domingo, 5 de outubro de 2025

Novo livro de Ian McEwan entre as publicações recentes da Gradiva

De Ian McEwan, vencedor do prémio Booker e autor de livros como Mel e Estranha SeduçãoO Que Podemos Saber cruza diferentes géneros, repleto de segredos e surpresas; uma exploração imersiva, através do tempo e da história, do que pode ser verdadeiramente conhecido. Este novo romance é uma obra-prima, um tour de force filosófico, uma história de amor sobre pessoas e as palavras que elas deixam para trás, um enredo detectivesco que resgata a nossa actual sensação de catástrofe iminente e imagina um mundo onde nem tudo está completamente perdido.

Sinopse
2014: Num jantar para amigos e colegas próximos, o conceituado poeta Francis Blundy presta homenagem à sua mulher, no aniversário dela, lendo em voz alta um novo poema que lhe dedica: «Uma Coroa para Vivien». Mal sabem os convidados que depois daquele jantar serão várias as gerações a especular sobre a mensagem daquele poema, cujo registo original nunca foi encontrado, permanecendo um mistério. 
2119: Pouco mais de cem anos depois, grande parte do mundo ocidental está submersa pela subida do nível do mar após um acidente nuclear catastrófico. Aqueles que sobrevivem são assombrados pela riqueza de um mundo que se perdeu. No sul inundado do que costumava ser a Inglaterra, Thomas Metcalfe, um solitário investigador, idealiza o início do século XXI enquanto persegue o fantasma de um poema. Thomas sente fascínio por aquelas vidas selvagens e cheias de riscos, enquanto se debruça sobre os arquivos dessa era distante, cativado pelas possibilidades da vida humana. Quando tropeça numa pista que pode levar à descoberta do poema dedicado a Vivien, encontra também uma história de amores entrelaçados e de um crime brutal, que destrói as suas suposições sobre pessoas que julgava conhecer intimamente 


Publicado pela primeira vez em Itália em 1958 e assinado sob o pseudónimo joyceano Dedalus, Filósofos em Liberdade marcou a surpreendente estreia de Umberto Eco num género que o próprio definiu como «ensaio ligeiro». O livro, que pode ser lido como uma hilariante introdução em verso à história da filosofia e também como um jogo para iniciados, teve origem nas caricaturas que Eco desenhava durante as conferências de filosofia que frequentou na sua juventude. A estas caricaturas acrescentou posteriormente os «pequenos poemas» que as acompanham nesta edição. Embora sempre os tenha considerado meros divertimentos, também insistia no seu absoluto rigor científico. 
«Brincar sim, mas seriamente» é o lema do autor no prólogo escrito muitos anos depois para a publicação de um volume já assinado com o seu nome, a que se juntou uma série de textos sobre Marcel Proust, James Joyce e Thomas Mann (por quem sentia uma autêntica devoção), e ainda vários apêndices escritos ao longo de décadas que abordam outras questões, igualmente sérias, com a mesma e quase necessária leveza.
 
 
Assim Nasce Uma Ideia
, de Ana Carvalho e Vítor Cardoso
Tudo isto começou com um acaso, uma conversa que se metamorfoseou em ideia. Uma ideia sobre as ideias. Sobre as suas origens, as suas tribulações, os seus desfechos. Como é que umas pessoas têm ideias boas e outras não? Como é que surgem as ideias que transformam o mundo? Porque é que a aplicação prática de uma ideia é irrelevante durante a sua concepção? Onde, como, e porque é que se tem ideias? O desejo de ter respostas a estas perguntas foi o que originou o nascimento de um repositório online e, agora, deste livro. Queríamos saber como é que colegas no mundo inteiro, desde vencedores de prémios Nobel a alunos de doutoramento, encaram o processo criativo. Queríamos mostrar a quem está a começar que o processo envolve, frequentemente, o fracasso. E que exige um esforço maior, que é o de olhar para uma falha e imaginar que, mais à frente, haverá luz. 
 

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