domingo, 3 de agosto de 2014

Três livros da colecção 'Da Natureza', da Largebooks

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O Santo Decreto
de Yongzheng

Páginas: 128
Editora: Largebooks

Sinopse
O Santo Decreto (Shêng-Yü) foi escrito, inicialmente, pelo célebre imperador Kangxi, o segundo imperador da dinastia Quing, e publicado em 1671. Em 1724, Yongzheng, filho e sucessor de Kangxi, fez um comentário a estes 16 preceitos e publicou-os em forma de declaração, texto que agora publicamos conhecido como O Santo Decreto (texto amplificado) e que se destinava a ser lido em público nas 18 províncias do império. Com um forte pendor pedagógico, encerrando várias referências aos textos clássicos, e ancorado em princípios da doutrina confuciana, trata-se de uma cartilha de preceitos de ordem cívica, social, moral, ética e política, o alicerce para manter a unidade e domínio do império, e um veículo para voltar a enraizar os valores da hierarquia, respeito, filantropia, justiça, sabedoria, obediência como virtudes fundamentais de conduta.

Excerto
«O nosso pai, o imperador Benévolo, por muito tempo observou essa doutrina, e a sua reforma foi completa. As suas virtudes eram tão vastas como o oceano e os seus benefícios encheram o universo; a sua filantropia mantinha milhares e milhares de entes; a sua justiça encaminhava para o bem grande número de povos. Durante 60 anos vestia-se antes do alvorecer, e só pela tarde tomava a sua refeição. O seu maior desejo era que em todo o império fosse exaltada a filantropia, cultivada a civilidade, repelida a baixeza, observada a lealdade, e que todos adquirissem os hábitos de benevolência e de modéstia e gozassem perpetuamente de um governo de paz e tranquilidade. Por isso, publicou, por graça especial, o Santo Decreto contendo 16 máximas, para instruir a vós, soldados e povo da capital e das províncias.»


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A Virtude e o Vicio no Caminho do Homem Perfeito
Texto fundamental de abertura e simplificação da filosofia taoísta
de Zhuang Zi (Chaung Tse)

Páginas: 112
Editora: Largebooks

Sinopse
A filosofia taoista de Zhuang Zi respondia essencialmente à questão: «como se deve viver num mundo de caos e sofrimento?» e a sua resposta foi simplesmente : «libertando-se deles.». Os seus escritos falam de liberdade, pois cada homem é o autor do seu próprio sofrimento e só ele se pode libertar. Para Zhuang Zi a liberdade consiste em considerar a pobreza, a morte e o desgosto tão desejáveis quanto a riqueza, a vida e o prazer. Se existir uma ideia que possa resumir os seus ensinamentos ela é a da liberdade individual. O Homem Perfeito representa a verdadeira ponte entre o Céu e a Terra, ele é o símbolo da completa liberdade, porque é Uno com o Universo, movendo-se através deste.

Excertos
«As nossas palavras voam como flechas, como se soubéssemos o que é certo ou errado. Agarramo-nos teimosamente ao nosso próprio ponto de vista, como se tudo dependesse dele. E, todavia, as nossas opiniões não têm qualquer sentido de permanência: elas são semelhantes ao Outono e ao Inverno, gradualmente passam.»

«Se observarmos todas as coisas à luz do cosmos celestial e não nos importarmos com outras opiniões, poderemos viver tranquilamente os nossos anos. Que quero eu dizer com ver as coisas à luz do cosmos celestial? Assume e aceita o certo e o errado, o ser e o não-ser. Se o certo é efectivamente o certo, não há necessidade de discussão sobre o quanto é diferente do errado. Se o ser é realmente o ser, não haverá necessidade de discussão sobre o quanto é diferente do não-ser. Esquece o tempo, esquece a distinção. Goza o infinito e repousa nele.»


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O caminho do Homem Para uma Via Espiritual
de Confúcio

Páginas: 80
Editora: Largebooks

Sinopse
Se a lenda e a ortodoxia oficial transformaram Confúcio num Sábio, num Profeta, estes diálogos e ensinamentos mostram-nos essencialmente a sua faceta de mestre e educador cuja principal missão é recuperar a ordem social e política que existia nos tempos dos Reis Sábios da mitologia, soberanos humildes e desinteressados, tão pouco sedentos de poder que estavam prontos a abdicar em favor dos que lhes parecessem superiores.
Ora, a arte de governar de Confúcio baseia-se essencialmente num ideal de homem que, elevado a um expoente máximo, deve buscar a realização do Soberano Bem, o ren, algo próximo de qualidades como o altruísmo ou a humanidade, no fundo, uma virtude tão rara que Confúcio pensava que ninguém a conseguiria alcançar. Educação como meio de melhoria permanente, ascensão baseada no mérito, autoridade moral, firmeza sem arrogância, conquista do respeito através do exemplo, são alguns dos conceitos-chave que Confúcio nos deixa de uma forma simples, directa, serena, o melhor meio de fazer entrar nos corações as grandes verdades e despertar as almas para o caminho da sabedoria espiritual.
Da mesma colecção ('Da Natureza'): Ideia do Tao Te King, de Lao Tsé


Outras obras publicadas pela Largebooks, ver aqui.


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