segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Os livros que chegam em Setembro pela Editora Cavalo de Ferro

A Cavalo de Ferro disponibilizou hoje em todas as livrarias dois novos ensaios. Um intitula-se O Zen e a Arte da Escrita e é da autoria de Ray Bradbury, «um dos maiores escritores da literatura norte-americana. Um grande contador de histórias, um criador de mitos» (The Washington Post).
De Zbigniew Herbert, «um dos melhores e mais originais escritores do século XX» (New Yorker) é publicado Um Bárbaro no Jardim.
Neste livro único, Ray Bradbury reúne textos escritos ao longo de trinta anos, nos quais partilha com o leitor a sua experiência e entusiasmo pela própria arte da escrita. Com uma capacidade comunicativa ímpar, Bradbury escreve como quem conversa, incentiva e ensina com conselhos práticos a percorrer pelos nossos próprios pés o trabalhoso caminho da arte da escrita – desde o cultivar de uma ideia original ao desenvolver de uma voz e de um estilo.
Pelo meio, o famoso autor de Fahrenheit 451, de Crónicas Marcianas e de outros 25 romances e mais de 600 contos, oferece-nos uma visão pessoal da sua própria carreira.


Fazendo jus à máxima de que «o passado não reside na geografia do presente, mas sim na nossa imaginação», o poeta Zbigniew Herbert explora história, arquitetura, pintura e a biografia de homens ilustres, num dos mais famosos livros de viagens da literatura europeia.
Para o dia 16 deste mês, a Cavalo de Ferro lançará dois romances: Romance 11, Livro 18, de Dag Solstad, considerado um dos mais importantes escritores noruegueses contemporâneos, o único a ter recebido três vezes o prestigiado Prémio da Crítica desse país, além de muitas outras distinções; e de Irène Némirovsky, autora de As Moscas de Outono (Abril, 2019), é lançado Jezabel, publicado originalmente em 1936, e até hoje inédito em Portugal.
Obra com a qual Dag Solstad recebeu pela segunda vez o prestigiado Prémio da Crítica na Noruega, Romance 11, Livro 18 foi um livro definido pela crítica como «impiedoso, cómico e brilhante», no qual o autor sonda até ao extremo o paradoxo da própria condição humana.


Bela, fascinante e rica, Gladys Eysenach viveu toda a sua vida rodeada de luxo, frequentando a melhor sociedade e as suas festas elegantes, e seduzindo os homens mais atraentes. Agora, aos sessenta anos, vê-se perante a barra de um tribunal, no papel de acusada do assassinato de um jovem, seu pretenso amante.
À medida que decorre o interrogatório, Gladys esconde-se nas suas memórias, evocando os episódios da sua vida que a levaram àquele momento. A infância, o pai ausente, o casamento por conveniência, a turbulenta relação com a filha indesejada, e o esforço para esconder de todos e de si mesma o inevitável declínio do corpo e a derrocada da sua beleza. Agora, é a sua própria alma que está em julgamento.

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