar, Maria Flor tem de enfrentar a turba.
Um birmanês tem na sua posse um documento comprometedor. Se quiser chegar a ele, Tomás Noronha precisa de mergulhar no inferno.
A ligar todos estes episódios está uma mensagem enigmática.

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

HarperCollins publica «Histórias Noturnas», de Nora Roberts

Contém mais de setecentas páginas o livro Histórias Noturnas, que compila quatro histórias de Nora Roberts, a autora com mais de quinhentos milhões de cópias vendidas em todo o mundo. A obra - traduzida para o nosso idioma por Ana Vieira Da Silva - foi publicada no início do mês pela HarperCollins, editora que também lançou O menino que se zangou com a morte, de Enric Benito.

Turno da Noite
A atraente locutora de rádio de um programa da noite, Cilla O’Roarke, devia ser protegida a qualquer preço, mas a sua personalidade começava a afetar o seu protetor. Tinha uma voz rouca, suave e potente, mas foram as contradições de Cilla que fascinaram o detetive Boyd Fletcher, a vulnerabilidade que existia por baixo da sua carapaça…

A sombra da noite
Ele caminhava sozinho pelos becos escuros, era a sombra entre as sombras, e era assim que gostava de viver. Até à noite em que salvou Deborah O' Roarke das mãos de um criminoso e redescobriu a calma que residia no seu coração. Deborah era uma idealista que fazia tudo de acordo com a lei, porém viu-se obrigada a fazer um acordo com um delinquente em troca de informação e, a partir daí, vê-se imersa num mundo perigoso que a levará a conhecer Gage Guthrie, o Némesis...

Um grito na noite
Quando pôs os olhos em Colt Nightshade, soube que ele representava problemas. Mas a tenente de polícia Althea Grayson tinha orgulho em ser uma mulher implacável, eficaz, e em ter um grande autocontrolo e não seria o seu novo parceiro que iria mudar isso. Aquele homem não tinha qualquer respeito pelas regras, e o pior é que isso estava a afetá-la. Colt desafiava Althea, olhando-a diretamente nos olhos e segurando-a pelos braços…

Fumo na noite
O investigador de incêndios Ryan Piasecki é um homem que leva o seu trabalho muito a sério e está disposto a ultrapassar qualquer obstáculo ou mulher bonita. A sua missão é descobrir quem tentou transformar o negócio da elegante executiva Natalie Fletcher em cinzas. Ela precisava dos serviços de Ryan para apanhar o incendiário mas, se ele não tivesse cuidado, as faíscas entre eles fariam surgir algo muito mais impressionante do que um incêndio...

Outro livro da autora que reune várias histórias: Corações Irlandeses.

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Novas publicações da autoria de Jean-Paul Sartre e de Simone de Beauvoir

Livros do Brasil publica As Palavras, as memórias de infância de Jean-Paul Sartre, nas quais é-nos dada a ler uma reflexão sobre o lugar da leitura na construção da experiência humana.

Excerto
«Foi nos livros que encontrei o Universo: assimilado, classificado, etiquetado, pensado, temível, ainda; e confundi a desordem das minhas experiências livrescas com o curso fortuito dos acontecimentos reais. Daí veio esse idealismo do qual levei trinta anos a desfazer-me.»

Texto sinóptico

Jean-Paul Sartre era uma criança de colo quando o pai morreu. Esse acontecimento, considera, moldou definitivamente a sua vida: se a mãe se viu acorrentada ao triste papel de jovem viúva, ele cresceu livre, adorado por todos, acolhido em especial por um avô dedicado que lhe abriu as portas da sua biblioteca e o convidou a explorá-la. «Comecei a minha vida como provavelmente a irei terminar: no meio dos livros», lemos nestas páginas dadas à estampa poucos meses antes de a Academia Sueca anunciar a atribuição a Sartre do Nobel da Literatura, em 1964. Evocando a França provinciana do período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial e uma infância entregue a uma imaginação sem limites, alimentada pela leitura e pela descoberta da escrita, As Palavras é simultaneamente o retrato de um tempo e uma brilhante autoanálise de um dos maiores pensadores do século xx.

Pela Quetzal Editores, saiu no passado dia 26, A Cerimónia do Adeus, obra publicada depois da morte do parceiro de vida de Simone de Beauvoir. Nestas memórias, a autora escreve sobre os últimos anos de Jean-Paul Sartre, de 1970 a 1980, descrevendo o declínio de Sartre e a maneira como ele o encarou, o seu amor à vida, as suas posições políticas e a sua morte.

Texto sinóptico
A primeira data do livro é 1970: a carreira literária de Beauvoir encontrava-se entre Balanço Final e o que viria a ser o seu último livro de memórias (este).
Ainda se sentiam as ondas de choque do Maio de 68, momento em que fora necessário repensar tudo. Beauvoir afirma que Sartre pensa contra si próprio e considera-o o «novo intelectual» (por oposição ao clássico), o que tende a fundir-se com as massas para fazer triunfar a verdade universal.
Em 1971, por exemplo, serão relatadas as posições de Sartre em relação à questão basca e ao caso Padilla - e a carta aberta que Sartre escreveu a Fidel Castro em defesa do escritor cubano. Em 1972, Sartre crê ter esgotado o seu manancial de saúde. em 1973, surgem as primeiras confusões mentais. Sartre clama que já não consegue trabalhar.
No entanto, o convívio com raparigas e mulheres jovens continua a entretê-lo e ele continua a beber e a fumar às escondidas. Em 1980, voltou-se para Deus. No mesmo ano, entrou em coma e morreu. As suas cinzas estão no cemitério de Montparnasse.

sábado, 5 de outubro de 2024

Tânia Ribas de Oliveira escreveu livro de memórias, íntimo e sem filtros

A Contraponto publica, a 17 deste mês, Ser Feliz nos Dias Normais, livro-diário, de Tânia Ribas de Oliveira. Neste livro, esta que é uma das apresentadoras mais acarinhadas pelos portugueses, revela um conjunto de reflexões sobre a família, a paixão, o amor, o divórcio, a perda gestacional, os desafios profissionais, as dúvidas e as certezas que a moldam como pessoa.

«Fiquei muito emocionado quando li este livro que, como a própria afirma, não tem grandes pretensões. Não pretende mais nada do que demonstrar-nos que se pode ser feliz nos dias normais.» José Carlos Malato


Numa altura em que o «parecer» se sobrepõe ao «ser», Tânia Ribas de Oliveira é uma «lufada de ar fresco», não só pela forma natural e espontânea como se relaciona com quem se cruza, como pela proximidade imediata que estabelece com quem a vê.

Mais do que vender o sonho da vida perfeita, a apresentadora mostra que é possível sentir-se feliz e realizada nas rotinas e nos dias banais. Os momentos que vive ao lado do marido e dos filhos, as memórias que construiu com os avós, o ir todos os dias para um emprego e o aceitar, serenamente, a passagem dos anos, preenchem esta «normalidade», que partilha com o público, que vai dos 8 aos 80 anos.
Num conjunto de reflexões sobre as emoções, as conquistas e perdas, as dúvidas e certezas que a moldam como pessoa, Tânia Ribas de Oliveira revela-se da forma mais genuína possível, mostrando que o caminho se faz sempre pelos afetos - pelos que dá e recebe.
Todos os dias.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Um padre e uma stripper são os protagonistas de um novo romance erótico


Chega a Portugal um romance entre um sacerdote católico e uma stripper, que promete tirar o fôlego aos leitores. Este grande sucesso do BookTok, explora uma história proibida, tabu e BDSM. Padre, da autoria da ex-bibliotecária americana Sierra Simone (autora de mais de dez livros), é publicado pela Euforia (uma chancela da Guerra & Paz Editores) no próximo dia 8, numa tradução assinada por Carolina Alves.

Texto sinóptico
Há muitas regras que um padre não pode quebrar. Um padre não pode casar. Um padre não pode abandonar o seu rebanho. Um padre não pode abandonar o seu Deus.
O padre Tyler Bell não teve qualquer problema em seguir as regras nos últimos três anos, depois de uma tragédia familiar o ter colocado no caminho do sacerdócio. Porém, tudo muda quando ouve a deliciosa e sensual voz de Poppy Danforth no confessionário. E, a partir desse momento, não a consegue tirar da cabeça, nem os pecados que a acompanham.
Deveria ser fácil expulsar esses pensamentos impuros, tendo em conta os votos que fez. Deveria ser fácil esquecer o que o seu corpo e a sua voz lhe provocam, se a vida na Igreja é tudo para ele.
Contudo, quando, pela primeira vez, prova o sabor proibido daqueles lábios vermelhos, Tyler quebra todas as regras do sacerdócio por Poppy – custe o que custar aos dois.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

A biografia definitiva sobre Leonardo Da Vinci

Depois de dar a conhecer a história da mãe de Leonardo Da Vinci, em  O Sorriso de Caterina (Nov. 2023), a Casa das Letras apresenta aos leitores a biografia mais completa sobre o autor do quadro mais famoso do mundo, Mona Lisa. Esta biografia detalhada e rigorosa (com mais de 700 páginas) é assinada pelo estudioso renascentista italiano Carlo Vecce.

Na imensa bibliografia mundial sobre Leonardo, faltava uma biografia definitiva sobre o génio de Da Vinci. Carlo Vecce preenche esta lacuna com A Vida de Leonardo, escrito com base na investigação mais recente e atualizada, constituindo-se como o primeiro relato da vida de Leonardo traçado quase dia a dia. Mesmo os pormenores mais pequenos e até agora negligenciados, relativos aos seus manuscritos e à sua obra gráfica e figurativa, abrem novas perspetivas.
A voz dos seus contemporâneos é feita de vida e sangue, de memórias que pertencem àqueles que o conheceram pessoalmente ou, pelo menos, registaram o que ouviram sobre ele: são documentos dos seus familiares, contratos, cartas, crónicas, declarações de impostos, denúncias e julgamentos, relatórios de embaixadores, cadernos de artistas e engenheiros, elogios de poetas, cortesãos e secretários dos poderosos. Carlo Vecce acrescenta a voz do próprio Leonardo, feita de palavras e imagens.
As palavras, que fluem na escrita diária de milhares de páginas em cadernos, cadernetas, folhas soltas; e as imagens, que se fixam em outros milhares de desenhos, esboços, gráficos e em algumas pinturas sublimes. Talvez a maior das invenções de Leonardo, uma forma de comunicação global, extraordinária na sua modernidade.
Entre a oralidade e a escrita, a palavra e a imagem, Leonardo procurou captar e representar a variedade, a mobilidade, a impermanência da natureza, da quantidade contínua em perpétuo devir.
Uma escrita infinita, aberta, livre, sem hierarquias. Uma escrita futura, um desafio ao tempo e à morte. Uma obra imensa, projeção de uma mente prodigiosa que, livre de todos os esquemas e preconceitos, deixa todas as possibilidades em aberto. Um canto de liberdade.

Outra grande novidade do Grupo LeYa para Outubro: 
O Cheiro Dele Depois da Chuva.

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Livro emocionante sobre um homem e o seu cão fez sucesso em França e chega este mês a Portugal


A Lua de Papel lança na segunda quinzena deste mês o livro de memórias O Cheiro Dele Depois da Chuva, que conta com mais de 400 mil exemplares vendidos e foi considerado Livro do Ano 2023 para o Le Point. Em pouco mais de um ano, esta obra de Cedric Sapin-Defour tornou-se num dos maiores fenómenos literários de sempre em França.
Son odeur après la pluie (título original) será adaptado ao cinema.

Texto sinóptico
«Mesmo se não pudesse amar-te mais, ainda não teria de modo nenhum acabado de te amar.» Lemos esta frase já muito perto do final do livro, quando não restam dúvidas de que tudo o que ficou para trás é uma homenagem a Ubac, o cão que durante anos acompanhou os passos de Cédric Sapin-Defour. Pelo caminho ficaram centenas de outras declarações de amor, pulsantes de alegria, ou polvilhadas de dor, a par das memórias do tempo que o autor passou ao lado do boiadeiro de Berna que lhe mudou a maneira de olhar o mundo, ao ensiná-lo a comungar em pleno com a natureza.


«A vida, para quem quiser vê-la, está em todo o lado, e quem diz que está sozinho é cego» é uma das muitas lições aprendidas - Cédric Sapin-Defour, professor de profissão, foi o melhor aluno que Ubac poderia ter tido. Porque o tratou como seu igual, pronto a descobrir em conjunto o valor do que realmente importa, apreciar o momento, cuidar do próximo ou, simplesmente, sentir.

Obra confessional e literária, de uma beleza rara, começa com a leitura de um anúncio de jornal sobre o nascimento de doze cachorros e dá lugar a uma inesquecível história de amor, com que todos nos podemos identificar.

Outros livros que podem interessar: Um Homem e o seu Cão, de Thomas Mann;
Vinte Anos com a Minha Gata, de Mayumi Inaba.

Outras novidades a sair pela editora Lua de Papel este mês: Pessoas Ultra Processadas e
A Água do Lago Nunca é Doce.

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Editora Saída de Emergência apresenta aos leitores o livro «A Bibliotecária Portuguesa»

Já se encontram em pré-venda os oito livros que estão previstos serem publicados pelo Grupo Saída de Emergência durante Outubro. Entre eles, destaque para Não a Deixes Ficar, um tríler psicológico viciante com reviravoltas surpreendentes, e A Bibliotecária Portuguesa, a história de uma mulher extraordinária, famosa pelo seu intelecto e personalidade, da autoria de Marie Benedict e Victoria Christopher Murray. Nas livrarias a partir do dia 3.

Uma jovem num mundo de homens, o seu sonho, e o seu perigoso segredo.

Com pouco mais de vinte anos de idade, Belle da Costa Greene é contratada por J. P. Morgan, um dos homens mais poderosos do mundo. A sua função? Fazer a curadoria de manuscritos e livros raros da nova Biblioteca Pierpont Morgan. De ascendência portuguesa, Belle rapidamente se torna uma referência no mundo das artes de Nova Iorque, conhecida pelo seu gosto apurado e capacidade de negociação na construção de uma coleção de classe mundial.
Mas a jovem esconde um perigoso segredo. Na verdade, ela não é morena devido à sua herança portuguesa, mas sim devido a algo que tem de esconder de todos.


«Ficção histórica no seu melhor… A Bibliotecária Portuguesa conta uma história complexa de engano e lealdade narrada através de livros.» Good Morning America

Os mais recentes e próximos lançamentos da Kathartika

Lágrimas Como Navalhas
, de S. A. Cosby

Ike Randolph e Buddy Lee Jenkins são muito diferentes. Embora tenham estado ligados ao mundo do crime no passado, é uma tragédia que os aproxima no presente: os seus filhos, Isiah e Derek, são brutalmente assassinados. Apesar de nunca terem aceitado totalmente os filhos, Ike e Buddy Lee ficam arrasados e decidem fazer justiça pelas próprias mãos. Quando começam a investigar, descobrem que a morte de Isiah e de Derek pode ter sido muito mais do que um aleatório crime homofóbico. A única pista que têm é a de uma jovem desaparecida, mas nada os fará desistir enquanto não saciarem o seu desejo desesperado de vingança.


Renegados
, de Marissa Meyer

Há mais de dez anos, os Renegados — um grupo de humanos com poderes extraordinários — emergiram das ruínas de uma sociedade destroçada e caótica e estabeleceram a paz e a ordem. Desde então, tornaram-se um símbolo de esperança e de coragem para todos… exceto para os vilões que foram derrotados.
Nova continua a lutar contra esses prodígios, que foram responsáveis ​​pela morte da sua família, e descobre uma forma de se infiltrar no meio deles. Está disposta a tudo, mas quando se torna amiga do filho adotivo de dois dos principais membros desse grupo, as suas convicções começam a vacilar…


O Jogo dos Desejos
, de Meg Shaffer

Lucy Hart sabe o que é não se sentir amada pelos pais. Durante a infância solitária, os livros eram o seu principal conforto — em particular, os da saga “A Ilha do Relógio”, do autor bestseller Jack Masterson. Agora, aos vinte e seis anos, e enquanto professora, Lucy partilha o amor pela leitura com os seus alunos, dos quais se destaca Christopher Lamb, um rapaz que perdeu os pais de forma trágica. Lucy daria tudo para adotar aquele menino de sete anos, mas, sem a estabilidade e os recursos financeiros necessários, essa possibilidade afigura-se-lhe um sonho distante.
Quando Lucy está prestes a desistir, Jack Masterson anuncia — após um misterioso hiato de mais de cinco anos — que escreveu finalmente um novo livro. Mas não é tudo. Masterson promoverá um concurso na verdadeira Ilha do Relógio, no nordeste dos Estados Unidos, que premiará o vencedor com o único exemplar existente — e Lucy é uma das quatro pessoas escolhidas para competir…


A Historiadora
, de Elizabeth Kostova

Uma noite, ao explorar a biblioteca do pai, uma jovem encontra um livro antigo e um maço de cartas amareladas. As cartas começam todas por “Meu caro e infeliz sucessor…” e mergulham-na num mundo com que ela nunca tinha sonhado: um labirinto em que os segredos do passado do pai e do misterioso destino da mãe se ligam a um mal inconcebível escondido nas profundezas da História.
As cartas revelam um dos poderes mais perversos que a humanidade alguma vez conheceu — e uma demanda que dura há séculos, e que visa encontrar a origem dessa perversidade e extingui-la. É uma busca pela verdade sobre Vlad, o Empalador — o governante medieval cujo bárbaro reinado esteve na origem da lenda do Drácula. Gerações de historiadores arriscaram a reputação, a saúde mental e até a vida para descobrirem a verdade sobre Vlad, e agora também a jovem decide dar início a essa demanda que quase destruiu o seu pai…

Os Livros dos Negros, de Lawrence Hill
Raptada, ainda criança, da sua aldeia na África Ocidental e obrigada a caminhar durante meses até ao mar, Aminata Diallo é vendida como escrava na Carolina do Sul. Aí começa o seu longo caminho para a liberdade, entre senhores que se impõem pela violência e pelo crime a outros seres humanos, que consideram inferiores.
Transportando o leitor de uma aldeia tribal africana para uma plantação no Sul dos Estados Unidos, das fervilhantes docas de Halifax para as mansões de Londres, O Livro dos Negros apresenta uma das personagens femininas mais fortes e marcantes da ficção contemporânea. Nas dores, nas perdas e nas pequenas conquistas de Aminata ecoam as de milhões de pessoas privadas de liberdade.

terça-feira, 24 de setembro de 2024

Livro «ABZzz do Sono» é prefaciado pela Ministra da Saúde

Eis algumas questões abordadas e clarificadas na mais recente obra da Editora LIDEL Saúde e Bem-estar: ABZzz do Sono, com coordenação das médicas Carla Espiney Amaro e Susana Sousa, e prefácio assinado por Ana Paula Martins, actual Ministra da Saúde de Portugal.

· O que acontece enquanto dormimos?
· Qual a importância do sono?
· Quantas horas devo dormir?
· À medida que envelhecemos, não precisamos dormir tanto?
· O sono é essencial - o que fazer para dormir melhor?
· A minha alimentação interfere no meu sono?
· A obesidade tira-me o sono?
· A atividade física e o exercício físico podem ajudar a melhorar o meu sono?
· Qual a relação do tabaco com o sono?
· Trabalho por turnos - o que posso fazer para dormir melhor?
· O meu filho não dorme, e agora?
· É normal sentir mais dor quando não durmo bem?
· Como se diagnosticam as doenças do sono?
· Tenho de dormir no hospital para fazer um exame do sono?
· A roncopatia e a apneia do sono podem ser resolvidas com cirurgia?
· É normal ressonar?
· Ressonar é hereditário?
· O meu filho ressona, devo preocupar-me?
· Se for operado ao nariz, deixo de ressonar?
· É normal ranger os dentes à noite?
· As perturbações do sono aumentam a probabilidade de outras doenças?

Carla Espiney Amaro
Otorrinolaringologista do Hospital das Forças Armadas - Polo de Lisboa, da Unidade de Otorrinolaringologia e da Unidade do Sono do Hospital CUF Descobertas; fez parte da Comissão de Roncopatia e Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) da Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia da Cabeça e Pescoço (SPORL-CCP); associada da Associação Portuguesa de Sono (APS) e da European Diving Technology Committee (EDTC) e da European Academy of Facial Plastic Surgery (EAFPS).

Susana Sousa
Pneumologista com competência em Medicina do Sono pela Ordem dos Médicos; somnologist certificada pela European Sleep Research Society (ESRS); serviço de Pneumologia e Unidade de Medicina do Sono do Hospital CUF Tejo e do Hospital CUF Descobertas; assistente convidada da NOVA Medical School | Faculdade de Ciências Médicas da Universidade NOVA de Lisboa.


Para mais informações sobre o livro e visualizar as suas primeiras páginas, clica aqui.

Outra novidade do Grupo LIDEL
O Desenho na Avaliação Psicológica da Criança,
de Carla Espiney Amaro e Susana Sousa.

Outras obras lançadas recentemente sobre o sono
Dormir é Facil, de 
André Ponte e Henrique Prata Ribeiro;
O Sono dos Portugueses, de Sofia Gomes.

«Autobiografia de Jesus» é o título do novo livro de Miguel Real

Miguel Real, colaborador permanente do JL, onde faz crítica literária, possui uma vasta obra dividida entre o ensaio, a ficção e o teatro. O seu novo romance, Autobiografia de Jesus, uma obra original e inventiva, com um final incrivelmente inesperado, chegou hoje às livrarias.

Na Dom Quixote, publicou, entre outros, os livros As Memórias Secretas da Rainha D. Amélia, O Feitiço da Índia, A Cidade do Fim, Nova Teoria do Mal, Nova Teoria da Felicidade, Nova Teoria do Sebastianismo, Nova Teoria do Pecado, Fátima e a Cultura Portuguesa e Pessoa & Saramago.

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

PACTOR lança «O Desenho na Avaliação Psicológica da Criança»


O Desenho na Avaliação Psicológica da Criança é uma das mais recentes publicações com o selo da PACTOR. Esta obra, com prefácio do Prof. Doutor Manuel Matos (Psicanalista, Psicoterapeuta Psicanalítico e Psicólogo Clínico), é imprescindível para profisionais de psicologia que trabalham com crianças.

Texto de apresentação
A intervenção psicológica com crianças desde cedo integrou a noção de que o acesso ao seu mundo e aos seus conflitos internos só seria possível tendo em consideração as especificidades que se prendem com as suas características e fases de desenvolvimento, e recorrendo ao simbólico e ao lúdico como principais instrumentos de compreensão e de comunicação com a criança. Desta forma, o desenho infantil, a par com o brincar, revelou-se sempre essencial à prática profissional, enquanto modalidade quer de avaliação, quer de intervenção psicológica com crianças.
Com esta obra, marcada por uma abordagem prática em todos os momentos, com ilustrações e vinhetas clínicas, pretende-se preencher uma lacuna existente na literatura técnica psicológica portuguesa relativa à compreensão e utilização do desenho na avaliação psicológica da criança. Disponibiliza-se, assim, uma ferramenta fundamental para os profissionais de psicologia que trabalham com crianças e que entendem o desenho infantil como meio primordial de comunicação com a criança e de avaliação do seu mundo interno, contribuindo para o sucesso da sua prática clínica.

Conteúdos
Desenho infantil; Avaliação psicológica da criança; Provas projetivas gráficas; Teste do Desenho da Casa-Árvore-Pessoa (Buck, 1948); Teste do Desenho de Uma Pessoa (Machover, 1949); Teste do Desenho da Família (Corman, 1964).

Excerto do prefácio
«Ao longo deste livro a autora demonstra muitíssimo bem como o desenho na criança é um revelador de demonstrações psíquicas que estão subjacentes às especialidades do traçado. E as exemplificações dadas com a história clínica de quatro casos paradigmáticos mostram bem as potencialidades das provas de desenho na criança e no jovem.»

Raíssa Santos é Psicóloga Clínica, tem experiência em contexto privado, com crianças e adultos, desde 2002. Doutorada em Psicologia Clínica, área de especialização em Avaliação Psicológica, pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa e licenciada em Psicologia Clínica pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada. Docente Universitária. Membro efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses, especialista em Psicologia Clínica e da Saúde. Tem formação em Psicoterapia Psicodinâmica e em Psicoterapia de Crianças e Adolescentes. Psicoterapeuta Psicanalítica em formação pela PsiRelacional. Formadora em Avaliação Psicológica e em Ludoterapia. Mediadora de conflitos com especialização em Mediação Familiar.
Autora do livro Intervenção Psicológica com Ludoterapia (PACTOR, 2018).

Outra novidade do Grupo LIDEL
ABZzz do Sono, de Carla Espiney Amaro e Susana Sousa.

domingo, 22 de setembro de 2024

«Ressurreição», de Lev Tolstói

Editora: Presença
Data de publicação: Fevereiro de 2023
N.º de páginas: 472

Voskressénie, traduzido para português pela dupla Nina Guerra e Filipe Guerra, é o último romance escrito por Lev Nikolaevitch Tolstói (1828-1910), que juntamente com Anna Karénina e Guerra e Paz completa o trio dos grandes romances. A primeira edição da obra deu-se em 1899, contudo, a sua versão completa e sem censura foi só publicada em 1936.
Uma coincidência (in)feliz marca o arranque desta história, cujo um dos tempos narrativos decorre na década de 1880: Dmitri Ivánovitch Nekhliúdov, um jovem príncipe de regresso a Moscovo, é convocado pelo tribunal russo para ser um dos jurados de um caso que tem como arguida uma prostituta acusada de homicídio. Quando o aristocrata vê Máslova, a arguida, o seu corpo e mente paralisam. Em flashback, o seu tempo regride dez anos e lembra-se da jovem criada por quem se enamorara, desvirginara e abandonara, na casa das tias, em São Petersburgo. Essa recordação dolorosa, há muito fechada num compartimento diminuto do seu ser, faz ressurgir um sentimento de dupla culpa: a de que ainda hoje se ressente do que acontecera há uma década e pela que começara a rasgar as suas entranhas assim que viu Katiucha (o cognome de Máslova) num estado débil e tirano («eu sou a causa de ela ter enverado por este caminho»), a necessitar de um bom advogado para não ser deportada e executar trabalhos forçados na Sibéria.
Este homem, começa a dar o primeiro passo para se redimir e ao mesmo tempo, ao lidar de perto com um mundo desconhecido para si, o dos desfavorecidos e ostracizados pela sociedade e justiça, castigados pelas suas ideologias políticas ou simplesmente feitos presos por engano. Ao descobrir um mundo feito de corrupção, onde as cunhas e troca de favores são facilitados por funcionários justiçais de todos os níveis hierárquicos, o jovem russo começa a sentir repudiação, apatia e desprezo: «era insuportavelmente penoso para Nekhliúdov ter de se pôr do lado dos opressores para ajudar os oprimidos», «é terrível ver essa gente privada da principal característica humana: amor e compaixão recíprocos.» Chega à conclusão que «o único lugar conveniente para o homem honesto na Rússia actual é a prisão!»
Mas será que Máslova, por ter-se, numa forma de catarse, entregado a sua vida aos meandros da prostituição (enquanto tinha um sem fim de homens ela sentia a ser feita justiça, e enquanto o seu ódio era consumado, vingava-se do homem que tanto amara, mas que a ultrajara sem piedade) conseguirá aceitar a comiseração e perdão de Nekhliúdov? Será que conseguirá se desprender da sua némesis?
Neste melodrama, Ressurreição, Tolstói propõe acutilantes reflexões sobre temas indissociáveis da condição humana: o amor, o ressentimento, o perdão, a liberdade e a justiça. Através dos dilemas que atribuiu aos protagonistas, uma mulher a quem a justiça é cega, e um homem em busca de um sentido para a sua vida, o grande escritor e pensador russo traz à tona os conflitos humanos e sociais, trabalhados de forma profunda através de uma escrita muito visual, descritiva, que cria no leitor uma visão unidimensional dos personagens e ambientes do império russo do fim século XIX.
Um romance indispensável para os amantes de clássicos, em particular da obra tolstoiana.

Excertos
«Um dos mais vulgares e divulgados preconceitos consiste em afirmar que cada pessoa tem apenas as suas características determinadas, que existem pessoas boas ou más, inteligentes ou estúpidas, enérgicas ou apáticas, etc. Mas as pessoas não são assim. (…) As pessoas são como os rios: a água deles é igual, a mesma por todo o lado, mas cada rio ora é estreito, ao é largo, ora é rápido, ora calmo, ora límpido, ora turvo, ora frio, ora quente. As pessoas também. Cada qual transporta em si o germe de todas as características humanas e manifesta ora umas, ora outras (…)» (p. 229)

«Quando se reconhece que há coisas mais importantes do que o humanismo (…) será sempre possível que cometamos crimes contra os seres e não nos consideremos culpados.» (p. 407)

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Três novos volumes da colecção 'Retratos' da Fundação Francisco Manuel dos Santos

Depois de lançar a 10 deste mês os ensaios Psicadélicos, em Português, Cibersegurança e Quem Cuidará de Mim?, a FFMS, que assinala este ano o seu 15.º ano de existência, publica no próximo dia 24 as obras seguintes.


Dependência digital
, de Pedro Prostes da Fonseca
Estima-se que os portugueses passem uma média de dez horas por dia ligados à internet, ou seja, mais tempo do que a dormir. Mergulhado nos computadores, tablets, iPads ou smartphones, o mundo de hoje vive colado aos ecrãs, exposição que começa nos primeiros anos de vida e está a produzir dependentes digitais.
Este livro retrata os vários tipos de dependências provocadas pelo uso excessivo da internet. Dos videojogos às redes sociais, da compulsão das compras online ao cybersexo, passando pelo jogo online a dinheiro e pela dependência das redes sociais. É sobre os desafios da era digital para governantes, técnicos de saúde, professores, mas, sobretudo, para as famílias. Dá voz a terapeutas, apresenta casos e testemunhos e sugestões de como lidar com a internet de uma forma saudável.


Marcas que fazem Portugal
, de Margarida Vaqueiro Lopes
Made in Portugal. Num mundo globalizado e cada vez mais homogéneo, este selo destaca a importância da identidade e autenticidade das nossas marcas. Sabia, por exemplo, que a Ramirez é a mais antiga fábrica conserveira do mundo em funcionamento? E que Elton John apreciava tanto o vinho Mateus Rosé que a ele se referiu numa canção?
Este retrato conta as histórias de onze das marcas nacionais com melhor desempenho ao longo dos anos. Umas nunca passaram por dificuldades, outras, tendo visto o fim quase a chegar, conseguiram reinventar-se, num mercado altamente competitivo. Todas apostaram na internacionalização, uma prática ainda insuficiente em Portugal. Todas comprovam o valor social e económico das marcas nacionais e fazem parte do nosso imaginário coletivo.


Ruído
, de João Pedro Pincha
Em Lisboa, o ruído excessivo é proibido por decreto. Porque são reais os efeitos nefastos que níveis impróprios de barulho têm na saúde e bem-estar da população, existe consenso quanto à necessidade de baixar o volume da cidade. Mas, fazer o quê? Há mais de meio milhão de automóveis a circular nas ruas, um tráfego aéreo que bate recordes ano após ano, vidas noturna e turística cada vez mais vibrantes. Lisboa parece nunca sossegar.
Este retrato analisa o problema do barulho na capital portuguesa sob vários prismas. Pela voz de especialistas e habitantes, e apoiando-se na literatura, no cinema e na investigação científica, sonda as fontes de ruído, pesquisa soluções e constata que não poderão ser só técnicas. Por último, reflete sobre o que realmente queremos: silêncio ou tranquilidade?

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Novo romance de Valérie Perrin, «Querida Tia», será publicado em Novembro


Querida Tia
é o título do novo e muito aguardado romance de uma das autoras mais lidas em Portugal (já vendeu mais de 80 mil exemplares). Esta obra de Valérie Perrin,
uma das autoras mais importantes no actual panorama literário francês, será publicada a 20 de Novembro.

Sinopse
Colette era uma mulher sem história, mas não há pessoas sem história…
Agnès recebe um telefonema e julga que se enganaram: a polícia diz-lhe que Colette, a sua querida tia, acaba de morrer. Mas como é possível, se o funeral aconteceu há três anos? Será um engano, certamente, mas ela terá de regressar a Bourgogne, lugar que há tanto tempo deixou para trás, para perceber o que realmente aconteceu.
Aquela mulher, que Agnès não sabe se é ou não a sua tia, deixou um conjunto de coisas ao seu cuidado: notas com os últimos desejos e um conjunto de cassetes áudio. A sobrinha de Colette sempre vira a tia como uma mulher sem história, alguém que passara pela vida sem deixar marcas, mas, agora, prepara-se para compreender o que nunca devemos esquecer: na verdade, não há pessoas sem história, e a de Colette tem tanto, tanto para contar.
Podem as palavras, escritas ou ditas, ter o poder de mudar o nosso presente e, mais, dar-nos outro passado? Juntando o destino e as vidas de várias mulheres, de forma tocante e surpreendente, Valérie Perrin regressa com um romance que reflete o mais humano e profundo de todos nós.

Elogios da imprensa
«As reviravoltas são inesperadas e provocam em nós um carrossel de emoções. Tal como as personagens do livro, sentimos os extremos tocarem-se muito mais facilmente do que esperamos. E a vida acontece, indulgente, pela mão de uma autora de uma elegância estilística notável.» The Guardian

«Um livro que nos lembra - como só Valérie Perrin consegue fazer - que o amor verdadeiro dura para sempre. Que grande romance.» Paris Match

Outros livros da autora
A Breve Vida das Flores; Três; Os Esquecidos de Domingo.

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Novo lançamento das Edições Miosótis: «Arqueulogia», de H. Fortunato

Arqueulogia é um percurso pessoal que contém obsessões, medos, alegrias e um espanto permanente com a consciência de existir. Estas sensações são conjugadas ao longo do texto numa reflexão sobre o lugar do indivíduo no mundo, partindo de uma “arqueologia do eu” para chegar a reflexões universais. A voz que encontramos em Arqueulogia é uma voz que todos podemos encontrar em nós mesmos, se nos quisermos atrever a procurar. Fazê-lo implica algum desconforto, como quem colocasse a cabeça fora da janela para confirmar se efetivamente é chuva aquilo que ouve.

“Recebemos de diferentes pessoas, grupos, experiências e momentos marcas de identidade, substituindo ou perdendo outras que, por vezes, ficam esquecidas ou enterradas nas areias do tempo. Apesar de não ser sempre evidente a continuidade ou causalidade, há partículas quânticas de identidade que permanecem, aguardando a descoberta de quem se queira atrever a procurar e investigar numa arqueologia do seu ser.”

Nascido no Ribatejo em 1986, Pedro H. Fortunato é licenciado em Ciências da Comunicação e mestre em Novos Media e Práticas Web. Trabalha em comunicação institucional.