quarta-feira, 30 de junho de 2021

A sequela do romance «Olive Kitteridge» é a grande aposta da Alfaguara para este Verão

Originalmente publicado no Outono de 2019, em Olive, Again, Elizabeth Strout dá continuidade à história de uma personagem inesquecível da literatura americana, que arrebatou a imaginação de milhões de leitores e mereceu um Prémio Pulitzer. Com tradução portuguesa de Tânia Ganho, A Segunda Vida de Olive Kitteridge foi eleito por muitas publicações - como a Time, a Vogue, o The Washington Post, a Vanity Fair e o The Guardian - como um dos melhores livros do ano.

Elogios

«Strout levou-me a adorar uma mulher que eu não conhecia, de quem nada sabia. É uma escritora magnífica.» Zadie Smith

«Uma contadora de histórias de supremo talento.» Hilary Mantel

«O mais precioso de Elizabeth Strout é a subtileza com que explora os lugares mais recônditos da condição humana.» Fernando Aramburu

«Há muito que admiro a obra de Elizabeth Strout, mas este livro transcende os anteriores e triunfa, pela forma como nos conforta com as suas histórias de dor, dignidade, inteligência e coragem.» The Washington Post

«Este romance regressa a Olive Kitteridge e à cidade de Crosby para fazer o que Strout melhor sabe fazer: encontrar sentido nos detalhes mais pequenos e mundanos da vida quotidiana.» Vox

«Strout criou uma daquelas personagens raríssimas, tão vivas e divertidas que parecem ter vida própria, independentemente da história em que se inserem.» The Guardian
Sinopse
Que é feito de Olive Kitteridge? Quando soubemos dela pela última vez, acabara de perder o companheiro de toda a vida e tentava encontrar um sentido para os seus dias.
O tempo passa, mas Olive não muda e decidiu que ainda não é tempo de desistir da vida. Rude, inconveniente e teimosa, na mesma medida em que é honesta e generosa, Olive Kitteridge continua a observar a pequena cidade de Crosby com a sua peculiar combinação de empatia e reserva, mesmo quando ajuda uma mulher a dar à luz num momento absurdamente inoportuno ou consola uma rapariga que tenta aceitar a morte do pai. Olive sabe que os outros podem ser um espelho de nós. E ganha finalmente coragem para olhar para dentro com a franqueza desarmante que dedica aos demais.
Porque já é tarde para corrigir os erros do passado e a vida não pode esperar, decide agarrar a oportunidade de recomeçar ao lado de Jack Kennison, professor universitário, reformado e viúvo como ela. Ambos suportam a solidão das noites demasiado longas e sentem a falta dos filhos que não souberam manter perto de si. Juntos, tentam agarrar o futuro que sabem ser demasiado breve.

Neste novo livro, a inesquecível Olive continua a surpreender-nos com as suas tiradas, a comover-nos com a sua humanidade e a inspirar-nos a aceitar o mistério e o tumulto da vida, vincando o seu lugar como uma personagem literária mais real que a própria vida.
Um romance magistral e comovente sobre a solidão, o amor, a perda e os recomeços, e sobre a esperança que resiste em tudo isto.

Outros livros

Na Alfaguara encontram-se publicados O meu nome é Lucy Barton, Tudo é possível e Olive Kitteridge, vencedor do Pulitzer Prize e adaptado a uma série de televisão (com a actriz Frances Louise McDormand no papel principal) vencedora de um Emmy. O próximo romance da autora, Oh William!, está previsto ser publicado nos EUA em Outubro próximo.

terça-feira, 29 de junho de 2021

Acaba de ser publicado um livro sobre a felicidade no local de trabalho

Ser Feliz no Trabalho é o título da mais recente aposta editorial da RH. Esta obra de Reinaldo Sousa Santos, é de leitura indispensável para estudantes e gestores de recursos humanos, líderes de equipas e para todos os que acreditam que o bem-estar no trabalho tem impacto positivo nas pessoas, nas organizações e na sociedade.

O livro
Um livro sobre tudo o que precisa de saber sobre a felicidade no trabalho. Conheça porque o tema da felicidade é central no discurso e planos de vida e de carreira das pessoas e como a promoção do bem-estar no trabalho se tornou um dever ético das organizações. A dimensão social da felicidade no trabalho tem merecido pouca atenção da investigação científica e da gestão de recursos humanos. O autor apresenta uma caracterização do triângulo do bem-estar social, composto por três vértices:
• oportunidades de relacionamento: reuniões de trabalho | encontros de convívio | pausas no trabalho | locais de trabalho | voz e comunicação interna
• apoio social: ambiente positivo | empatia | apoio emocional e instrumental | chefia – relação social | amizade
• valores sociais: respeito | confiança | equidade e não-discriminação | ajuda e gratidão | liderança responsável

Uma escrita fluida e criativa, que pode ser lida num fôlego do início ao fim ou saltitando entre capítulos de acordo com o interesse e a disposição do leitor. É um livro sobre a sua felicidade e a felicidade das pessoas que trabalham consigo. Inclua a leitura deste livro nas suas experiências de prazer e recolha informação relevante para dar sentido à sua vida e à sua carreira. Não deixe de embarcar nesta viagem. Vai valer a pena. Seja feliz, também no trabalho!

O autor
Reinaldo Sousa Santos é professor de gestão de recursos humanos em universidades e escolas de negócios (ISMAI, ISMT, Porto Business School, ANGES). Tem doutoramento em Ciências Empresariais pela Faculdade de Economia do Porto, com tese sobre o Bem-estar no Trabalho. É pós-graduado em gestão de recursos humanos e licenciado em sociologia das organizações. É orador frequente em debates e eventos sobre a felicidade no trabalho. Também é formador, auditor e consultor na área da gestão de recursos humanos. Durante 20 anos, foi Diretor de Recursos Humanos em diversas empresas do maior grupo português do setor ambiental. Liderou equipas e sistemas de gestão distinguidos com a inclusão no ranking das 100 Melhores Empresas para Trabalhar (Exame/Accenture).

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Estão a chegar livros de suspense que prometem leituras de Verão empolgantes

Entre os próximos lançamentos de romances policiais e tríleres, destaque para  o novo livro de suspense de Ruth Ware, um nome de referência do romance policial moderno, com inevitáveis comparações ao estilo de Agatha Christie. Depois de Numa Floresta Muito Escura e A Mulher do Camarote 10, a autora está de volta às livrarias nacionais com Um Por Um. Eleito Livro do Ano por diversas publicações, incluindo o jornal Observer, The New York Times, Daily Express e a revista Times.
Atenção também para o novo livro da rainha policial da Islândia, Yrsa Sigurdardóttir, um «romance duro sobre um fenómeno social sinistro» (Sunday Times), que aborda o lado negro que nos ameaça nas redes sociais. Desta escritora, encontram-se publicados vários títulos no nosso país, entre os quais O Silêncio do Mar.

Um Bom Casamento, de Kimberly McCreight
Lizzie Kitsakis está a fazer serão quando recebe uma chamada. Horas extraordinárias são a norma na Young & Crane, uma firma de advogados de topo, mas seriam mais fáceis de aceitar se Lizzie lá estivesse por vontade própria.
Antes, trabalhara como procuradora federal, mal remunerada mas feliz. Tinha tudo o que sempre desejara - o emprego de sonho e um marido inteligente e dedicado. Mas, de repente, tudo se desmoronara. Não, é mentira. Não fora repentino, pois não? Há muito que os problemas no casamento de Lizzie tinham começado a revelar-se. Só que ela tinha imenso jeito para olhar para o lado.
A última coisa de que Lizzie precisa agora é do telefonema de um preso a pedir-lhe ajuda - mesmo que Zach Grayson seja um amigo de longa data. Porém, ele está desesperado: a mulher, Amanda, foi encontrada morta ao fundo das escadas da sua casa em Brooklyn. E Zach é o principal suspeito.
Quando é arrastada para o coração sombrio do idílico bairro de Park Slope, Lizzie descobre que Zach e Amanda não são o que parecem - e que os amigos do casal, um grupo restrito de pais da elitista escola Brooklyn Country Day, talvez também tenham os seus próprios segredos perturbadores. Depois de tudo isto, Lizzie pergunta a si mesma se o seu casamento poderá ser salvo.
E, para começo de conversa, o que é um bom casamento?


Retaliação, de Fern Michaels
O segundo livro da série bestseller 'Irmandade', continua a história de sete mulheres ligadas pela sua amizade inquebrável, o seu passado sombrio e o seu desejo de vingança.
Uma delas é Julia Webster, cirurgiã plástica de enorme sucesso, com uma vida aparentemente feliz. Mas nem sempre o que parece é, como a Irmandade bem sabe...
O marido é um senador prestes a alcançar a sua maior vitória política. Usou o encanto e a dignidade da mulher a seu favor ao longo de toda a carreira. Mas, na intimidade, tratou-a com uma grande falta de respeito e traí-la foi a gota de água.
O senador pode ter antagonizado uma mulher forte, mas há mais seis de onde ela veio e estão prestes a ensinar-lhe o que é a vingança.

 

A Absolvição, de Yrsa Sigurdardóttir
Todos viram o filme no Snapchat: a vítima aterrorizada a pedir perdão. Depois, nas câmaras de segurança do cinema, a polícia observou um encapuzado a arrastar o corpo da rapariga para o exterior, através da porta das traseiras. Estaria ela morta? Muito provavelmente. Quando, por fim, o cadáver foi encontrado, este estava marcado com um número - o 2. O detetive Huldar, da polícia de Reiquejavique, foi chamado a integrar a investigação. E Freyja, a psicóloga que faz dupla com ele em várias investigações, foi igualmente convocada para entrevistar as amigas adolescentes da vítima.
Juntos, rapidamente descobriram que Stella não era afinal a rapariga boa e encantadora que todos diziam conhecer. Havia quem tivesse sofrido às suas mãos, quem tivesse sido por ela perseguido e destruído. Quem poderia odiá-la a ponto de a matar? Entretanto um outro teenager desaparece e novo vídeo é posto a circular. A Absolvição é uma história de grande suspense sobre o abismo e o lado negro das redes sociais.

Um por Um, de Ruth Ware
O cofundador da Snoop uma start up tecnológica em ascensão, organiza um encontro de empresa num retiro de luxo que começa como qualquer outro: apresentações e sessões de estratégia, seguidas de momentos de lazer.
Mas assim que uma acionista altera a agenda, empurrando a empresa para uma lucrativa mas controversa oferta de compra, as tensões aumentam e a lealdade é testada. O ambiente tenso é agravado quando o grupo fica isolado do mundo exterior Pior, um dos membros da equipa está desaparecido...
À medida que cada hora passa sem qualquer sinal de resgate, o pânico aumenta e o grupo vai diminuindo, um por um... Oito colegas de trabalho cada um com algo a ganhar, algo a perder e algo a esconder. Quem resistirá a este complexo jogo de manipulação e encobrimento.

Pessoas Capazes, de Klas Ekman
Johan e Anna são amantes. Johan acaba de pôr um fim ao seu casamento para ficar com Anna e pretende celebrar num hotel romântico e isolado. Mas Anna tem outros planos… que não incluem Johan. A pensar no bem estar dos filhos, ela termina a relação para manter o seu casamento e a rotina familiar.
A tensão entre ambos é palpável durante a viagem de carro de volta à cidade. E é então que um vulto aparece, um acidente acontece e uma decisão é tomada.
Johan e Anna provam ser capazes de tudo para manter o seu estilo de vida.
A partir de então, quando olham para o espelho, os seus rostos estão iguais. Quando saem de casa, de manhã, os seus dias serão iguais. Tudo parece igual. Como se nada tivesse acontecido.
Mas nada, nunca, voltará a ser igual. 

 

O Enigma da Virgem de Ferro, de John Dickson Carr
Corre uma maldição na família Starberth: os varões, herdeiros da enorme propriedade da prisão de Chatterham, morrem com o pescoço partido. Martin não será exceção, mas a sua morte esconde um mistério mais tenebroso. Como explicar este desfecho quando os únicos suspeitos se encontram longe do Quarto do Governador, o local do crime? Um acidente, feitiçaria ou uma armadilha fatal? Nenhum outro caso seria melhor para a estreia do detetive Dr. Gideon Fell, um homem inteligentíssimo e com uma predileção pela cerveja artesanal.
Publicado em 1933, O Enigma da Virgem de Ferro oferece-nos um mistério envolto numa neblina tão sobrenatural que todos os cabelos se eriçam só de ouvir falar na macabra prisão…

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Mais histórias e testemunhos que têm o Holocausto como pano de fundo

Os Irmãos de Auschwitz, de Malka Adler
Uma história real, um romance extraordinário de esperança e tragédia, sobre uma família separada pelo Holocausto e a sua dolorosa jornada de regresso.

O que Aprendi em Auschwitz, de Edith Eger
Para Edith Eger, a pior prisão que experienciou não foi a dos campos de concentração, mas a que ela criou na sua mente. Todos nós enfrentamos o sofrimento, a tristeza, a perda, o desespero, o medo, a ansiedade e o falhanço. Mas também temos uma escolha: ceder e desistir face ao trauma ou dificuldades, ou viver cada momento como uma dádiva. Afinal, o que importa não é o que nos acontece, é o que escolhemos fazer com essa experiência. Neste guia, a autora de A Bailarina de Auschwitz fornece-nos as ferramentas para nos ajudar a lidar com estes desafios universais.

quinta-feira, 24 de junho de 2021

A indecorosa vida de Juan Carlos I, para ler em «Eu, o Rei»

Como é que Juan Carlos I, um rei com uma força icónica única na Europa, com um país aos seus pés, com a cumplicidade de certos políticos, com dinheiro e com as mulheres mais bonitas do mundo, pôde arriscar tudo?
No seu percurso rumo ao abismo foi deixando para trás a família, os amigos, o prestígio, a honorabilidade… Foi por causa de uma mulher? Por amor ao dinheiro? Por inconsciência ou por arrogância?
As respostas encontram-se em
Eu, o Rei, um livro direto, trepidante e comovente.

Juan Carlos I precisava da caneta sincera e corajosa da jornalista e cronista Pilar Eyre para retratar até ao mais ínfimo e oculto pormenor todos os aspetos da sua vida, desde a sua luta pelo trono aos seus anos de fulgor e o seu lamentável crepúsculo.
De Pilar Eyre encontra-se editado em Portugal desde 2012 A Solidão da Rainha.

quarta-feira, 23 de junho de 2021

Os novos livros de suspense dos suecos Camilla Läckberg e Jens Lapidus

Depois do sucesso de A Gaiola de Ouro e de Asas de Prata, a Suma de Letras vai publicar um novo romance de Camilla Läckberg, a indiscutível rainha do thriller. Mulheres que Não Perdoam «é uma história poderosa que coloca as mulheres e as suas lutas, uma vez mais, no centro da ação.»

De outro autor sueco, Jens Lapidus, aterra no nosso país Jogo Duplo, um romance policial emocionante e brutal sobre o submundo das drogas e do sexo. Este romance nos traz de volta as personagens de Apagar Estocolmo.

Estarão disponíveis nas livrarias a partir de 6 de Julho.
Prisioneiras dos seus casamentos, cansadas de sofrer e com vontade de se vingar, três mulheres que não se conhecem trocam confidências num fórum da Internet.
Ingrid, esposa de um famoso editor de jornal que sacrificou a sua carreira de jornalista em benefício do marido, descobre que este a está a trair sem escrúpulos.
Birgitta, a doce professora apreciada por toda a comunidade, sabe que está doente há vários meses, mas continua a adiar a consulta ao médico. As contusões que cobrem o seu corpo podem trair a violência que ela sofre em silêncio.
Victoria deixou a sua Rússia natal para se estabelecer na Suécia com um homem que conheceu num site de encontros. Mas ele não é de forma alguma o marido que ela imaginou e a sua nova vida é um pesadelo. É prisioneira de um bêbado obeso que a trata «como uma boneca inflável capaz de cozinhar e manter a casa limpa».
Um dia, levadas ao limite, planeiam, mesmo sem se conhecerem, o crime perfeito.

Emelie é uma jovem advogada que acaba de abrir a sua própria firma. Teddy é um criminoso reformado em busca de um novo começo. A primeira vez que se uniram para investigar o caso de um assassinato, muito tempo atrás, descobriram os segredos de uma rede de tráfico de pessoas e sexo sueca. Durante décadas, uma rede secreta em Estocolmo tem explorado raparigas, eliminando implacavelmente qualquer um que ameace revelar o seu segredo. Embora a parceria entre Emelie e Teddy tenha sido gratificante - tanto profissional quanto pessoalmente - não voltaram a ver-se. Mas quando uma cliente jovem e vulnerável da advogada é assassinada antes de poder testemunhar contra os seus agressores, esta pede ajuda a seu ex-parceiro (e amante).
O sobrinho de Teddy, Nikolas, decidiu não repetir os erros do tio e ficar longe do mundo do crime. Não entanto o assassinato do seu melhor amigo, relacionado com um gangue, o coloca de volta numa trilha de vingança violenta. E no caminho de Roksana, uma hipster ingênua cuja descoberta de um esconderijo de drogas lhe está dando um perigoso curso intensivo no lado negro de Estocolmo.
A polícia estabeleceu uma equipa especial para descobrir quem está envolvido na rede, mas parece que não consegue chegar perto o suficiente. E quem é que tenta silenciar Teddy e Emelie, usando todos os meios necessários?

terça-feira, 22 de junho de 2021

Edição portuguesa de «Far and Away», de Andrew Solomon, chega a Portugal

Depois do aclamado O Demónio da Depressão (2016), Longe da Árvore (2017), e do livro sobre suicídio Um Crime da Solidão (2020), a Quetzal Editores publica uma compilação dos melhores textos de viagem do escritor e activista nova-iorquino Andrew Solomon (n. 1963). Lugares Distantes, traduzido a partir de Far and Away (2016) por Telma Costa, tem entrada directa na coleção 'Terra Incognita' da editora e chega às livrarias nesta 5.ª feira.

O autor é consultor especial de saúde mental LGBT em Yale e membro do conselho consultivo do Columbia University Medical Center.


Críticas da imprensa
«Viajar reduz uma pessoa à sua essência. Nunca nos observamos com tanta clareza como quando estamos num lugar completamente estranho.» O Estado de São Paulo


«Resiliência, esperança, movimento: Solomon tem um olho de águia. Um volume deslumbrante.» The Spectator

«Lugares Distantes é jornalismo literário no seu melhor.» Daily Mail

«As Resistentes», uma história não contada sobre mulheres judias que combateram nos guetos de Hitler

Dá hoje entrada nas livrarias nacionais, com edição da Crítica (uma chancela da Planeta de Livros Portugal) e tradução de Mário Dias Correia, uma das mais importantes histórias até agora não contadas da Segunda Guerra Mundial.

«Notável e inspirador».
Daily Express

«O drama é imenso e as personagens são profundamente envolventes.
Uma leitura obrigatória.»
The Jerusalem Post

As Resistentes, traz para a luz do dia os feitos extraordinários e corajosos de um grupo de mulheres judias que se tornaram combatentes da Resistência.
Testemunhas do brutal assassínio das suas famílias e da violenta destruição das suas comunidades, um grupo de mulheres judias na Polónia, algumas ainda adolescentes tornaram-se o coração de uma vasta rede de resistência que lutou contra os nazis.
Com coragem, astúcia e nervos de aço, estas raparigas do gueto esconderam revólveres dentro de pães, mensagens codificadas nos seus cabelos, ajudaram a construir sistemas de bunkers subterrâneos e esconderam milhares de judeus em refúgios seguros. Namoriscaram soldados alemães, subornaram-nos com vinho e uísque, usaram a sua aparência para os seduzir e matar. Dinamitaram vias-férreas e sabotaram as linhas de abastecimento alemãs.
Judy Batalion, neta de sobreviventes polacos do Holocausto, leva-nos até 1939 para nos apresentar Renia Kukielka, que arrisca a sua vida a viajar, a pé ou de comboio, pela Polónia ocupada. Batalion segue a vida de Renia e todas estas outras incríveis mulheres que foram contrabandistas, mulheres correio, lutadoras, espiãs, sabotadoras...

Poderoso e inspirador, As Resistentes é um relato verdadeiro e inesquecível acerca da luta pela liberdade, da coragem excecional, da amizade entre mulheres e da sobrevivência perante a adversidade.

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Novo livro de Alexandre Monteiro: «Torne-se um Decifrador de Pessoas»


A Planeta publica amanhã Torne-se um Decifrador de Pessoas, da autoria do especialista em linguagem corporal Alexandre Monteiro, considerado um dos melhores do mundo nesta área.
Neste livro prático, com fotografias, dicas e exercícios, o autor ensina-lhe como descodificar tudo o que vê e descobrir quem realmente tem à sua frente, observando os sinais e gestos que o corpo revela.

O livro
O movimento das mãos, a posição das pernas, as rugas no rosto, os rabiscos num papel feitos durante uma reunião, os objetos da mala, os sapatos que escolhe, o coçar a cabeça, a sua assinatura, a decoração da casa ou a arrumação da secretária de trabalho.
Tudo isto são sinais que não pode ignorar. Conseguirá descobrir muito mais através deles do que através das palavras.
Por exemplo, se uma pessoa tem mau feitio, se gosta de socializar, se foi educado por pais autoritários, se é uma pessoa agressiva, se está a dizer a verdade ou a ocultar informação, se está a tentar manipular, se é confiável, um bom líder, se é ansioso, um amigo verdadeiro ou um cônjuge fiel.
Alexandre Monteiro desvenda, pela primeira vez, as técnicas ensinadas pelas maiores escolas de espionagem mundiais, como CIA, FBI, MOSSAD, MI6, CIA e MOSSAD.
E explica-lhe os métodos de que precisa para obter das pessoas a informação que necessita, como ler, interpretar e influenciar comportamentos, proteger-se de pessoas manipuladoras e tóxicas, saber dizer não, ser mais sedutor e detetar a mentira.

O autor
Alexandre Monteiro é mestre em Decifrar Pessoas©, profiler, palestrante internacional, autor de Os segredos que o nosso Corpo Revela (Manuscrito Editora, 2017), comentador de televisão e coach de Celebridades, Atletas de alta competição, Negociadores, Líderes e Políticos. Tem como propósito preparar líderes, executivos, políticos, atletas de alta competição, equipas comerciais e figuras públicas para ler, interpretar e influenciar pessoas, otimizar comportamentos e estratégias, garantindo dessa forma melhores resultados tanto na vida pessoal como profissional. 

Outros livros que podem interessar:
Transforme-se num Detector de Mentiras
A Linguagem do Corpo
A Linguagem Corporal Revela o que as Palavras Escondem
Aprenda a Dizer Não Sem Culpas

domingo, 20 de junho de 2021

Romance conta a história do perfume mais famoso do mundo

Baseado em factos reais, Mademoiselle Chanel e o Perfume do Amor, é um romance apaixonante que conta a história do mítico Chanel N.º 5, que este ano celebra 100 anos de existência.

Publicado em mais de 18 países, este romance da autora alemã Michelle Marly, revela-nos a mulher por trás da criadora. O seu lado sensível, apaixonado e generoso num período fascinante e ainda misterioso da vida de Coco Chanel. Um romance apaixonante que nos conta a extraordinária história de Coco Chanel, uma referência no universo da moda e símbolo de elegância; mostrando-nos o seu lado mais sensível, apaixonado e generoso, mas também o mais misterioso.

O livro narra a sua busca incessante pela essência perfeita: uma essência capaz de imortalizar o seu grande amor, morto no acidente de viação. O leitor é levado ao longo destas páginas para um mundo de aromas e glamour, de tecidos e viagens, conhecendo personagens históricas com as quais Coco se cruzou, como Dimitri Romanov, fundamental para a criação do perfume do amor.

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Romances de Oyinkan Braithwaite e Diana Evans serão publicados pela Quetzal

Um dos tríleres mais aguardados do momento é «uma bomba de livro – prosa afiada, explosiva, hilariante», segundo o The New York Times Book Review. A Minha Irmã é uma Serial Killer é uma revolução, uma arrojada rutura com a tradição deste género literário. Com tradução de Tânia Ganho, este romance de Oyinkan Braithwaite, uma jovem autora nigeriana e a sensação literária do momento, é de leitura empolgante que não se consegue largar.

«Uma breve história de irmãs, acutilante e sinistra, e contada com grande humor corrosivo.» Irish Independent

Neste breve, sinistro e cómico thriller, Korede — a irmã mais velha —, conta a história da sua irmã mais nova, Ayoola. Ou seja, a belíssima, super insinuante, super amada e desejada Ayoola. Ayoola é completamente fútil. Vive para dormir até tarde, para se vestir (e despir) e se maquilhar, para saltitar de festa em festa, arranjar namorados bonitos e ricos, traí-los — e matá-los. Nada que mereça, portanto, o amor e a devoção que todos lhe dedicam, em especial a irmã, que a ajuda sempre no encobrimento dos crimes. Embora assustada e contrariada, Korede acaba por apoiar e consolar Ayoola — e por limpar os locais do crime. Mas o seu horror aumenta quando Ayoola visita o hospital em que ela trabalha como enfermeira e conhece o simpático médico por quem Korede está apaixonada. O leitor está a ver o que pode acontecer, não está?

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Um livro que traz à superfície as questões de raça, geração, género, e as pressões múltiplas sobre o sentido de identidade, pessoal e cultural. É um dos pressupostos de Pessoas Comuns, o terceiro romance de Diana Evans, uma multipremiada romancista, jornalista e crítica britânica. A obra (também com tradução portuguesa assinada pela autora de Apneia) retrata a cidade londrina moderna e a sua classe média negra.

«Um filme não conseguiria captar a energia pura e a efervescência da prosa triste e divertida, magnífica de Evans.» The Guardian
O livro abre com uma festa particular de celebração pela primeira eleição de Barack Obama. A lista de convidados compõe-se de pessoas interessantes, bonitas, talentosas, promissoras, e bem-sucedidas, entre os 30 e os 40 anos. Aqui encontramos pela primeira vez o casal formado por Melissa e Michael: ele, um executivo de ascendência jamaicana; ela, jornalista de ascendência nigeriana. Têm dois filhos pequenos e sentem já o efeito da erosão do tempo e do quotidiano na relação. Também em Londres, mais a sul, vivem os amigos Stephanie e Damian: ele, filho de um ativista político de Trinidad; ela, filha de um empresário branco e de mãe indiana. Têm três filhos. São estas as principais personagens e é através delas que se faz a astuta observação do casamento moderno, da maternidade e da paternidade.

«O Rei em Lisboa» e «Um Crime em Windsor» entre os títulos de próximos romances de suspense

Tatiana, de Martin Cruz Smith
A intrépida jornalista de investigação Tatiana Petrovna salta para a morte da varanda de um sexto andar em Moscovo na mesma semana em que Grisha Grigorenko, um bilionário mafioso é baleado e enterrado com honras de figura pública. Ninguém associa os dois casos exceto Arkady Renko, que fica surpreendido com o que descobre nas gravações de Tatiana: crimes hediondos encobertos pelas versões oficiais. Todas as pistas o conduzem a Kaliningrado, "cidade secreta" da Guerra Fria, que, apesar de ficar a centenas de quilómetros do resto da Rússia, é o local onde se encontra estacionada a Frota do Báltico. Quanto mais Arkady investiga, mais se aproxima do passado de Tatiana, numa viagem surpreendente à Rússia da era Putin e à corrupção maciça que a mina.

O Caçador de Bruxas, de Max Seeck
Num subúrbio de Helsínquia, a esposa de um autor famoso é encontrada morta. Veste um lindo vestido de noite preto e está sentada à cabeceira da mesa da sua sala de jantar, que está posta com toda a formalidade. A particularidade mais inquietante - tem cravado no rosto um sorriso terrível. A princípio, tudo leva a crer tratar-se de um psicopata perturbado. Porém, cada movimento da investigadora Jessica Niemi é previamente conhecido e o criminoso está sempre um passo à sua frente. Um assassino solitário dificilmente o conseguiria fazer.
A tensão aumenta, o passado sombrio de Jessica vem à tona e esta, enquanto tenta desesperadamente evitar uma próxima vítima, vê-se confrontada com os seus próprios demónios. Os corpos empilham-se e ela sabe que, enquanto não detiver o responsável, o pesadelo não terminará.


O Rei em Lisboa, de Jack Higgins
Em julho de 1940, a aterrorizante máquina de guerra de Hitler prepara-se para invadir a Grã-Bretanha. Enquanto todos os focos estão voltados para as fronteiras, Hitler encontra uma oportunidade para realizar uma jogada audaciosa que poderá mudar o curso da guerra. Para tal, decide sequestrar o monarca que abdicara do trono inglês, e utilizá-lo contra um governo britânico cada vez mais em apuros.
Walter Schellenberg, Brigadeführer das SS e major-general da polícia, recebe ordens de Hitler para se encaminhar para Lisboa e raptar o duque e a duquesa de Windsor, na altura alojados na mansão de um conhecido banqueiro no Estoril, depois de terem fugido à ocupação alemã de França. Esta missão vai colocá-lo numa parceria improvável com uma bela americana e com um crescente movimento clandestino antinazi.
Procurado por implacáveis agentes da Gestapo e perseguido através dos caminhos ocultos e mortais de Lisboa, Madrid e Berlim, o duque esbarra com a sua lealdade e com o destino da Grã-Bretanha. Mas quem, de entre os serviços secretos alemães, será audacioso o suficiente para capturar um Rei?

Um Crime em Windsor, de S. J. Bennett
Primavera de 2016, Castelo de Windsor. Na manhã a seguir ao seu jantar de aniversário, a Rainha Isabel II fica chocada ao descobrir que um dos seus hóspedes foi encontrado morto no quarto, com uma corda em volta do pescoço. O MI5 suspeita de crime e a monarca deixa a investigação para os profissionais - até que as suspeitas começam a apontar na direção errada.
Descontente com a condução do caso, a Rainha decide tomar discretamente as rédeas do assunto. Afinal, ela tem vivido uma vida dupla desde a coroação, resolvendo secretamente crimes enquanto cumpre oficialmente os deveres reais. Mas esse segredo pode ser descoberto a qualquer momento agora que a vida dos seus funcionários está em risco. Conseguirá ela, e a sua secretária de confiança, apanhar o assassino antes que ele as envolva na sua teia?
Com habilidade, sagacidade e charme, S. J. Bennett capta o estilo da Rainha Isabel II neste mistério envolvente que retrata Sua Majestade como ela raramente é vista: bondosa, decidida, astuta e, o mais importante, uma grande juíza de caráter.

A história de Pedro e Inês é revisitada pelo escritor romeno Radu Paraschivescu

De Coração Arrancado do Peito deu a conhecer aos leitores romenos a história de Pedro e Inês, pelas mãos de Radu Paraschivescu (n. 1960), escritor que, numa visita a Coimbra, não resistiu a «um dos maiores e mais românticos casais da história da humanidade, a par de Romeu e Julieta ou de Tristão e Isolda».
Agora, este autor de mais de vinte e cinco livros devolve-nos esta história repleta de deliciosos pormenores de um tempo sem tempo em que amar uma aia galega poderia destruir as relações entre países, abalar uma corte, apartar uma família e arrancar corações.

De Coração Arrancado do Peito é uma edição Guerra e Paz com tradução portuguesa a cargo de Corneliu Popa.

Isabel Stilwell está de regresso ao universo da escrita infantil

A escritora Isabel Stilwell já escreveu nove romances sobre oito grandes rainhas e um rei, com mais de 300 mil livros vendidos. Esta autora best-seller de romances históricos apresenta este mês, com a chancela da Editorial Planeta, mais dois livros da coleção dedicada aos leitores mais novos: Isabel de Aragão – A nossa Rainha Santa (com ilustrações de Ana Oliveira) e D. Amélia – A Rainha Que Deixou o Coração em Portugal (que contém ilustrações a cargo de Cátia Vidinhas).
Estes dois livros apaixonantes e divertidos, dedicados aos leitores a partir dos 8 anos, abordam as histórias de duas mulheres fortes e que foram duas das rainhas mais queridas dos portugueses. Chegam às livrarias na próxima semana.

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Pela Livros do Brasil são editados este mês romances de Yukio Mishima e de Cesare Pavese

Publicado em 1969, Neve de Primavera é o primeiro romance da tetralogia «Mar da Fertilidade», testemunho literário do novelista e dramaturgo Yukio Mishima (1925-1970), que morreria após terminar a última peça deste que é o mais monumental retrato do Japão do século XX. A Livros do Brasil recupera este título há largas décadas esgotado em Portugal, numa nova tradução, de Tânia Ganho, e dá continuidade à publicação da obra do autor, depois de Confissões de Uma Máscara, Vida à Venda, O Templo Dourado e O Marinheiro Que Perdeu as Graças do Mar. Ao longo dos próximos anos, serão editados os restantes volumes da tetralogia, sempre com novas traduções.

O Belo Verão é uma história intensa e delicada sobre a perda da inocência e o primeiro amor, narrada por um dos mais talentosos autores italianos do século XX, Cesare Pavese (1908-1950). Escrito na Primavera de 1940, mas publicado apenas em 1949, O Belo Verão (José Lima assinou a tradução) foi distinguido no ano da morte do autor com o Prémio Strega.

terça-feira, 15 de junho de 2021

De F. Scott Fitzgerald, chegam novas traduções de «O Estranho Caso de Benjamin Button» e «Terna É a Noite»

Depois de em Abril deste ano ter feito chegar às livrarias uma nova edição de O Grande Gatsby, a Guerra e Paz Editores volta a prestar tributo ao escritor norte-americano F. Scott Fitzgerald (1896-1940), com a publicação, em novas traduções, de O Estranho Caso de Benjamin Button e Terna É a Noite.
Estas duas obras-primas do escritor norte-americano, que estarão nos escaparates livreiros a partir da próxima terça-feira, retratam problemas que figuram ainda hoje nas sociedades, como o stresse, o alcoolismo e a doença mental.

O Estranho Caso de Benjamin Button (originalmente lançado em 1921) é um conto irónico e admirável, que nos apresenta como seria a vida de trás para a frente. A obra, uma das mais fascinantes ficções curtas de Fitzgerald, foi adaptada ao cinema em 2008 por David Fincher e contou com interpretações de Brad Pitt e de Cate Blanchett.

Romance psicológico com um toque de suspense, Terna É a Noite (1934, data da sua 1.ª publicação) foi o livro ao qual o autor dedicou vários anos da sua vida. Sobre este romance (semi)autobiográfico, Ernest Hemingway disse que foi «o melhor dos seus livros».


Para escrever esta história inspirei-me num comentário de Mark Twain, em que dizia que era uma pena que a melhor parte da vida viesse no início da vida e a pior parte viesse no fim.

Realmente, Benjamin Button é um caso estranho. Ele é um bebé, mas um bebé que fuma charutos, anda de bengala e detesta leite quente. Porquê? Porque anda com o relógio às avessas: nasceu com 70 anos e, aparentemente ao contrário de toda a humanidade, fica cada dia mais novo.



Rosemary Hoyt, jovem estrela de cinema americana, vai de férias com a mãe para a Riviera francesa, onde conhece o casal Dick e Nicole Diver, dois exemplares de graciosidade e sofisticação que circulam com glamour no meio de pessoas extraordinárias. Rosemary entra nesse mundo e a sua admiração pelos Divers transforma-se em algo mais íntimo. Mas Nicole tem um segredo.

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Editora Fábula publica as obras premiadas «Eu Falo Como um Rio» e «Como Ser um Leão»

Dois autores multipremiados abordam de forma delicada um tema difícil através de uma narrativa poética, que apela a leitores de todas as idades.
Baseado na sua própria experiência, Jordan Scott descreve, em Eu Falo Como um Rio, a história de um menino que gagueja. Sydney Smith ilustrou magistralmente este texto poderoso e intimista, o primeiro livro para crianças do poeta canadiano.
Eu acordo todas as manhãs cercado de sons de palavras. E não consigo dizer alguns.
Uma obra para quem se sente diferente, solitário ou incapaz de se integrar.


Ed Vere é um autor britânico multipremiado. Muitos dos seus livros foram bestsellers e considerados livros do ano. Como Ser um Leão foi galardoado com o Oscar’s Book Prize e nomeado para as medalhas Kate Greenaway e Carnegie.
O mundo está cheio de ideias. Grandes, pequenas. Boas, más. Uns pensam uma coisa… outros pensam outra.
Um livro poderoso que nos encoraja a sermos nós mesmos. A empatia, o género, os estereótipos sociais, a aceitação, a inclusão, o bullying, a coragem, a integridade e a amizade são temas presentes no livro.

terça-feira, 8 de junho de 2021

As publicações mais recentes com o carimbo da Kalandraka

Uma nova edição, cartonada e num formato mais pequeno, do álbum com conteúdo autobiográfico que Eric Carle publicou originalmente em 2011.
    Do autor britânico de, entre outros, Escondidas, Como te sentes?, Eu e Tu e Pela floresta, chega-nos um novo título.
    Com ilustrações do vencedor do VII Prémio Internacional Compostela para Álbuns Ilustrados, com Ícaro, e texto do italiano Gianni Rodari, a Kalandraka já fez chegar às livrarias uma obra, recomendada para crianças a partir dos 9 anos, onde destaca-se temas como o absurdo, a imaginação e o humor.
    Um álbum com páginas desdobráveis e com um atractivo formato, que tem como protagonistas dois ratinhos. Dos autores gregos de Uma Última Carta.

 
O Artista que Pintou um Cavalo Azul
de Eric Carle

Este livro é uma homenagem de Eric Carle a Franz Marc (1880-1916), um precursor do expressionismo, cuja obra descobriu por intermédio do seu professor de arte, Herr Krauss, quando o regime nazi proibia a criação e a difusão desta corrente de vanguarda pictórica e cultural. A afamada tela «Cavalo Azul I» daquele pintor alemão serviu-lhe de inspiração para este e para outros dos seus livros, que se destacam pelo seu inconfundível predomímio da cor em todas as suas nuances, tonalidades e texturas possíveis.

Sou um artista e pinto... um cavalo azul e...
Um crocodilo vermelho e... uma vaca amarela...


O artista que pintou um cavalo azul encerra ainda um fundo autobiográfico: Eric Carle retrata-se como um ilustrador que não se cinge estritamente à realidade, mostrando-se antes orgulhoso por executar um estilo característico que o distingue.


Ernesto o Elefante

de Anthony Browne
Ernesto vivia com a mãe e os outros elefantes da manada. Todos os dias caminhavam, comiam e bebiam. À noite, dormiam. Ernesto era feliz assim, mas começava a perguntar-se se não haveria outras coisas na vida além de caminhar, comer, beber e dormir.
Ernesto perde-se na selva e nenhum dos seus habitantes parece disposto a ajudá-lo a voltar para a sua manada de elefantes. Nem o mais forte, o mais feroz ou o mais veloz dos animais faz o mínimo esforço, a não ser ouvi-lo com desdém. Será porém o mais pequeno de todos eles a surpreendê-lo, ao dar-lhe a compreensão e a colaboração de que ele necessita.
Anthony Browne projeta nesta história o caráter intrépido do protagonista, a sua curiosidade, própria da infância; mas também o medo, quando descobre que está só e longe da figura adulta que o protege dos perigos. A falta de empatia por parte daqueles que vai interpelando remete para uma sociedade individualista e insensível aos problemas alheios. Mas as aparências enganam, e aquele que parece o mais débil e insignificante, pode transformar-se no mais valente e generoso, e sem pedir nada em troca.
Com o detalhe que o caracteriza ao longo de uma vasta e prestigiada trajetória, o autor apresenta uma obra repleta de colorido e de grande exotismo cénico, com personagens retratadas de forma exaustiva e expressiva, em sintonia com o leque de emoções que se desprendem ao longo da narrativa.

Agente X.99
Histórias e versos do espaço

de Gianni Rodari e Federico Delicado

Quer saber se é verdade que, durante uma das minhas explorações espaciais, tendo aterrado num planeta selvagem, me fiz passar pelo Deus do Fogo? Não, senhor jornalista, não é verdade. Não gosto de andar por aí a enganar as pessoas, mesmo que se trate de macacos enormes com seis patas, como foi o caso. Dizem coisas muito exageradas sobre as minhas aventuras...
Ao longo de uma entrevista a um jornalista, o Agente X.99 evoca, numa espécie de flashback, as suas rocambolescas memórias e fantásticas missões pelo espaço, enquanto guardião do asteroide homónimo. Em cada episódio desta obra, que representa uma incursão de Gianni Rodari pela ficção científica, abre-se uma porta à reflexão crítica, ao mesmo tempo que se abordam temas como a desoberta, a exploração, o progresso, a natureza, a renovação pedagógica, o totalitarismo ou o fanatismo.

Na Fila para a Arca
de Antonis Papatheodoulou e Iris Samartzi

Dois ratos encontram-se com diferentes pares de animais, a quem ouvem falar da Arca de Noé e da sua história: o anúncio do dilúvio, a inundação do planeta, a construção da embarcação… E os ratitos lá vão avançando pelo meio de ursos, rinocerontes, girafas, borboletas, pelicanos, crocodilos… cada vez mais confusos, entre a incredulidade e a angústia, sobretudo a partir do instante em começam a cair as primeiras gotas de chuva e até ao momento em que acabam por descobrir o verdadeiro contexto da situação...

Na fila para a Arca é uma homenagem ao teatro onde, com uma boa dose de humor, se joga com os duplos sentidos e com a torrente de sensações provocadas por um simples mal-entendido.


Outros títulos infantis publicados recentemente:
Tancho, de Luciano Lozano
Como Ser um Leão, de Ed Vere

Novos romances históricos sobre coragem e resiliência em tempos de guerra

As Coisas que Não Podemos Dizer, de Kelly Rimmer
Um belíssimo romance histórico sobre coragem e resiliência que tem como pano de fundo o aterrador cenário da ocupação nazi da Polónia durante a Segunda Guerra Mundial.
Intercalando a história da ocupação nazi da Polónia com o ritmo frenético da vida moderna, esta narrativa emotiva e delicadamente trabalhada liga as histórias de duas mulheres numa tapeçaria de perseverança, lealdade, amor e honra.

Uma Nova Esperança para Samuel, de Ruth Druart
Na gare de uma estação ferroviária na paris ocupada, uma mãe sussurra adeus. Parece o fim de uma história. Mas é apenas o começo.
Um livro poderoso sobre o amor, os laços de sangue e de afeto, a resiliência e a coragem quando tudo parece perdido. Uma leitura inesquecível.

A Guerra de Hedy, de Jenny Lecoat
Esta é a história de uma jovem mulher e a luta que travou para sobreviver à ocupação nazi e evitar a deportação. Baseada em factos verídicos, esta é uma história de coragem, amor e esperança numa época em que a crueldade imperou: a Segunda Guerra Mundial.

Clara & Pippo, de Diana Rosie
Um país devastado pela guerra. Dois irmãos separados pelo destino.
Roma é um lugar misterioso aos olhos dos pequenos Clara e Pippo. Acabados de chegar com a mãe à cidade, deixaram para trás uma tragédia familiar e o único lar que haviam conhecido. Juntos, trazem pouco mais do que esperança...